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Sunday, January 15, 2023

Essa é a dieta que você deve seguir para emagrecer em 2023, segundo a ciência - Minha Vida

Estudo comparou cinco dietas diferentes e definiu qual é a mais eficaz para quem quer perder peso a longo prazo

Perder peso ou ter um estilo de vida mais saudável quase sempre estão entre as metas estabelecidas no começo do ano. Mas para que essa resolução seja de fato cumprida, é preciso se manter firme no processo e saber usar as estratégias certas. A dieta é uma delas e existe um tipo que, segundo a ciência, é o mais eficaz para o emagrecimento: a dieta mediterrânea.

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Conhecida por ser um dos padrões alimentares mais saudáveis do mundo, a dieta mediterrânea é caracterizada pelo consumo de alimentos ricos em fibras, vitaminas, proteínas e minerais e, principalmente, gorduras boas, excluindo produtos industrializados. Entre os alimentos que fazem parte dessa alimentação estão peixes, azeite de oliva, oleaginosas, frutas, legumes, grãos integrais, leguminosas, vinho tinto, queijos e iogurtes.

Um novo estudo, publicado no jornal científico Clinical Nutrition ESPEN (European Society for Clinical Nutrition and Metabolism), mostrou que a dieta mediterrânea pode ser a mais eficaz para a perda de peso e para sua manutenção a longo prazo. O trabalho buscou comparar os efeitos dessa dieta a outras quatro estratégias que envolviam o jejum intermitente.

Leia mais: Cardápio de um dia da dieta mediterrânea

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Os pesquisadores, então, recrutaram 360 pessoas, com idades entre 18 e 65 anos, que estavam em sobrepeso ou eram obesas. Por meio de entrevistas, os participantes relataram seus níveis de atividade física, seus hábitos alimentares e suas medidas antropométricas.

Eles foram acompanhados durante 13 semanas e foram divididos em cinco grupos, de forma aleatória, de acordo com a dieta que deveriam seguir no período: dieta mediterrânea; uma semana de dieta seguida por uma semana de folga; jejum intermitente de 18 horas; jejum intermitente de 16 horas e jejum 5:2 (dois dias de ingestão de calorias muito baixas e cinco dias de manutenção).

Os resultados do estudo mostram que os efeitos das cinco dietas na medida antropométrica foram os mesmos. Porém, o que ficou claro é que, a longo prazo, a dieta mediterrânea é a mais eficaz para um emagrecimento saudável.

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A dieta mediterrânea já é conhecida pelos seus inúmeros benefícios para a saúde: melhora a saúde cardiovascular, reduzindo o risco de doenças como hipertensão, infartos e AVC, previne o diabetes, protege a cognição, reduz o risco de câncer e melhora a saúde intestinal.

“Por ter uma base alimentar anti-inflamatória, a dieta mediterrânea auxilia no combate à obesidade e evita problemas como artrite e artrose, além de doenças cardiovasculares”, acrescenta Flávia Ribeiro, nutricionista e professora do curso de Nutrição da UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau), em Recife. É justamente por isso que a dieta é eficaz na perda de peso, enquanto oferece uma série de nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo, segundo a especialista.

O jejum intermitente é famoso por ser um método de emagrecimento eficaz, mas a curto prazo. Isso porque ele estimula o corpo a utilizar os estoques de gordura, fazendo com que a perda de peso aconteça.

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“O jejum intermitente veio, a princípio, da cultura oriental, em que há os jejuns religiosos. Percebeu-se, então, que as pessoas, após o jejum, perdiam bastante peso e, com isso, reduziam os níveis de colesterol e triglicerídeos, bem como diminuíam a taxa de glicose no sangue”, explica Flávia.

Saiba mais: 4 erros mais comuns de quem faz jejum intermitente

Porém, apesar de considerar um ótimo protocolo para emagrecimento, a nutricionista alerta que o jejum intermitente não é para todos. “Tem que ser muito bem pensado e planejado, pois, se as quebras do jejum não forem bem realizadas, não trará benefícios, podendo até ser prejudicial para a saúde”, alerta.

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Isso acontece porque a adaptação ao jejum intermitente pode ser difícil. Além disso, ao final do período da dieta, existe a chance de a pessoa consumir uma alta quantidade de calorias e alimentos não saudáveis após tanto tempo de restrição alimentar, podendo levar ao temido “efeito sanfona”. É por isso que o jejum intermitente é considerado, pelo estudo, eficaz a curto prazo, mas não a longo prazo.

“Meu conselho para quem deseja realizar o jejum intermitente é buscar um nutricionista para que ele possa entender a situação do paciente e, depois, indicar como ele pode fazer a dieta, as janelas de intervalo e como quebrar esse jejum de maneira benéfica”, finaliza Flávia.

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