A SES (Secretaria Estadual de Saúde) descartou a possibilidade de a morte de Graciella Aiko Sakamoto Oshiro, de 45 anos, ter sido causada por reação adversa à vacina contra covid-19.
Graciella faleceu neste domingo (9), no Distrito de Palmeiras, a 136 km da Capital, depois de passar mal e convulsionar duas vezes. Ela estava com a família em uma chácara e pela manhã chegou a reclamar de muitas dores e manchas roxas nas pernas. Ela morreu um dia após o marido completar 47 anos.
A vacina Astrazeneca começou a ser associada a ocorrência de coágulo sanguíneo. e trombose.
De acordo com a Secretaria de Saúde, quem tem pré-disposição a reações graves à vacina da Astrazeneca/Fiocruz costuma apresentar sintomas logo na aplicação da primeira dose. No caso de Graciella, ela teve sintomas como dor de cabeça e dores no corpo, apenas nos primeiros dias depois de receber a segunda dose da vacina e depois passou.
O estado agravou na tarde de ontem, e ela faleceu, dezoito dias depois de se imunizar..
A vítima não tinha comorbidades, mas como era agente de saúde, tomou a primeira dose da vacina no dia 27 de janeiro e a segunda em 22 de abril.
Conforme nota divulgada para a imprensa, a SES está acompanhando caso de perto e aguarda resultado de necropsia. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) também informou que vai investigar o caso através do setor de imunização.
Segundo a assessoria de comunicação do órgão estadual, a morte também não tem relação com a covid-19, mas outros vírus respiratórios estão sendo investigados. Uma bateria de exames deve ser realizada para esclarecer a morte de Graciella antes da liberação do corpo para o sepultamento.
Secretaria de Saúde descarta reação a vacina como causa de morte de mulher - Campo Grande News
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