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Thursday, March 31, 2022

Mulher descobre câncer pela unha; quando ela pode indicar algum problema? - VivaBem

Uma tiktoker norte-americana disse aos seus seguidores que depois de conviver por 10 anos com uma mancha escura na unha do polegar, ela descobriu um câncer. Em sua publicação, Maria Sylvia contou que foi uma grande surpresa, já que nunca desconfiou que estava com uma doença incubada por tanto tempo.

Por isso vale o alerta: as alterações nas unhas podem ser até a primeira manifestação de algum problema de saúde e contribuir de forma essencial para o diagnóstico precoce. Uma mancha branca aqui, uma parte mais escura ali, ondulações, tudo isso pode ser sinal de doenças ou de predisposição genética para algumas condições, como problemas no fígado, nos pulmões e no coração.

"A unha é um reflexo de como a gente está por dentro", explica Máira De Magalhães Mariano Astur, dermatologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Mas não precisa se desesperar com qualquer manchinha, já que muitas anomalias nas unhas são inofensivas. Por isso, na dúvida, é importante sempre consultar um médico dermatologista.

A seguir veja como identificar que algo pode estar errado com a saúde por meio do aspecto das unhas:

Unhas claras

Em excesso, as unhas claras podem indicar doenças nutricionais e endócrinas, relacionadas a falta de nutrientes ou problemas hormonais. A falta de ferro, proteína e biotina, ou mesmo a anemia podem ser a causa.

Unhas esbranquiçadas

Conhecidas como unhas de Terry, podem sugerir traumatismo local, doenças hepáticas, doenças renais, cirrose, insuficiência cardíaca, diabetes, infecção fúngica ou até uma alteração genética. Ou ainda que foram expostas a substâncias químicas. Podem ser também efeito colateral de alguns antibióticos ou de doenças como vitiligo e hanseníase.

Unhas amareladas

Unhas amareladas - Reprodução/Springer Science+Business Media - Reprodução/Springer Science+Business Media

Unhas amareladas

Imagem: Reprodução/Springer Science+Business Media

Podem surgir no contexto de doenças pulmonares, hepáticas, alterações do sistema linfático, psoríase, diabetes, reação medicamentosa e infecção fúngica. Também ocorrem por conta do envelhecimento ou do uso de água oxigenada, esmaltes e tinturas com amônia.

Unhas azuladas

Conhecida como síndrome da unha azul, está associada à exposição química como a condição argiria —uma doença causada por impregnação de sais de prata—; doença de Wilson —doença hereditária do metabolismo do cobre—, ou ainda a doença de Raynaud (doença arterial), além de problemas respiratórios (asma, pneumonia, enfisema pulmonar).

Unhas roxas

Podem sugerir baixo nível de oxigenação, distúrbios da circulação sanguínea e doenças reumatológicas.

Ondulações nas unhas

Ondulação na unha - Reprodução/Springer Science+Business Media - Reprodução/Springer Science+Business Media

Ondulação na unha

Imagem: Reprodução/Springer Science+Business Media

Ocorrem após doenças infecciosas, psoríase, dermatite atópica, lúpus, reação a drogas (como em ciclos de quimioterapia) ou depois de febre. Mas também pode ter a ver com o envelhecimento natural.

Unhas rachadas ou quebradiças

Podem indicar carência de vitaminas, ferro, ácido fólico, desnutrição e doenças endócrinas, problemas na tireoide, como no hipotireoidismo. Também podem estar relacionadas com o uso excessivo de esmalte, unhas postiças, uso de removedores à base de acetona, contato frequente com água e produtos irritantes.

Linhas escuras nas unhas

É chamada de melononíquia, que pode ser uma alteração benigna de cor em pessoas de pele negra ou descendentes de japoneses e hispânicos. Pode ser também manifestação de câncer de pele (melanoma) ou reação a medicamentos retrovirais.

Podem ser na cor marrom, cinza ou preta, que vão da base da unha até o topo, nas unhas das mãos e/ou nas unhas dos pés.

Pele vermelha ao redor das unhas

Sugere uma inflamação. Pode ser devido a traumas mecânicos, ao hábito de remover as cutículas, do contato frequente com água e produtos irritantes, que podem levar à ocorrência de infecções bacterianas e fúngicas no local.

Manchas vermelhas

Podem indicar artrite reumatoide, lúpus, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, intoxicação por monóxido de carbono, tumores benignos, dentre outras patologias.

*Com informações de reportagem publicada em 12/08/2021.

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Wednesday, March 30, 2022

Avanço do Alzheimer pode estar relacionado ao sono durante o dia, diz estudo - Istoé Dinheiro

Crédito: Freepik

Cerca de 1.000 idosos com mais de 81 tiveram o sono monitorado por 14 dias (Crédito: Freepik)

Uma pesquisa realizada pelo Brigham and Women’s Hospital, em Boston (EUA), relacionou o desenvolvimento de Alzheimer em pessoas mais velhas com excesso de cochilos durante o dia e alterações no sono.

O estudo, que foi publicado no jornal da Associação de Alzheimer dos EUA, mostrou que há uma relação entre as duas coisas, já que a doença pode levar o paciente a dormir mais durante o dia e o excesso de sonecas mostraram um aumento das chances do desenvolvimento da doença neurológica.

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 “Nossos resultados não apenas sugerem que cochilos diurnos excessivos podem sinalizar um risco elevado de demência de Alzheimer, mas também mostram que o aumento anual mais rápido de cochilos diurnos pode ser um sinal de deterioração ou progressão clínica desfavorável da doença”, declarou o pesquisador Peng Li, em comunicado. 

A pesquisa foi realizada com mais de 1.000 idosos acima de 81 anos que tiveram seus sonos monitorados por um relógio durante 14 dias. Independentemente de fatores de risco conhecidos para a doença, cochilos diurnos mais longos e mais frequentes foram um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer em homens e mulheres cognitivamente normais. Além disso, os aumentos anuais na duração e frequência dos cochilos foram acelerados à medida que a doença progredia. 

“Nossa esperança é chamar mais atenção para os padrões de sono diurno e a importância de os pacientes observarem se seu horário de sono está mudando ao longo do tempo”, declarou o coautor do estudo Kun Hu.  


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Mancha escura na unha que apareceu há 10 anos era sinal de câncer - Catraca Livre

O relato de uma norte-americana sobre a forma como descobriu um câncer raro viralizou nas redes sociais. Depois de conviver por 10 anos com um risco escuro na unha do polegar, ela começou a se preocupar quando a mancha tornou-se maior e mais escura.

Maria Sylvia conta que se consultou com alguns médicos para descobrir do que se tratava a marca, mas o diagnóstico só veio com uma biópsia feita neste ano. Ela descobriu que tratava-se de um melanoma subungueal, chamado popularmente de câncer de unha.

mancha na unha

O vídeo em que Maria conta sobre a doença teve  mais de 15 milhões de visualizações em duas semanas no TikTok.

“Não tinha nenhum problema e não sentia nenhuma dor, então, pensei que não era nada”, contou ela. “Meu amigo me incentivou a fazer uma biópsia e, no fim de janeiro, descobri que era um caso de melanoma subungueal. Basicamente, isso é um câncer embaixo da unha”, completou.

@invrfoundwaldo

I wish I were joking lol but i have some awesome photos #SmoothLikeNitroPepsi #theadamproject #cancer #darkhumour #fml #myjourney

♬ original sound – kooze

Em outro vídeo, ela atualizou sobre a situação, informando que passou por cirurgia para a retirada da unha e parte do dedo. Segundo ela, os novos resultados de testes revelaram que não havia mais células cancerígenas.

Maria tranquilizou quem teme que uma marca na unha possa ser câncer, mas pediu às pessoas que consultem um médico de qualquer maneira.

“Eu aconselharia você a consultar seu médico, mas na maioria das vezes você provavelmente está bem. Este é um câncer muito raro, muito raro”, disse.

câncer de unha

Crédito: Reprodução/TikTokA norte-americana passou por cirurgia para retirada do câncer

Melanoma de unha

O melanoma de unha é um tipo de câncer raro e representa apenas 1 a 3% de todos os melanomas. Ele pode ser notado pela presença de uma mancha vertical escura que tende a aumentar de tamanho ao longo do tempo, assim como no caso da norte-americana.

Pouco se sabe sobre os fatores de risco desse tipo de câncer, mas acredita-se que esteja diretamente relacionado com fatores genéticos.

O diagnóstico costuma demorar a ser descoberto porque esse tipo de câncer é confundido com hematomas ou infecções fúngicas. Isso acaba implicando em tratamento tardio e complicações.

O tratamento clássico é a retirada da unha e do tecido afetado por meio de cirurgia funcional. Porém, em casos mais avançados, pode ser necessária a amputação do dedo e o tratamento com radio e quimioterapia.

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Beber água ao acordar, ainda em jejum, faz bem para a saúde? - VivaBem

Que beber água é essencial para manter a saúde não é mais novidade para ninguém, mas você sabia que tomar o líquido em jejum, assim que acordar, pode potencializar os benefícios? Mas, atenção: não é para tomar litros neste momento; um ou dois copos já são suficientes.

A adoção desse hábito promove, em primeiro lugar, a reposição da água que foi perdida durante a noite. O fato é que, mesmo enquanto estamos dormindo, nosso organismo não para e acaba consumindo e eliminando bastante líquido —pela transpiração, respiração e outras funções que realiza.

Por isso, ao acordar, o corpo está desidratado, independentemente do quanto foi ingerido de água no dia anterior, e é essencial reabastecê-lo.

Outra razão para beber água em jejum é eliminar as toxinas e outros resíduos que foram produzidos durante a noite. Afinal, como adiantamos, o organismo segue trabalhando na hora do sono e, em consequência disso, produz substâncias que precisam ser dispensadas para que se mantenha em equilíbrio.

E tem mais: o consumo de água logo ao acordar ajuda na produção de novas células musculares e sanguíneas, auxilia no equilíbrio do sistema linfático e promove a limpeza do intestino, fazendo com que os nutrientes provenientes da alimentação sejam absorvidos mais facilmente ao longo do dia.

Tomar água em jejum emagrece?

Quando bebemos água antes do café da manhã, isso ajuda a acelerar o metabolismo, tendo como efeito o aumento da queima calórica durante todo o dia e a diminuição do apetite. Então, de forma indireta o hábito acaba auxiliando, sim, na perda de peso.

Mas é claro que ele sozinho não faz milagre. Não adianta beber água em jejum, ao acordar, e depois comer panqueca com Nutella no café da manhã, hambúrguer no almoço e pizza no jantar. Para emagrecer com saúde, são necessárias várias ações em conjunto, e as principais são a alimentação saudável e prática regular de atividade física.

É preciso criar o hábito

Se você não costuma tomar água assim que acorda, mas deseja introduzir na sua rotina, a dica é começar aos poucos. Isso significa que você deve tomar pequenas quantidades nos primeiros dias e ir aumentando a dose regularmente até que se torne um hábito.

O ideal é sempre optar pela água natural (sem gelo ou gelada). Mas, caso não consiga, dá para acrescentar ingredientes que dão sabor. Por exemplo: limão ou outra fruta, canela e gengibre. Depois de tomar a água em jejum, o café da manhã já está liberado.

Beber água é mais do que matar a sede

Cerca de 70% do corpo humano é composto de água, daí já se vê o quão importante é ingeri-la. Na prática, a boa hidratação vai muito além de matar a sede: ela permite que todas as nossas funções biológicas sejam realizadas com eficiência e proporciona um ambiente propício para a ocorrência de reações químicas e fisiológicas, pois tem ampla capacidade de atuar como solvente de substâncias como aminoácidos, vitaminas e minerais, facilitando a sua utilização pelas células dos órgãos e tecidos.

Dentre as inúmeras funções do líquido estão: regular a temperatura corporal, proteger o coração, garantir o bom funcionamento dos rins e uma melhor circulação sanguínea, auxiliar na digestão, prevenir câimbras, proporcionar energia, atuar na construção e no desenvolvimento dos músculos, aumentar a resistência física e controlar a pressão sanguínea.

Diante disso tudo, quando o consumo de água é insuficiente, todo o organismo é prejudicado e há, inclusive, aumento no risco de surgimento de doenças —estudos científicos mostram uma associação entre o grau de hidratação e problemas como distúrbios urológicos, gastrointestinais, circulatórios e neurológicos.

Quando há falta de água no corpo, são desencadeados alguns sintomas de alerta. Os principais são menos vontade de urinar, diminuição da produção de saliva, tontura, dor de cabeça, dores abdominais e dores articulares, prisão de ventre, cansaço, visão turva e confusão mental.

No longo prazo, as consequências ainda incluem dificuldade para emagrecer, envelhecimento precoce, piora da memória e do raciocínio, pele e olhos ressecados, perda de massa muscular e cicatrização ruim. Nos casos mais graves de desidratação, pode ocorrer alteração do nível de consciência, convulsões e até a morte.

Quanto de água é preciso tomar por dia?

A quantidade de água diária varia de acordo com vários fatores, como peso, idade, estilo de vida, clima do local onde está e hábitos alimentares, mas, de modo geral, o que se recomenda é ingerir cerca de 2 litros diariamente —desde que você não tenha nenhum problema de saúde que exija o controle hídrico.

E é importante salientar duas coisas: que esse volume deve ser distribuído entre manhã, tarde e noite —e não ser consumido todo de uma vez— e que não adianta nada beber água em jejum se no restante do dia o líquido não será consumido. O que é preciso fazer é manter o organismo sempre hidratado.

Uma dica para atingir esse objetivo é deixar uma garrafa d'água por perto e ir bebendo aos poucos. E se você tiver dúvidas sobre se o quanto está tomando está correto, observe seu xixi. Se ele sair amarelo bem clarinho, está tudo bem. Agora, se sair amarelo escuro, aí será preciso aumentar a quantidade.

Fontes: Durval Ribas Filho, nutrólogo, endocrinologista e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Marcelo Trindade, clínico geral da Pró-Saúde, que atua no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, no interior do Pará; e Mário Kehdi Carra, endocrinologista e diretor do Departamento de Obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

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Transtorno bipolar: o que é e qual o melhor tratamento para conviver com essa doença mental - CenárioMT

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Transtorno bipolar: o que é e qual o melhor tratamento para conviver com essa doença mental  CenárioMTVer cobertura completa no Google Notícias
Transtorno bipolar: o que é e qual o melhor tratamento para conviver com essa doença mental - CenárioMT
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Tuesday, March 29, 2022

Transtorno bipolar pode levar pessoas a transar com desconhecidos? - VivaBem

Um laudo elaborado por médicos do Hospital Universitário de Brasília apontou que a mulher flagrada pelo marido durante um ato sexual com um homem em situação de rua passava pela fase de mania psicótica do transtorno bipolar. O relatório descreve que a comerciante apresenta "alucinações auditivas, delírios grandiosos e de temática religiosa, alteração de humor e comportamentos desorganizados e por vezes inadequados".

De acordo com André Dória, psicólogo e coordenador do Programa de Transtorno Bipolar da Holiste Psiquiatria (BA), a fase de mania psicótica, caso o diagnóstico esteja correto, justifica tal comportamento. "Isso não é uma regra, mas quando a pessoa está na fase de mania psicótica, ela fica acelerada, perde o juízo crítico. Então, sim, ela pode se envolver em situações de risco se relacionando sexualmente com desconhecidos", afirma o especialista.

O comportamento de risco, explica o coordenador, é uma característica da fase de mania do transtorno bipolar —por exemplo, quando a pessoa pode gastar e jogar compulsivamente, dirigir em alta velocidade, se expor socialmente, ter alucinações, aceleração de pensamento, alteração de sono, ouvir vozes dizendo o que ela deve fazer, ter delírios de grandeza etc.

"Já tive pacientes com transtorno bipolar que começaram a postar coisas na internet, por exemplo, que não postariam se não tivessem na fase de mania", diz o coordenador. "A exposição social é uma marca desse processo", acrescenta o especialista, lembrando também que nem todo quadro de mania tem sintomas psicóticos.

Para o psicólogo, outro ponto importante a ser dito é sobre a repercussão de casos disseminados na mídia social. Segundo ele, isso tende a prejudicar a recuperação do paciente quando ele recobrar a consciência. "Quando alguém tem um surto ou uma crise, a exposição social ao qual a pessoa acaba sendo submetida é algo que pode ser muito prejudicial para o seu tratamento."

Cuidado para não confundir a doença

O transtorno bipolar (bi= 2 e polar= polos) de humor oscila entre dois polos: a fase depressiva e a fase de mania (euforia e irritação). "Mas, embora eles se apresentem de maneiras e intensidades diferentes, uma fase de mania psicótica é mais grave do que uma fase de mania sem sintomas psicóticos", diz o psicólogo coordenador da Holiste.

Essas euforias podem ter duração de quatro a sete dias, pelo menos. "É um transtorno crônico, que pode ainda ter episódios mistos, caracterizados por sintomas dos dois tipos", completa Carolina Hanna, psiquiatra do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Como reconhecer a doença?

Nos episódios maníacos ocorre euforia, aceleração psíquica, irritação que pode levar a agressividade verbal e/ou física e aumento de energia. Outros sintomas característicos são:

  • Aumento do fluxo de ideias;
  • Não conseguir falar tudo que vem a mente ao mesmo tempo;
  • Não conseguir manter a atenção em um único foco;
  • Fazer várias coisas ao mesmo tempo e não conseguir terminar nenhuma;
  • Autoconfiança e otimismo extremos;
  • Sentimento de poder, influência, inteligência e riqueza;
  • Aumento da libido;
  • Achar-se imbuído de poderes ou dons especiais.

Para ajudar nessa autoavaliação e conseguir identificar a doença, Doris Hupfeld Moreno, do Programa de Transtornos do Humor do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), sugere observar algumas situações bem específicas em sua história de vida:

  • Episódios em que trabalhava horas a fio, mais que o normal;
  • Realizava exercícios físicos mais que o habitual, custando a se cansar;
  • Fases em que gastava mais, bebia mais, sentia maior necessidade de sexo.

"O transtorno bipolar é uma doença que vai e volta. Pode desaparecer espontaneamente por algum tempo, até anos, mas volta. Por isso exige atenção e tratamento contínuo", afirma Moreno.

O tratamento é medicamentoso e psicoterápico. As medicações mais utilizadas são os estabilizadores do humor, especialmente, o carbonato de lítio, que é oferecido na rede pública de saúde.

"Cura é uma palavra que não costumamos usar muito quando se trata de saúde mental, porque a mente é uma questão muito subjetiva, é muito de caso a caso", pondera o coordenador da Holiste.

Além disso, após o primeiro episódio, há um risco de aproximadamente 90% de o paciente ter outro episódio em algum momento de sua vida.

O que fazer em caso de uma crise? Como ajudar outra pessoa?

Procurar atendimento médico para avaliação e tratamento. Em casos de depressão grave com risco de vida, deve-se levar ao pronto-socorro.

Na fase de mania é preciso convencer o paciente a tomar a medicação. Caso ele recuse, deverá ser avaliado uso de medicação injetável e possível internação para estabilização do quadro.

*Com informações de reportagens publicadas em 22/03/2019 e 25/09/2019.

USP realiza pesquisa sobre comportamento sexual

Para entender o comportamento sexual em diversas regiões do mundo, o IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), ao lado de outros 45 países, está realizando um grande estudo sobre o tema. A ideia é examinar diferentes comportamentos sexuais, incluindo aspectos positivos, como a satisfação e o desejo sexual, e os negativos, como os riscos e problemas do funcionamento sexual.

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Como aumentar a testosterona de forma natural? Veja 5 dicas - Extra

A testosterona é o principal hormônio dos homens. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos, juntamente com muitas das mudanças físicas que ocorrem durante a puberdade. No entanto, o hormônio não é exclusivo dos homens. Assim como o estrogênio é encontrado nos homens, as mulheres têm testosterona circulante, mas seus corpos produzem naturalmente cerca de 10 ou 20 vezes menos que o corpo masculino. Ele é produzido não só nos testículos, mas também nos ovários e glândulas supra-renais nas mulheres.

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Esse hormônio impulsiona uma série de importantes características de desenvolvimento, incluindo crescimento muscular e densidade óssea, desejo sexual, pelos faciais e pubianos e a produção de esperma. Nas mulheres, o hormônio está diretamente ligado à produção de massa muscular, manutenção do desejo sexual e regulação do humor.

Devido ao seu papel no crescimento muscular e densidade óssea – alguns dos maiores fatores que contribuem para a força geral – aumentar a testosterona ou suplementar com análogos de testosterona é um método popular de aumentar o desempenho atlético. No entanto, a maioria desses suplementos é ilegal ou apenas disponível legalmente quando prescrito por médicos. Felizmente, os níveis de testosterona variam enormemente dentro do corpo, e existem várias maneiras de estilo de vida e dieta que podem aumentar esses níveis de forma natural e segura.

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Veja 5 dicas de como aumentar a testosterona

Faça atividade física

Muitos estudos já mostraram a relação benéfica entre o exercício físico e o aumento dos níveis de testosterona. No entanto, o mecanismo exato é atualmente desconhecido. Pesquisas sugeriram que a redução do percentual de gordura corporal pode ser um forte impulsionador do aumento do hormônio, o que pode ser a razão pela qual alguns métodos de atividade física têm mais efeito do que outros.

Em um estudo coreano de 2018 feito com homens com disfunção erétil, os pesquisadores descobriram que os melhores métodos para aumentar a testosterona eram reduzir a gordura corporal e melhorar a aptidão cardiovascular por meio da atividade aeróbica. Um ensaio clínico anterior, feito por japoneses em 2017, encontrou resultados semelhantes, com um regime de exercícios aeróbicos de 12 semanas aumentando a testosterona em homens com excesso de peso.

Tenha uma boa noite de sono

Segundo um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, homens que dormem menos de cinco horas por noite têm a produção de testosterona reduzida em cerca de 15%. É durante o sono que o corpo produz grande parte do hormônio.

Evite o estresse

O colesterol é usado na produção de diversos hormônios, dentre eles o cortisol e a testosterona. Quando os níveis de estresse estão elevados, o corpo prioriza a produção de cortisol em detrimento da testosterona, já que ambas possuem a mesma "matéria-prima". Por isso, é importante instituir hábitos que reduzam o estresse para não perder testosterona.

Coma corretamente

Uma dieta nutritiva e equilibrada é o caminho para aumentar a testosterona naturalmente. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Utah encontrou uma correlação positiva entre os níveis de testosterona com a ingestão de gordura saudável, além de manter o peso baixo e comer menos calorias. Comer proteína suficiente também está correlacionado com os níveis gerais do hormônio, e uma ingestão controlada de carboidratos para complementar o treinamento cardiovascular e de resistência também tem um efeito benéfico.

Mantenha bons níveis de vitamina D

Um crescente corpo de evidências mostra fortes ligações entre os níveis de vitamina D e a testosterona circulante. Um estudo de 2010 feito por pesquisadores da Universidade Médica de Graz, na Áustria, comparou um grupo que tomava suplementos de vitamina D e um grupo placebo. Eles encontraram uma correlação significativa do aumento de testosterona naqueles que tomavam vitamina D, enquanto o grupo placebo permaneceu o mesmo.

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Laudo médico aponta "transtorno bipolar" em mulher flagrada com morador de rua, e detalha comportamento dela no hospital - Hugo Gloss - Hugo Gloss

A história do personal trainer que encontrou a esposa tendo relações sexuais com um morador de rua, dentro de um carro, em Planaltina, no Distrito Federal, tem atraído a atenção do Brasil. Desde então, suspeitas de que Sandra Mara teria sido influenciada por seu estado psicológico já haviam circulado. Agora, a informação foi confirmada.

Segundo laudo elaborado por médicos do Hospital Universitário de Brasília, e obtido pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (28), a comerciante de 33 anos demonstra sinais de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”. A mulher está internada há pouco menos de 20 dias, desde que foi flagrada pelo marido, o personal trainer Eduardo Alves de Sousa.

De acordo com Auricelia Vieira de Souza, advogada que representa o casal, o documento foi feito para atender a parâmetros médicos e jurídicos. Nele, consta também a informação de que Sandra, desde que deu entrada no hospital, vem apresentando “alucinações auditivas”, “delírios grandiosos e de temática religiosa”, “hipertimia” (alteração de humor) e “comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”.

No diagnóstico, os médicos detalharam ainda que a mineira demonstra uma tendência a “gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiper-religiosidade”. Auricelia declarou que não há prazo para alta, visto que a cliente ainda “precisa de cuidados de saúde física e mental”. A advogada, entretanto, disse que a doença psiquiátrica de Sandra era desconhecida por Eduardo, que vive com ela há cerca de três anos.

“O Eduardo não tinha conhecimento dos problemas de saúde dela até então. Ele só fica sabendo quando acontece o episódio. Naquele momento, ao encontrá-la, ele percebe que a Sandra, que agia de forma muito diferente, estava em choque. Ela não apresentava mais pensamento organizado. Naquele dia, até então, tinha cumprido todas as suas funções normais como dona de casa e mãe. Levou a filha na escola, foi ao dentista, trabalhou em sua loja de roupas”, afirmou Auricelia.

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Sandra permanece internada (Foto: Reprodução/Instagram)

A profissional, por fim, preferiu não comentar sobre uma possível anexação do laudo, em uma acusação de suposta violência sexual cometida pelo sem-teto, Givaldo Alves: “Seria leviano antecipar qualquer tese. Nós confiamos no trabalho da polícia. É uma análise multidisciplinar. Nossa atuação é humanizada, graças a Deus. Em torno da violência sexual, há uma órbita de teses que podem ser exploradas, um aspecto por si só não pode tratado como palavras ao vento”. A investigação do caso corre em segredo de Justiça.

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"Não dormimos uma noite inteira há seis anos", diz casal que tem três crianças deficientes - Crescer

Um casal que cuida de três crianças deficientes disse que não dorme uma noite inteira há seis anos. Dois dos filhos de Amanda Crawford, 32, e Colin Craig, 30, da Escócia, têm doenças raras e o terceiro está apresentando sintomas.

+ "É uma eterna luta, não por causa delas, mas por elas", diz mãe de trigêmeas com paralisia cerebral

Em um depoimento comovente ao Daily Record, o casal disse que dorme, em média, de 20 a 28 horas por semana — isto é, não mais do que 4 horas por noite. Segundo eles, geralmente são cochilos entre os cuidados, quando Chance, 6, CJ, 4, e Brooke, 2 anos, estão dormindo. “A privação do sono é um assassino para nós”, disse Amanda.

Amanda e Colin com seus três filhos (Foto: Reprodução/Mirror)

Amanda e Colin com seus três filhos (Foto: Reprodução/Mirror)

A mãe conta que desde que o primogênito, Chance, nasceu, ela e o marido ficam acordados a noite toda. E uma vez que eles conseguiram ajustar o tratamento para sua doença rara de armazenamento de glicogênio tipo IX, eles precisavam se refezar para dar-lhe alimentos especializados. Segundo os pais, o menino precisa ser alimentado a cada duas horas entre as 5 ou 6h da manhã até 1h da manhã, e um pequeno atraso pode deixá-lo doente. Já CJ tem hipoglicemia cetótica idiopática, e sua irmã caçula já está com sintomas semelhantes.

Todas as três crianças estão agora em regimes alimentares rigorosos para mantê-los saudáveis. Amada disse que teve que desistir de sua carreira como jornalista e Colin luta para lidar com seu trabalho. Em lágrimas, ela disse: “Não podemos viver assim. Isso não é vida. Estou esgotada, absolutamente esgotada. Não quero mais fazer isso". Sobre prestar assistência à família, o Conselho de Renfrewshire disse: “Continuamos a nos envolver com a família no apoio que recebem”.

Riscos da privação de sono

Ficar sem dormir pode trazer consequências que vão desde mudanças de humor até quadros de psicose. A recomendação geral das agências mundiais de saúde é de 8 a 10 horas de sono diárias, mas o brasileiro descansa, em média, apenas 6,4 horas por dia, segundo a Associação Brasileira do Sono. E a situação é ainda mais preocupante para os pais de recém-nascidos: alguns relatam dormir apenas 2 horas por noite.

De acordo com a Agência Einstein, uma pessoa que ficou 18 horas sem dormir passa a ficar mais lenta e com reflexos comprometidos. O efeito é parecido com o de estar embriagado (o equivalente a uma concentração de 0,05% de álcool no sangue). Já quando o período de privação de sono é de 24 horas, o efeito pode ser comparado à taxa de álcool no sangue de 0,10%, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês). O psiquiatra Adiel Rios explica que a falta crônica de descanso ainda favorece a fadiga, o envelhecimento precoce, queda na imunidade e sonolência durante o dia, além do aumento no risco de desenvolver doenças crônicas, como transtornos psiquiátricos e cardiovasculares.

Dicas para melhorar o sono do bebê

O caso de Amanda e Colin é especial, por se tratarem de três crianças com deficiência. No entanto, a privação de sono não é incomum para os casais que acabaram de ter filhos. Mas como sobreviver à isso se a criança dorme por pouco tempo e logo desperta? Primeiro, é necessário entender que adormecer e despertar não estão sob o seu controle. O que você pode mudar? A maneira como encara a situação. Definir uma rotina é a chave para ajudar seu filho a aprender a dormir durante toda a noite. Mas, vá com calma, lembre-se de que durante os primeiros meses, o horário de sono do bebê ainda será, em grande parte, ditado por seu padrão de alimentação (isso porque, muitas vezes, o bebê acorda para mamar).

No entanto, à medida que crescer, ele vai espaçar os intervalos entre as mamadas e, a partir daí, você poderá estabelecer uma rotina. Assim, atenção aos cochilos durante o dia (geralmente um em cada período), que devem ser curtos e não muito próximos ao final da tarde, para não atrapalhar o sono noturno. Mantenha o ambiente claro, com os sons e movimentos habituais da casa. Já à noite, deixe a iluminação suave e o ambiente calmo para o bebê diferenciar os horários e evite a superestimulação pelo menos 1 hora antes de dormir. É aconselhável que você siga um ritual diário, para que seu filho associe a noite com a hora de dormir. Por exemplo:

- Vista um pijama confortável. Evite agasalhar o bebê mais do que o necessário. Se sentir calor, ele ficará choroso e irritado. Lembre-se: dentro do quarto, seu filho sente tanto calor ou frio quanto você;

- Alimente-o com calma e tranquilidade;

- Leia um livro ou cante uma canção de ninar;

- Diminua a iluminação;

- Coloque-o no berço e dê um beijo de boa noite.

Aos poucos, com paciência e tranquilidade, vá incorporando esse ritual à rotina do seu filho. Com a constância dos hábitos logo, logo ele terá uma ótima noite de sono, e você também.

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"Não dormimos uma noite inteira há seis anos", diz casal que tem três crianças deficientes - Crescer
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Quem teve covid tem propensão a desenvolver 20 problemas de saúde - Catraca Livre

Um estudo publicado na revista Nature Medicine indicou que as pessoas que se recuperaram da covid-19 têm uma probabilidade maior de sofrer de 20 problemas de saúde.

Segundo o estudo, mesmo aqueles que não precisaram ser hospitalizados, estão mais propensas a desenvolver doenças, que podem surgir no prazo de um ano.

Os cientistas chegaram a essa conclusão ao analisarem dados de mais de 11 milhões de norte-americanos, incluindo 154 mil infetados por coronavírus.

doenças covid

Crédito: XH4D/istock Estudo descobre problemas de saúde comuns que podem aparecer no longo prazo em quem teve covid

De acordo com a análise, quem teve covid corre um risco 72% superior de sofrer insuficiência cardíaca após 12 meses. E em cada mil pessoas, cerca de 45 desenvolvem uma destas 20 doenças, alertam os cientistas.

Veja abaixo a lista de doenças que a covid-19 pode desencadear:

AVC;
Acidente isquêmico transitório;
Fibrilhação auricular;
Taquicardia sinusal;
Bradicardia sinusal;
Arritmia ventricular;
Arritmia;
Pericardite;
Miocardite;
Doença cardíaca coronária aguda;
Enfarte do miocárdio;
Cardiopatia isquêmica;
Angina (dor no peito);
Insuficiência cardíaca;
Cardiopatia não-isquêmica;
Parada cardíaca;
Choque cardiogênico;
Embolia pulmonar;
Trombose venosa profunda;
Trombose venosa superficial.

novo tipo de coronavirus

Crédito: Rost-9D/istock Quem teve covid corre um risco 72% superior de sofrer insuficiência cardíaca após 12 meses

Recentemente, um grupo de cientistas encontrou novas evidências que demonstram uma ligação entre a covid-19 e a diabetes. O estudo, que envolveu 35.865 pessoas, revelou que quem esteve infectado pelo coronavírus tem uma probabilidade 28% maior de desenvolver diabetes tipo 2.

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UNA-SUS/UFMG lança 8 novas ofertas - Notícia - UNA-SUS (.gov)

Estão abertas as matrículas para oito cursos oferecidos pela Universidade Federal de Minas Gerais, uma instituição integrante da Rede UNA-SUS (UNA-SUS/UFMG). As qualificações abordam temas como saúde da mulher, malária, propedêutica cardiovascular, medicina rural, alimentação saudável, doenças infectocontagiosas, oftalmologia e o cuidado à pessoa com multimorbidade e polimedicamentos.

Os cursos são livres, gratuitos e têm início imediato. As cargas horárias variam conforme o tema e cabem nas mais diversas rotinas e agendas. As matrículas podem ser realizadas até 28 de novembro de 2022.

Confira!

Para elas: atenção integral à saúde da mulher em situação de violência

O curso tem como objetivo preparar os profissionais da atenção básica para o cuidado da mulher em situação de vulnerabilidade. Para isso, o conteúdo aborda desde as principais bases teórico-metodológicas necessárias para a abordagem da violência em geral e, em especial, da violência contra a mulher; como também o histórico dos movimentos sociais no Brasil e os reflexos destes na sociedade; e, por fim, a legislação pertinente em casos de agressão contra pessoas do sexo feminino.

A oferta conta ainda com o uso de recursos educacionais que envolvem modelagem 3D e animação gráfica para auxiliar na assimilação de alguns conceitos.

Carga horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Propedêutica cardiovascular na Atenção Primária

O curso aborda a propedêutica médica cardiovascular com foco na assistência à pessoa em serviços de atenção primária à saúde.  A partir da revisão semiotécnica do sistema cardiovascular e ancorado na anamnese e no exame físico, a capacitação conduz e fundamenta o raciocínio clínico para a investigação e a avaliação dos sinais e sintomas cardiovasculares epidemiologicamente mais comuns e frequentes. Encontra-se organizado em quatro unidades: hipertensão arterial sistêmica; síncope; dor torácica;  e, insuficiência cardíaca.

Carga horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Malária na Atenção Primária

O objetivo deste curso é sistematizar e ampliar o conhecimento de profissionais de saúde de nível superior que atuam na atenção primária em regiões endêmicas e não endêmicas para malária no Brasil. Dessa forma, espera-se que possam contribuir para a diminuição da morbimortalidade da malária por meio de diagnóstico oportuno e tratamento adequado. 

Carga-horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Medicina Rural

O curso aborda a realidade cultural e de saúde das comunidades rurais, tais como a organização, os fluxos e os recursos disponíveis na rede de atenção à saúde na realidade rural.  Além das condições mais relevantes na Atenção Primária à Saúde em áreas rurais, destacam-se os acidentes ofídicos, a profilaxia de tétano e raiva no ambiente rural, a intoxicação por uso de agrotóxicos, os acidentes com ferramentas e o trauma ocular.

A oferta conta com o uso de vídeo aulas e infográficos, além de casos clínicos com o formato de decisões clínicas, com apresentação em etapas com o intuito de desenvolver a habilidade de fazer diagnóstico e propor a conduta nas condições mais relevantes nas áreas rurais do Brasil.

Carga horária: 45h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Promoção da Alimentação Adequada e Saudável na Atenção Básica - PAAS

O curso aborda o cenário alimentar e nutricional brasileiro, a classificação dos alimentos adotados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, além de aspectos teóricos e reflexivos para o planejamento e execução de ações coletivas de PAAS mais efetivas, considerando o indivíduo, o território e a comunidade.

O objetivo do curso é suprir a demanda de profissionais que buscam por qualificação direcionada para as ações coletivas de promoção da alimentação adequada e saudável no Sistema Único de Saúde (SUS), mas também contribuir de forma dinâmica com o planejamento e o desenvolvimento das ações coletivas nas práticas cotidianas.

Carga horária: 30h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Doenças infectocontagiosas na Atenção Básica à Saúde

Dividido em três unidades, o curso aborda de forma ampla as principais medidas de vigilância e controle de agravos infectocontagiosos, bem como o manejo clínico. A primeira unidade traz a Vigilância na Atenção Básica à Saúde e os sistemas de informação; a segunda se refere às Vigilâncias de agravos selecionados, como dengue, tuberculose, aids, influenza e malária; e a última unidade trata a Abordagem clínica de agravos infectocontagiosos, como Síndrome gripal, hepatites virais, entre outros tópicos.

Apesar de concebido para capacitar o profissional médico, dentro da perspectiva da atenção primária, com destaque especial aos fluxos de serviços e processos de trabalho, a oferta é aberta a demais interessados de outras categorias profissionais.

Carga horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Oftalmologia na Atenção Básica à Saúde

O objetivo do curso é ampliar a capacidade de resolução clínico-oftalmológica na  Atenção Básica à Saúde, apresentar orientações para a organização do serviço e do processo de trabalho profissional, bem como apontar procedimentos para encaminhamento do paciente a níveis secundários e terciários de atenção oftalmológica.

Carga-horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Cuidado à Pessoa com Multimorbidade e Polimedicamentos

O curso busca qualificar médicos para identificar, avaliar e organizar o serviço de saúde para o atendimento e cuidado à pessoa com multimorbidade e polimedicação. 

A ideia é oferecer aos profissionais de saúde ferramentas e subsídios que facilitam o desenvolvimento de habilidades clínicas centradas na identificação, avaliação e definição de planos de cuidados singulares à pessoa com multimorbidade, considerando as características dos serviços de Atenção Básica à Saúde: trabalho em equipe; ações de saúde apropriadas ao cuidado de pessoas com multimorbidade; recursos que auxiliam a avaliação da polifarmácia quanto ao risco de interações medicamentosas e parâmetros para o processo de desprescrição.

Para tanto, o conteúdo foi dividido em três unidades que tratam, respectivamente: da organização dos fluxos e processos de trabalho; do manejo clínico e cuidado integral à pessoa com multimorbidade; e do cuidado à pessoa com polifarmácia.

Carga horária: 45h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Para saber mais sobre esses e outros cursos da UNA-SUS, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/.

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Monday, March 28, 2022

Pacientes seguem sem acesso a medicamento contra atrofia incorporado ao SUS há dez meses - Saúde Estadão

Já se passaram praticamente dez meses desde que o Ministério da Saúde determinou a incorporação do remédio nusinersena ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo 2 - uma doença genética degenerativa que afeta crianças. Contudo, os pacientes continuam sem acesso à medicação. Segundo pacientes e médicos, isso está acontecendo por uma questão meramente burocrática: o ministério não criou ainda o código necessário para que os centros de referência façam a encomenda do remédio.

Como se trata de uma doença degenerativa, o tempo é um fator crucial para o tratamento das crianças, que vão perdendo as funções motoras conforme o problema progride. O remédio é capaz de deter o avanço da enfermidade. 

Segundo o Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (Iname) existem atualmente 1.430 crianças com AME no País; aproximadamente 500 delas com o tipo 2 da doença, esperando pelo medicamento. O tratamento consiste na aplicação de seis ampolas do remédio no primeiro ano; depois, são três ampolas anualmente para o resto da vida. Cada ampola custa R$ 380 mil.

“Como se trata de uma doença degenerativa grave e incapacitante, conforme o tempo vai passando, o paciente vai perdendo funções motoras e, eventualmente, a autonomia”, explicou a presidente do Iname, Juliane Godoi, mãe de André, de 5 anos, que tem AME do tipo 1. “Quanto mais o tempo passa, pior fica a situação: por exemplo, a criança perde o movimento da mão e aí não consegue mais mover a cadeira de rodas sozinha.”

A portaria SCTIE/MS Nº26 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde que determinou a incorporação do medicamento ao SUS foi publicada em 1º de junho do ano passado. Segundo o documento, o Ministério da Saúde tinha um prazo de 180 dias para começar a distribuir o remédio. O ministério já distribui o medicamento para pacientes de AME tipo 1, mais grave.

“Lutamos muito para que o ministério aceitasse incorporar também o tratamento para o tipo 2”, contou Juliane, lembrando que a Iname já enviou ofício ao Ministério da Saúde cobrando uma explicação para a demora, mas não teve ainda retorno. “E agora, com tudo aprovado, as crianças não podem receber o medicamento por conta de um problema burocrático desses, de falta de código.”

O neurologista Edmar Zanoteli, do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, explicou que nenhum dos remédios atualmente disponíveis curam a doença, mas são muito eficientes em deter o avanço do problema.

“Os remédios evitam que o problema continue piorando”, disse Zanoteli. “Por isso, o ideal é que o tratamento comece o mais rapidamente possível, logo no início das manifestações, para que a criança tenha sequelas menores. Entretanto, por uma questão puramente burocrática, pacientes seguem aguardando e, nesse tempo, vão piorando.”

Cada tratamento ou procedimento oferecido pelo SUS conta com um código de identificação, usado pelos hospitais para fazer o pedido. Como o ministério não determinou o código, diz Zanoteli, o sistema não aceita as demandas.

A AME é uma doença rara; afeta aproximadamente um em cada 10 mil bebês nascidos vivos. A doença tem origem na deterioração neuronal e vai provocando o enfraquecimento muscular. Com isso, a criança vai perdendo a capacidade de caminhar, comer, e, em última instância, respirar.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o processo de aquisição do nusinersena “está em andamento e deve ser finalizado nas próximas semanas”. Ainda segundo a pasta, a disponibilização de um medicamento ocorre apenas após a publicação da versão final do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e que o protocolo da AME só foi publicado no Diário Oficial em 31 de janeiro de 2022.

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Entenda quais alimentos dificultam a absorção de nutrientes - Edital Concursos Brasil

Muitos alimentos por mais que sejam saudáveis e benéficos ao metabolismo quando consumidos com outros podem interferir na absorção de seus nutrientes. Deste modo, conhecer quais os alimentos que consumidos em conjunto, são mais bem metabolizados, torna-se fundamental para fazer combinações certas e proporcionar melhor saúde ao organismo.

Veja também: Tomar chá antes de dormir faz mal? O que você precisa saber

O que é biodisponibilidade alimentar?

A biodisponibilidade está relacionada à quantidade de nutrientes que nosso organismo é capaz de absorver e utilizar da melhor forma.



Sabe-se que o corpo humano não consegue absorver todos os nutrientes ingeridos na alimentação. Isto é, parte do que é consumido é eliminado pelo corpo. Existem diversos fatores que interferem na absorção nutricional, entre eles podemos destacar:

  • O tipo de alimento;
  • O estado metabólico da pessoa; 
  • A maneira de cozimento;
  • Se a pessoa faz ou não uso de medicamentos; e 
  • A ingestão de outros alimentos. 

Combinações que dificultam a absorção de nutrientes

Alimentos fontes de ferro versus alimentos fontes de cálcio

São grupos alimentares que competem entre si pela absorção. Têm os mesmos receptores intestinais, por isso possuem menor biodisponibilidade.

Tem pessoas que adoram uma salada de rúcula com queijo, porém, pelo fato de o queijo conter cálcio e a rúcula ser fonte de ferro causa uma dificuldade na absorção dos micronutrientes.

Cálcio versus Xantinas

As xantinas são elementos formados pela junção de cafeína, teofilina e teobromina, que dificultam a absorção de cálcio. Percebe-se que o clássico café com leite não é uma combinação em que poderemos nos beneficiar completamente dos nutrientes.



Outra mistura comum, porém, não adequada é chocolate com leite, pois o chocolate possui teobromina que não tem biodisponibilidade com o cálcio. E tomar leite com chá que possui teofilina não é o ideal.

Zinco versus cobre

Consumir alimentos fontes de zinco como a carne bovina em conjunto com alimentos fontes de cobre como o fígado, por exemplo, não é interessante. Alimentos com excesso de zinco fazem com que diminua o potencial de absorção de ferro.

Isso acontece porque o zinco tem melhor síntese de uma proteína com mais afinidade de associar-se com o cobre, que bloqueia a absorção.

Ferro versus Zinco

Comer alimentos ricos em ferro junto com alimentos ricos em zinco influencia a biodisponibilidade desses micronutrientes, pois competem entre si na absorção. Logo, comer feijão, que tem ferro, junto com ovo que é fonte de zinco, não é tão benéfico quanto pensávamos.



Vitamina C versus Cobre

Consumir vitamina C em excesso diminui o potencial de absorção do cobre, já que a vitamina C ajuda a eliminar o cobre do organismo. Por consequência, consumir oleaginosas junto com um suco de laranja, por exemplo, não torna o cobre presente nas oleaginosas com potencial de ser absorvido pelo metabolismo.

Taninos, polifenóis versus Ferro, Zinco, Cobre

Alimentos fontes em taninos diminuem a absorção do ferro, zinco e cobre.  Portanto, tomar vinho acompanhado por carnes, ovos ou leguminosas não é ideal, porque afeta a absorção dos minerais.

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Menina de 4 anos tem doença rara e volta a agir como um bebê recém-nascido - Crescer

Lexie, 4 anos, estava crescendo normalmente e já tinha conquistado, no tempo esperado, os principais marcos de desenvolvimento: aprendeu a sentar, engatinhar, andar, deixou as fraldas… No entanto, tudo mudou há sete meses, quando ela teve uma doença misteriosa que a deixou 117 dias internada e fez com que ela voltasse a agir como um bebê recém-nascido, segundo seus pais.

+ Jornalista acorda e descobre que perdeu 20 anos de memórias: "Não me lembrava do aniversário dos meus filhos"

Lexie teve uma doença misteriosa e perdeu a capacidade de andar e se alimentar sozinha, como um bebê (Foto: Reprodução/ Daily Record)

Lexie teve uma doença misteriosa e perdeu a capacidade de andar e se alimentar sozinha, como um bebê (Foto: Reprodução/ Daily Record)

A família, de Inverness, na Escócia, contou ao jornal Daily Record que tudo começou quando a menina começou a vomitar e a ter convulsões. Os médicos disseram que os sintomas eram causados por uma infecção viral. No entanto, apesar dos tratamentos, ela só piorava e entrou em coma por sete dias. Dois meses depois de muitas investigações, eles concluíram que a menina tinha uma inflamação rara no cérebro, chamada encefalomielite disseminada aguda (ADEM, na sigla em inglês). O problema afeta o sistema nervoso central e pode até causar paralisia.

“Os médicos explicaram que o corpo dela estava lutando contra o vírus e acidentalmente atacou seu cérebro”, disse Mark Forsyth, pai de Lexie. Segundo a família, a menina se tornou uma recém-nascida de novo, sendo incapaz de falar, andar ou comer.

“Como um bebê, ela teve que aprender tudo desde o início novamente. Tivemos que ajudá-la a se levantar, ela não conseguia andar, sentar ou se alimentar. Tivemos que colocar fraldas nela novamente. Mas ela nunca desistiu”, contou sua mãe, Emily Blanaru.

Depois de 117 dias internada e de muita fisioterapia e fonoaudiologia, Lexie e sua família comemoram cada pequena conquista. A pequena ainda usa cadeira de rodas quando precisa percorrer longas distâncias, mas, agora, surpreendeu os médicos porque tem conseguido fazer a caminhada de 10 minutos até a escola. Seus pais tinham medo de que ela nunca mais andasse. Até os médicos ficaram impressionados.

Apesar de todos os cuidados, os especialistas ainda não sabem quando e se Lexie conseguirá se recuperar totalmente. “Temos que esperar para ver. Mas sei que ela é teimosa e nunca desiste”, disse a mãe.

Com tanta bravura, Lexie recebeu até um prêmio de Criança Corajosa do Ano, em sua cidade, na cerimônia Highland Heroes. Quem deu a nomeação à menina foi a orgulhosa avó, Alison Canavan.

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Pós-covid: 51% dos internados têm piora na qualidade de vida, diz estudo - UOL Confere

Um artigo publicado hoje na Revista da SBMT (Sociedade Brasileira de Medicina Tropical) aponta que até 51% dos pacientes que tiveram covid-19 e passaram por internação relatam piora na qualidade de vida após a alta hospitalar.

O levantamento foi conduzido por pesquisadores da UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), que fizeram uma revisão da literatura existente nas seis principais bases de dados científicos da área do mundo.

Eles chegaram à conclusão de que as mulheres e os idosos com comorbidades são os que apresentam percentuais mais elevados de piora na qualidade de vida pós covid-19. O tempo de permanência no hospital e a duração da ventilação mecânica, utilizada nos casos mais graves, também foram pontos que aumentaram as chances de piora na qualidade de vida.

"Outros fatores incluíram a presença e o número de comorbidades, menor capacidade vital forçada, índice de massa corporal elevado, histórico de tabagismo, graduação e desemprego", cita o estudo.

A diferença de repercussão entre os sexos chamou a atenção dos pesquisadores. "Foram os homens que necessitaram mais de hospitalização, apresentavam uma forma clínica mais grave e fatal da doença. Já as mulheres cursavam para uma pior qualidade de vida meses após a alta", explica um dos autores do estudo, o pesquisador da UFVJM Henrique Silveira Costa.

Segundo ele, isso ocorre porque, na maioria das vezes, as mulheres tinham sintomas durante um tempo maior que os homens. "Já em relação à idade, o que a literatura trouxe é que a idade avançada contribui muito para uma recuperação mais lenta da saúde tanto física como saúde mental desses pacientes", aponta.

Mãos dadas, saúde mental, ajuda - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Costa explica ainda que, por conta do estudo ser de revisão da literatura já produzida sobre esses casos, não há como ter um percentual exato das afetadas, por isso, concluíram que até 51% dos hospitalizados tiveram piora na qualidade de vida após a alta.

"O tempo de acompanhamento dos pacientes variou bastante, de 15 dias a 6 meses, o que influencia nos resultados. Temos variáveis que interferem nessa variação além do acompanhamento, como a necessidade de ventilação mecânica, dias de hospitalização", diz.

Segundo Costa, a qualidade de vida foi avaliada por sete questionários diferentes. Um dos estudos usados aponta que 44,1% dos pacientes tiveram problemas físicos e 39,1%, mental. "A gente já esperava uma porcentagem alta pela experiência que tínhamos aqui com o trabalho de residência", diz.

Dados de 2020 a 2022

Ao todo, no conjunto de estudos analisados, 5.225 pacientes pós-covid foram avaliados. De mais de três mil artigos, 24 foram escolhidos —publicados entre 2020 a 2022—, que consideraram aspectos físicos, mentais e sociais dos pacientes.

Segundo os estudos, os pacientes relatam com frequência sintomas como dor, desconforto, ansiedade e depressão. "A qualidade de vida pareceu pior em pacientes internados na UTI [unidade de terapia intensiva], do que na enfermaria", diz o estudo.

"As melhoras na qualidade de vida após a alta hospitalar são independentes da melhora, e parece não haver associação entre a qualidade de vida após a alta hospitalar e a gravidade da doença na admissão hospitalar.
Artigo na SBMT

Hospital das Clínicas da UFMG possui aparelho para avaliar função pulmonar em pacientes pós-covid - Ebserh/Divulgação - Ebserh/Divulgação

Hospital das Clínicas da UFMG possui aparelho para avaliar função pulmonar em pacientes pós-covid

Imagem: Ebserh/Divulgação

O artigo defende que mais estudos em pacientes pós-covid são necessários, e as dores relatadas podem ter múltiplas causas. "A dor pode ser uma consequência de uma infecção viral no sistema neuromuscular periférico ou sistema nervoso central, ou pode ocorrer como resultado de ventilação mecânica, ou pode ser secundária a síndromes", diz o texto.

As dores nas articulações, peito, cefaleia (dor de cabeça) e mialgia (dor muscular) estão entre os sintomas mais citados pelos pacientes pesquisados.

Um dos fatores que também chamou a atenção é como os pacientes apontam o medo de reinfecção e estigma social. Segundo um dos estudos analisados, o medo de reinfecção pela exposição hospitalar e estigma social foi experimentado por 51% e 49% dos doadores de plasma, respectivamente.

"Esses resultados sugerem que não só os aspectos físicos, mas também a saúde mental, ansiedade, depressão e medo de pacientes pós-covid-19 devem ser abordados no acompanhamento pós-alta", ressalta.

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Sunday, March 27, 2022

'Gastei R$ 10 mil tratando candidíase. Ao terminar namoro, problema passou' - Universa

"Postei um vídeo no TikTok mostrando diversas embalagens de pomada para tratamento de candidíase, um tipo de infecção vaginal, vazias, em tom de piada. Dá até para perceber pela escolha do meu áudio. Essa gravação estava há bastante tempo em meus rascunhos, mas nunca pensei em publicá-la. Era algo muito íntimo meu. Nem toda minha família sabia o que eu passei. Agora que o vídeo viralizou, 12 milhões de pessoas viram. E nunca imaginei que tantas meninas também tivessem tido experiências parecidas com a minha.

Fiquei em um relacionamento por cerca de dois anos e, depois de quatro ou cinco meses juntos, comecei a ter candidíase de repetição. Um problema que se estendeu por anos, mas que eu nunca conseguia achar uma solução. Para piorar, a candidíase começou a ser intercalada com uma vaginose, infecção que causa coceira, dor e mal cheiro.

Fui a diversos médicos. Meu desespero era tanto que, após dois meses indo em consultas continuamente, assim que um médico me perguntou o que sentia, desabei a chorar. Estava desesperada. Achava que o problema fosse comigo.

A complicação física estava abalando muito o meu psicológico. Me tornei insegura, tinha problemas para me relacionar. Achava que tinha algo errado com meu organismo.

Minha mãe até levantou a bandeira de que poderia ser meu namorado, mas descartei na hora. Nunca acreditei que pudesse ser algo assim.

Como não tenho plano de saúde, fiz muitas consultas em médicos particulares. E os tratamentos não são baratos. Alguns médicos me disseram que meu namorado também precisava fazer o tratamento junto comigo, e ele fez. Tudo em médicos particulares que eu paguei, para mim e para ele. Achava que ele estava passando por isso por minha culpa, não tinha coragem de dizer que ele precisava pagar.

Depois de um tempo, manter o tratamento na rede particular se tornou insustentável. Meu problema era tão recorrente que chegava a ir ao consultório duas vezes ao mês. Fazendo umas contas rápidas, devo ter gastado mais de R$ 10 mil reais em tratamento em dois anos, cerca de R$ 600 por mês. Chegou um ponto que os remédios não faziam mais efeito, o que me deixava desesperada, e para o meu bolso também estava complicado.

Comecei então o tratamento na rede pública de saúde. Como continuava buscando tratamento a cada 15 dias, e pegando medicamentos frequentemente, não tinha um médico específico que acompanhava meu problema. Era muito rotativo. Por causa da frequência, os médicos levaram meu caso para um grupo geral, para discutir minha situação de saúde. No fim das contas, acabaram me mandando para a terapia. Mais um gasto que não funcionou. Me mandaram também fazer exercício físico, em conjunto com o medicamento. Fui cheia de esperança para a ioga e nada. Tentei medicina alternativa, chás... tudo o que era possível.

É importante deixar claro que eu fiz diversos tipos de exames nesse período, todos tinham resultado normal. E eram frequentes: exame de sangue, colposcopia, papanicolau. Isso me deixava ainda mais angustiada, porque não tinha uma alteração evidente que pudesse ser tratada.

Fazia os tratamentos recomendados, melhorava por quatro ou cinco dias, e os sintomas voltavam.

Até que, em uma Páscoa, descobri que estava sendo traída. Foi nessa hora que minha ficha caiu. Apesar de terminar o nosso relacionamento, continuamos a nos ver eventualmente por mais uns seis meses. Eu tinha esperança que pudéssemos voltar a ficar juntos, mas acabei descobrindo que ele já tinha outra pessoa.

Nunca tive confirmação de que os problemas de saúde que tive eram por conta da traição. Essa certeza só veio quando eu comecei a me relacionar com outra pessoa e, desde então, nunca mais tive nada.

Com meu ex, fazia sexo sem camisinha. Tomava pílula, minha preocupação era engravidar, não previ nenhum tipo de infecção. Confiei a minha saúde a ele porque era meu parceiro fixo, confiava nele. Mesmo com os médicos dizendo que eu precisava usar preservativo, nós não usávamos.

Sei que tive muita sorte porque não porque não peguei uma doença mais séria. Um dos comentários mais curtidos do meu vídeo é o de uma menina que também confiou no namorado, acabou pegando HPV dele, teve 90% do útero comprometido pela doença e achou que nem poderia mais ter filhos. Felizmente ela conseguiu engravidar.

Quando terminamos de vez, não senti mais nada. Nunca mais tive problemas com a minha saúde vaginal. Fiquei aliviada, pois percebi que não tinha nada de errado comigo.

Nem sabia como era ter uma saúde íntima normal. Até meu bolso ficou aliviado. Mas também senti raiva e fiquei com uma sensação de injustiça, porque não há nada que eu possa fazer. A lei até prevê punição para casos de contaminação de doenças , como HIV, mas, para a Justiça, não tenho provas suficientes.

Depois que acabou o nosso relacionamento de vez, não falei mais com ele e nem o confrontei. A nova namorada não permite que eu entre em contato. Enviei algumas mensagens, mas ele não responde. Tinha uma dependência emocional muito grande com ele, sempre fazia tudo para agradá-lo. Demorei muito tempo para superar esse baque e, até hoje, não posso dizer que estou 100%. Fiquei em depressão, não queria sair do quarto, não queria mais me relacionar, era doloroso.

Quando o vídeo viralizou, me senti abraçada por muitas mulheres que também já passaram pelo mesmo. Recebi diversas mensagens no Instagram de meninas falando sobre candidíase recorrente e me perguntando se eu acho que elas estão sendo traídas. Mas não sou médica. A única coisa que posso dizer é: procurem um profissional de saúde, usem camisinha e fiquem atentas aos sinais do relacionamento, não apenas nos físicos".

Giovanna Fernandes, 23, estudante de Relações Internacionais e analista administrativa

O que os médicos dizem

Apesar de a candidíase não ser considerada infecção sexualmente transmissívei, pois sua transmissão não se dá exclusivamente durante o sexo, pode acontecer de, durante a relação, os microorganismos que causam as doenças sejam transmitidos de um parceiro para o outro. Mas isso só acontece no caso de o fungo ser do tipo não albican, mais raro. O tipo albican é o que já está presente no organismo da mulher.

"O problema tem a ver com um desequilíbrio sutil na flora vaginal", afirma a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, ambulatório de sexualidade feminina da UNIFESP (Universidade Federal e São Paulo), e do curso de aprimoramento em disfunções sexuais femininas da mesma instituição. Ela explica que excesso de relação sexual, estresse e queda da imunidade podem levar a esse desequilíbrio.

"Às vezes, a flora demora para se recuperar. Não é culpa dos médicos ou dos tratamentos. Quem tem infecção por repetição tem que ver como está a alimentação, fazer atividade física, não ficar com a calcinha suada e transar com camisinha, por exemplo. Além disso, nosso corpo não está dissociado de nossas emoções", diz Carolina. E o uso de preservativo, para todos os casos, é primordial para se manter a integridade da saúde íntima da mulher.

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Casos de câncer aumentam, e impacto maior é em países com pior índice sociodemográfico - UOL

Os casos de câncer cresceram 26% de 2010 a 2019, quando foram registrados 23,6 milhões novos diagnósticos da doença em todo o mundo, ante 18,7 milhões em 2010. No mesmo período, as mortes causadas por câncer tiveram aumento de 20,9%, passando de 8,29 milhões, em 2010, para dez milhões, em 2019.

Além disso, mais de 250 milhões de anos de vida perdidos por incapacidade (DALY, na sigla em inglês) foram registrados pela doença no mesmo ano, um aumento de 16% em comparação ao início da década. Em 2010, esse número era de 216 milhões.

Os resultados são da análise do Peso Global do Câncer, publicado no fim de 2021, com dados de 204 países e territórios, incluindo o Brasil. O relatório substitui a versão anterior, de 2017, que havia apontado um crescimento de 33% no número de novos casos de 2007 a 2017.

Os cinco principais tipos de câncer reportados, excluindo os cânceres de pele do tipo não melanoma, foram: de pulmão, brônquios e traqueia, correspondendo a 18,3% do total de DALYs relacionados a câncer; colorretal (9,7%); estômago (8,9%); câncer de mama (8,2%); e fígado (5%).

Segundo especialistas, o DALY é o indicador que melhor ilustra como uma doença pode afetar a saúde populacional. Nele, são calculados os anos de vida perdidos pela doença (YLLs, na sigla em inglês), referentes a quantos anos menos de vida um indivíduo teve em relação à expectativa de vida populacional, e os anos convivendo com a doença (YLDs), que pode indicar perda na qualidade de vida.

Além dos dados de novos casos e novas mortes, o estudo avaliou a incidência e a mortalidade em diferentes regiões segundo o índice sociodemográfico (SDI), que reúne dados de escolaridade, renda per capita e quantidade de filhos até os 25 anos.

No estudo, países com SDI elevado registraram pela primeira vez o câncer como a principal causa de DALY na última década, frente às doenças cardiovasculares, que ainda representam globalmente a principal causa de mortalidade. Os países ricos também registraram o maior número de casos globalmente e maior incidência por faixa etária.

Já nos países de SDI médio, apesar de registrarem o maior número absoluto de DALYs relacionados ao câncer e o maior número de mortes, os autores ressaltaram que esses países concentraram também a maior faixa de população na análise.

Por fim, os países com menor SDI, apesar de registrarem os menores índices de incidência e casos de câncer, tiveram o maior aumento proporcional na última década e o maior peso do câncer na mortalidade populacional.

Para o epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Lotufo, assim como outras doenças chamadas não transmissíveis (DNTs), o peso do câncer está associado diretamente aos índices socioeconômicos. "Em São Paulo, há uma diferença entre as mulheres de classe média e alta e as de classes mais baixas em relação à incidência de câncer de colo de útero. As mulheres mais pobres têm uma mortalidade muito elevada desse tipo de câncer", diz.

Na última década, houve também uma mudança significativa na posição dos principais tipos de câncer, com o câncer colorretal subindo de terceira para segunda principal causa de anos perdidos por doença, e o de fígado de sétima para quinta posição. Já o câncer de pulmão permaneceu, assim como nas análises anteriores, como o tipo de câncer mais comum, exceto o câncer de pele do tipo não melanoma.

Segundo a oncologista, cirurgiã de cabeça e pescoço e epidemiologista chefe do departamento de Epidemiologia e Estatística do Hospital A. C. Camargo, Maria Paula Curado, o fato de o câncer número um de casos e mortalidade ainda ser o de pulmão, que tem um fator de risco que pode ser prevenido, preocupa. "Apesar de ter várias políticas públicas para redução do tabagismo, ele continua sendo o câncer mais comum e a principal causa de anos perdidos por incapacidade", diz.

Apesar de os índices terem melhorado em comparação a 2017, especialistas dizem que os novos casos de câncer em todo o mundo devem crescer nos próximos anos devido ao represamento de novos diagnósticos provocado pela pandemia de Covid-19.

Segundo os autores do estudo, é nas regiões mais pobres onde foi registrado o maior crescimento absoluto de casos e mortes relacionados a câncer entre 2010 e 2019, e a tendência de aumento pode levar à previsão de, até 2040, dois terços dos casos globais de câncer serem registrados em países com baixo SDI.

Para Curado, os casos em países de baixo índice sociodemográfico provavelmente estão represados, o que explica essa tendência de aumento até 2040. "Os países chamados em desenvolvimento estão aprendendo agora e adotando novas técnicas de diagnóstico e tratamentos, por isso vai haver um aumento na incidência nos próximos vinte anos", diz.

Em relação às mortes, Lotufo afirma que há dois fatores que explicam esse aumento nos países de baixo SDI da mortalidade quando comparados aos países ricos. "Primeiro, o diagnóstico precoce, que nos países desenvolvidos é muito mais avançado. A outra é a expectativa de vida, que é também mais elevada nesses países. Quanto mais as pessoas vivem, maiores são as chances de descobrirem algum tipo de câncer, mas não necessariamente será a causa de morte delas", explica.

A capacidade do sistema de saúde é outro fator limitante, segundo Curado. "O paciente com câncer hoje em um sistema de saúde público em países de baixo SDI sofre com a demora de exames, de tratamento, de tudo. O sistema ainda é injusto para esses pacientes", afirma.

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