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Sunday, July 31, 2022

Taise Spolti - 3 alimentos que você tem em casa, mas não devia, porque fazem mal à saúde - VivaBem

É muito comum que, ao conversar com pessoas sobre alimentação, dietas, controle alimentar, escutemos frases como: "Mas eu adoro esse alimento, não vou deixar de comer só para emagrecer" ou "Nossa, eu não sabia que isso fazia mal para mim" e até "Comprei esse alimento achando que ia me ajudar, mas então só me faz mal".

São situações de embate interno, nas quais descobrimos que determinados alimentos dos quais tanto gostamos, comemos desde a infância ou simplesmente compramos para celebrar momentos especiais são coadjuvantes no aparecimento de inúmeras doenças ou, no menor dos casos, atrapalham no resultado que se busca na academia.

Seria bem simples se, dos três alimentos que lhe vêm à mente, eu dissesse: sal, açúcar e álcool. Mas não. Esses três itens já possuem em sua estampa o risco do abuso.

É negligência dizer que você não sabia que sal de cozinha em excesso lhe faz mal ou que não achava que o consumo de açúcar de mesa tivesse relação com o diabetes, ou então que a cerveja de todo dia não aumentasse sua resistência à insulina. Negligência? Sim, pois hoje em dia todos os veículos de mídia e informação, televisão, internet, jornais, revistas, até panfletos, folders e banners em todo canto do mundo afirmam isso. Sendo assim, se você recebe essa informação, já sabe o que faz mal à sua saúde e continua fazendo, você está negligenciando sua própria saúde e a dos demais que atinge, como filhos, cônjuges etc.

Mas os alimentos escondidos que vou citar são aqueles que passam despercebidos até por quem está de dieta ou quem possui alguma patologia preexistente, pois são itens mascarados, alimentos que podem até ter cara de bonzinhos, mas são inimigos da sua saúde:

Caldo temperado em pó light/diet/de baixo sódio

Todos vêm com essa estampa. Mesmo em cores clarinhas, verde e com uma embalagem amigável, induzindo você a acreditar que todos os vegetais, legumes, feijão e arroz integral que você fizer, dentro da sua dieta ou não, irão ficar mais saborosos e você conseguirá seguir o que o médico e nutricionista solicitaram: alimentar-se de forma mais saudável.

Esses caldos prontos, que você compra em pacotinho ou tabletes e que fornecem um sabor temperado "especial", mesmo que sejam vendidos com o slogan de baixo sódio, sem açúcar, sem sal etc., são puramente condimentos químicos com aditivos para conferir sabor e possuem na sua composição maltodextrina e açúcar.

A maltodextrina é um açúcar com nome diferente, e para diabéticos, consumir alimentos com esse item, em pequenas porções ao longo do dia e em diferentes momentos, sem saber que está comendo açúcar, é um perigo. Além dos açúcares, esses alimentos contêm conservantes, corantes e aromatizantes, que conferem aquele "cheirinho de comida boa".

Esses condimentos prontos, usados uma vez ao mês, por assim dizer, não seria o problema, certo? O grande ponto é que muitas famílias usam todos os dias, em todo preparo de feijão, de arroz, mesmo quando há a busca pelo arroz integral, também usam em carnes, sopas e todo preparo quente que há em seus almoços e jantares. Ou seja, o consumo é alto e frequente.

São itens mascarados que estão associados a inflamações, alergias, descompensação da glicemia e pressão arterial. E lembrando: esse é o mesmo tipo de condimento que está no saquinho do seu macarrão instantâneo!

Peito de peru (está no grupo: presunto, mortadela, salsicha, salame, salame fatiado, salamito, linguiça)

As carnes embutidas, preste atenção, embutidos e não carnes in natura, são também alimentos ricos nos mesmos condimentos citados anteriormente, porém pior, pois contêm também alto teor de nitritos e nitratos. Essas substâncias são potencialmente cancerígenas e se acumulam no nosso organismo, sendo convertidas em outros componentes que causam inflamação, alergias e infecções de recorrência, pela alta exposição aos agentes inflamatórios que deixam nosso sistema imunológico enfraquecido.

Possuem também a cara de bonzinhos, e por isso coloquei o peito de peru como o nome primário do grupo, pois se disfarça de carne magra, mas possui um alto teor de gordura saturada, nitritos, nitratos, corantes e muitos aditivos químicos. Fora que o teor de maltodextrina e amido também está bastante presente, servindo para dar volume ao produto, além de sabor, consistência e emulsão.

Margarina

Tudo bem que com o passar do tempo a margarina foi passando por uma transformação. Foi-se adicionando na receita ômega 3 e tentando mascarar o produto com cara de mais saudável. Mas o produto em si não convence.

A margarina é o resultado de um processo altamente industrializado, sendo assim, um alimento ultraprocessado. Ela é uma mistura de óleos vegetais que passam pelo processo de hidrogenação, com adição de líquidos hidrogenados, e isso resulta em uma solidificação e estabilização da gordura. Basicamente, o que se obtém desse processo é gordura hidrogenada pura, somada à gordura saturada, e a gordura hidrogenada é o que conhecemos como gordura trans.

A gordura trans não tem limite seguro de consumo diário, não se estabeleceu segurança no consumo para crianças, e já se sabe, pela literatura, que gordura trans é um dos maiores causadores de alterações metabólicas, associação com distúrbios metabólicos e hormonais, maior risco de câncer, doenças cardiovasculares, dislipidemias, infarto e outras condições. O seu alto consumo é diretamente relacionado a doenças crônicas não transmissíveis e, sim, o fato de você consumir diariamente pode comprometer todo o restante dos seus hábitos, mesmo que saudáveis —suas células e o seu organismo ainda assim receberão uma dosagem contínua de gordura trans diariamente.

O seu consumo realmente deve ser evitado. E, claro, somado a isso, sabemos que geralmente o consumo da margarina vem acompanhado de pães, embutidos como os citados no tópico acima, e também é um produto com sódio adicionado, além de conservantes e corante, muitas vezes corante sintético, para que possa se assemelhar ao tom, sabor e aroma da manteiga.

Fique de olho na redução do consumo desses itens. Se tem algum (ou alguns) em casa, opte sempre por opções mais saudáveis, menos industrializadas, e vá limpando sua rotina, adicionando mais fibras, mais frutas, mais vegetais, para garantir que o seu paladar se acostume com o sabor do alimento como deve ser, em receitas limpas, sem aditivos que mascaram o sabor do alimento in natura.

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Estes são os conselhos de saúde da sua avó recomendados por médicos - Edital Concursos Brasil

Quem nunca recorreu à sabedoria dos mais velhos para descobrir a solução de alguma situação? Quando estamos com algum problema que afeta a saúde, perguntar para mãe ou avó qual a sugestão pode ser a melhor alternativa, pois quase sempre nos recomendaram algum tratamento ou orientação baseada em seus conhecimentos e experiências de vida.

Veja também: A verdade sobre o chá matador do diabetes: tem mesmo poder de cura?

Remédios caseiros, então, parecem possuir um manual farmacêutico, cheio de receitas, por incrível que pareça, muitas delas, sem comprovação científica, mas funcionam.



Conselhos de saúde da sua avó que funcionam e você pode acreditar

Chá de boldo ajuda na digestão

O boldo é uma erva comprovadamente benéfica para melhorar a digestão. Caracterizada pelo forte sabor amargo, mas eficaz para tratar problemas de má digestão.

De acordo com médicos, o chá de boldo funciona como diurético, reduzindo a acidez gástrica, indicado para quem tem esteatose hepática (gordura no fígado).

Batata crua para amenizar azia

Se sua avó recomendava comer batata crua para aliviar a azia, saiba que ela tinha razão, pois funciona mesmo. A batata também diminui dores no estômago, além de aliviar enxaquecas. Para o neurologista Paulo Nakano Frisa, a batata crua gelada pode ser usada sem contra indicações.

Vale destacar que além da batata, podemos contar com outros alimentos que possuem propriedades medicinais para reduzir o PH gástrico, como a maçã, banana e melão.

Usar açúcar para curar feridas

Pode parecer loucura, mas se a sua avó recomendou usar açúcar para acelerar a cicatrização de machucados, saiba que ela sabia o que estava falando. 

A dermatologista Ana Célia Xavier, que trabalha no Hospital São Camilo, em São Paulo, afirma que usar esse elemento pode produzir um efeito benéfico em machucados. Pois o açúcar, principalmente o cristal, ajuda a absorver a umidade e reduzir a proliferação de bactérias.   

Tomar chá de casca de cebola para resfriados

O chá feito a partir das cascas de cebola e alho são eficazes para diminuir os efeitos de gripes e resfriados. Fica fácil de entender, pois nas cascas estão presentes muitas propriedades nutricionais deste alimento.

Ou seja, tomando chá de cascas de cebola se beneficiará dos seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, além de suas propriedades analgésicas, antivirais, vasodilatadoras e suas vitaminas e minerais.

Tomar canja de galinha

É um ótimo fortificante do corpo, principalmente após se recuperar de processos infecciosos. Quando o frango é cozido há a liberação de uma substância que estimula a expectoração de líquidos nos pulmões.

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Criança pode comer chocolate? - Crescer

Uma pergunta muito comum no meu consultório é: posso ter chocolate em casa? Ou é melhor não ter para evitar que as crianças comam?

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças de até 2 anos de idade não consumam açúcares, pois podem comprometer a saúde da criança e seus hábitos alimentares. Mas para as crianças maiores de 2 anos, é possível comer chocolates com moderação, sem que prejudique os hábitos e a alimentação saudável deles.

Criança com boca suja de chocolate (Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

(Foto: Karolina Grabowska/Pexels)

E a minha resposta para a pergunta se pode ou não ter chocolate em casa é:

Pode! Mas nunca mais do que frutas e legumes! Quanto mais a criança for exposta a chocolate, mais ela vai querer! Pois o nosso cérebro foi feito para gostar de alimentos muito calóricos. Dessa forma, a família tem um papel essencial: incentivar uma alimentação equilibrada e variada por meio do próprio exemplo.

Lembre-se: chocolate não é refeição! Por isso, pequenas quantidades não tem problema desde que não atrapalhe as outras refeições.

Minha dica é: ofereça chocolate para criança sempre após ela ter feito uma refeição completa! Mas sem tabus ou como recompensa. Ou seja, não faça do chocolate um prêmio ou algo proibido que deve ser comido apenas se a criança merecer ou se comportar ou comer tudo. Tenha naturalidade ao comer um chocolate e mostre para a criança que este é um alimento como outro qualquer (mas que é algo não essencial que deve ser consumido com moderação).

Estudos mostram que quanto mais a gente restringe e esconde guloseimas, mais as crianças podem desenvolver comportamentos de compulsão e fissura com doces! E por outro lado, se for liberado o consumo de alimentos muito palatáveis, isso pode mudar o paladar a criança e atrapalhar na hora de comer coisas mais saudáveis ! Então, no caso do chocolate, temos sempre que lembrar das seguintes palavras: moderação, naturalidade e equilíbrio!

Brownie é um doce muito especial né? Não tem quem não goste! O brownie da receita abaixo é livre de ingredientes de origem animal, e pode ser adaptado para crianças que tenham restrição com glúten também. Forma casquinha, é molhadinho e muito fácil de fazer:

Receita de brownie (Foto: Arquivo pessoal)

Receita de brownie (Foto: Arquivo pessoal)

Ingredientes:

1 e 1/2 xícara de farinha de trigo ou farinha sem glúten
1/2 xícara de açúcar demerara
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de cacau em pó
1 colher de chá de extrato de baunilha
1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio Pitada de sal
3/4 de xícara de água
1/2 xícara de óleo
1/2 xícara de gotas de chocolate 70%
Pasta de amendoim ou oleaginosas ou gotas de chocolate ou nuts para decorar (opcional)

Modo de preparo:

1. Pré aqueça o forno a 250ºC e unte uma assadeira pequena

2. Em uma tigela grande, misture todos os ingredientes secos exceto o açúcar.

3. Em outro recipiente, misture a água, o extrato de baunilha e o açúcar por uns 5 minutos para que os cristais de dissolvam.

4. Adicione essa mistura líquida à mistura seca e junte também o óleo. Misture bem com um fouet até obter uma massa espessa. Por fim, adicione as gotas de chocolate e misture para incorporar.

5. Despeje a massa na assadeira, ajeitando com uma espátula. Decore como preferir.

6. Asse por 15 a 18 minutos a 250ºC, fazendo o teste do palito. Atenção: o palito deve sair um pouco sujo, mas não muito! Se a massa ainda estiver muito úmida, deixe por mais 5 minutos.

7. Retire do forno, espere esfriar para cortar e, então, é só se deliciar com a criançada!

Receita da Caroline Ahrens Ortolan
Bióloga - UFPR
Especialista em Gestão Ambiental - UFPR
Professora de Biologia
Acadêmica de Medicina - UFPR
Faz parte do projeto Médicos na Cozinha

Paula Pires é especialista em Endocrinologia Pediátrica, membro da Endocrine Society, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Também é idealizadora d (Foto: Arquivo pessoal)

Paula Pires é especialista em Endocrinologia Pediátrica, membro da Endocrine Society, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Também é idealizadora d (Foto: Arquivo pessoal)

Quer falar com a colunista? Escreva para: crescer@edglobo.com.br

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Friday, July 29, 2022

Ministério da Saúde confirma 1ª morte por varíola dos macacos no Brasil - UOL Confere

O Ministério da Saúde confirmou hoje a primeira morte por varíola dos macacos no país, em Minas Gerais.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, um homem de 41 anos, natural de Uberlândia (MG), morreu em um hospital de Belo Horizonte ontem (28). Ainda segundo a secretaria, o paciente estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clínicas graves.

Apenas cinco pessoas morreram pela doença em todo o mundo durante o surto atual, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgados ontem. A entidade ainda não se manifestou sobre a vítima no Brasil.

De acordo com o boletim mais recente do ministério, 1.066 casos da doença foram registrados no país, a maioria em São Paulo e no Rio de Janeiro. O ministério está tratando a doença como surto, o primeiro estágio da evolução de contágio, antes de epidemia e pandemia. O surto acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica, maior que o esperado pelas autoridades.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que a pasta entendeu que precisava aumentar o nível de alerta para a doença. "Os primeiros casos eram importados, tinham clara relação com viagens a países com surto ativo, mas hoje no Brasil, temos transmissão comunitária. Aí a grande importância das pessoas, ao sentirem qualquer sintoma, procurarem uma Unidade Básica de Saúde", afirmou.

O Ministério disse ontem que montará um grupo para coordenar a resposta, com a participação de várias instituições de saúde, como o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a Opas, braço da OMS nas Américas.

Ainda não há vacina disponível para a doença no país, mas a pasta diz que negocia a compra. "A pasta tem buscado as alternativas céleres para aquisição da vacina e articulado com a OPAS/OMS as tratativas para aquisição do imunizante. Dessa forma, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) poderá definir a melhor estratégia de imunização para o Brasil", afirmou em nota.

Veja o número de casos por estado:

  • São Paulo: 823
  • Rio de Janeiro: 124
  • Minas Gerais: 44
  • Paraná: 21
  • Distrito Federal: 15
  • Goiás: 13
  • Bahia: 5
  • Ceará: 4
  • Santa Catarina: 4
  • Rio Grande do Sul: 4
  • Pernambuco: 3
  • Rio Grande do Norte: 2
  • Espírito Santo: 2
  • Tocantins: 1
  • Acre: 1

Quais os sintomas da varíola dos macacos?

A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe.

Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem lesões na pele, que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. Elas vêm acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios

Vale ressaltar que uma pessoa é contagiosa até que todas as cascas caiam —as casquinhas contêm material viral infeccioso— e que a pele esteja completamente cicatrizada.

De acordo com a OMS, até o momento, apenas 10% dos pacientes tiveram de ser internados por causa da doença e já são mais de 18 mil casos registrados no planeta.

Como é a transmissão da varíola dos macacos?

A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.

A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluidos das lesões do paciente infectado —isso inclui contato a pele ou material que teve contato com a pele, por exemplo as toalhas ou lençóis usados por alguém doente.

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Varíola do macaco: entenda como ocorre a transmissão e saiba o que fazer para se prevenir - R7

Resumindo a Notícia

À medida que aumentam os casos de varíola do macaco — monkeypox, em inglês  no Brasil, cresce também a preocupação das pessoas sobre como se proteger da doença. As comparações com a Covid-19 são inevitáveis, embora especialistas ressaltem que este vírus não se comporta da mesma forma que o coronavírus. 

A varíola do macaco é uma doença causada pelo vírus monkeypox que, embora circule entre animais, também pode ser transmitido entre humanos.

A forma de transmissão clássica, observada antes do surto atual em países da África onde a doença é endêmica, sempre envolveu contato próximo, de pele ou com grandes gotículas de secreção respiratória.

Fora da África, sempre ficou restrita a poucos casos entre pessoas que viviam na mesma casa. Este já é o maior surto da doença na história — os primeiros casos foram detectados no começo de maio, no Reino Unido e na Espanha.

Atualmente, o padrão de transmissão está associado com atividade sexual (95% dos casos), conforme mostrou um estudo publicado na semana passada no The New England Journal of Medicine conduzido em 16 países.

Os pesquisadores mostraram que, no momento, os casos da doença se concentram em homens que fazem sexo com homens, mas qualquer pessoa está sujeita a pegá-la.

Isso se deve à "baixa imunidade global aos orthopoxvirus [família do monkeypox] e ao aumento de indivíduos suscetíveis", afirmou em entrevista coletiva, na quarta-feira (27), a líder técnica de varíola do macaco da OMS (Organização Mundial da Saúde), Rosamund Lewis.

A agência sanitária confirmou pela primeira vez que a doença pode ser classificada como sexualmente transmissível

Transmissão

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos resume as principais formas de transmissão do vírus.

• Contato direto com as lesões de pele de uma pessoa infectada ou com fluidos corporais.

• Secreções respiratórias durante contato prolongado, face a face, ou durante contato íntimo, como beijo, carinho ou sexo.

• Tocar em itens (como roupas ou lençóis) que foram usados por alguém com a doença.

Como se proteger

Sendo o contato sexual a principal forma de infecção pelo vírus monkeypox neste momento, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a importância da proteção individual.

"A melhor forma de fazer isso [frear a taxa de transmissão] é reduzir o risco de exposição. Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros."

O chefe da OMS deu três recomendações comportamentais:

• Reduzir o número de parceiros sexuais.

• Reconsiderar ter novos parceiros sexuais neste momento.

• Trocar contatos com parceiros sexuais — em caso de detecção da doença, isso facilita o rastreamento.

"É uma doença que se transmite por contato próximo, existem outros modos de transmissão, não só o contato sexual, existe o contato pele a pele e de mucosas. É importante que qualquer pessoa que tenha varíola do macaco se isole para proteger as pessoas com quem convive", acrescentou Rosamund.

Como forma de evitar a doença, o CDC dá as seguintes orientações:

• Não ter contato de pele com pessoas que tenham erupções cutâneas que se pareçam com as de varíola do macaco (algumas podem se parecer com espinhas).

• Não beijar, abraçar nem ter relações sexuais com pessoas que estejam com a doença, mesmo que seja suspeita.

• Não compartilhar objetos, como talheres e roupas de cama, com pessoas que estejam com varíola do macaco.

Adicionalmente, especialistas ouvidos pela emissora de TV NBC Chicago recomendam, por exemplo, evitar o compartilhamento de copos de bebidas, cigarros e vapers em festas.

Indivíduos com diagnóstico confirmado ou suspeita devem ficar isolados pelo período em que houver lesões na pele — entre duas e quatro semanas.

Se for necessário sair, é importante usar roupas que cubram as erupções cutâneas. As que estiverem expostas, no rosto ou nas mãos, por exemplo, podem ser cobertas com curativos, como aqueles usados após exames de sangue.

Alguns locais, incluindo cidades nos Estados Unidos, já estão vacinando determinados grupos da população com a única vacina aprovada contra o vírus monkeypox, produzida pelo laboratório dinamarquês Nordic Bavarian.

O Brasil até o momento não tem encomendas do imunizante.

Sintomas

Além das tradicionais lesões cutâneas, alguns dias antes, as pessoas infectadas podem apresentar sintomas genéricos de alguma infecção. São eles:

• Febre
• Calafrio
• Cansaço
• Inchaço e dor nos gânglios linfáticos atrás da orelha, no pescoço, embaixo do braço ou na virilha
• Dores nas costas e de cabeça

Ocorre que nem todas as pessoas que têm as erupções na pele têm esse período de sintomas prévio e podem confundir as lesões, deixando a doença passar despercebida.

Por isso, é importante estar atento ao período de incubação e a uma eventual exposição, principalmente por contato sexual.

As manifestações genéricas costumam surgir entre cinco e 21 dias após o contato com o vírus.

Teste

O teste para detecção do vírus requer que haja presença de pelo menos uma lesão de pele ou mucosa.

O exame consiste na coleta de material da própria lesão. O processo laboratorial é de PCR em tempo real, a mesma tecnologia usada no exame de Covid-19.

Na cidade de São Paulo, local que concentra o maior número de casos do país, a prefeitura anunciou no fim de semana que Unidades Básicas de Saúde e prontos-socorros poderão realizar os testes.

Até então, os casos estavam todos concentrados no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, e os exames de todo o estado eram realizados somente no Instituto Adolfo Lutz.

Ainda não há cobertura dos testes de vírus monkeypox pelos planos de saúde.

O que ainda intriga a ciência sobre a varíola do macaco

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Crianças infectadas por varíola dos macacos na cidade de SP têm entre 4 e 6 anos, diz Prefeitura - Globo

Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A Prefeitura de São Paulo confirmou, na noite desta quinta-feira (28), três casos de monkeypox, a varíola dos macacos, em crianças. Se tratam de duas meninas de seis anos de idade e um menino de quatro anos. Esses são os primeiros casos registrados em crianças na capital.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, os menores apresentaram bolhas na pele (vesículas), dilatação nos gânglios e febre. Todos estão em suas residências, sendo monitorados.

Pela investigação já realizada pelas secretarias estadual e municipal da Saúde, uma das meninas teve contato com um parente que estava com a doença. Já os outros dois casos seguem sob análise para verificação da origem das infecções.

No estado, também houve o diagnóstico de três adolescentes, de 13 e 14 anos, com a varíola dos macacos. Dois são residentes da capital e um de Osasco, na Grande SP. De acordo com o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do estado, David Uip, a origem epidemiológica desses casos segue em investigação.

Até esta quinta-feira (28), o estado de São Paulo registrava 818 casos diagosticados de monkeypox, 672 deles só na Grande SP.

Na manhã desta sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG) na quinta; o paciente era um homem com baixa imunidade.

Varíola dos macacos: veja o que se sabe sobre a vacinação

Varíola dos macacos: veja o que se sabe sobre a vacinação

“No último sábado (23), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a doença é uma emergência de saúde pública, de caráter global. Com a nova realidade internacional, busca-se aumentar a coordenação entre os países e reforçar os mecanismos de busca ativa, com o objetivo de implementar medidas que ajudem a conter a circulação do vírus”, afirma o comunicado divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde nesta quinta (28).

Ainda segundo a nota, “desde os primeiros alertas da OMS para a doença, a SMS instituiu protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. O órgão está com toda a operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento em pleno funcionamento”.

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O atendimento para os casos suspeitos da doença está disponível em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), pronto-socorros e pronto atendimentos. “A rede foi capacitada e conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas (secreção ou partes da ferida seca) para análise laboratorial”, afirma a pasta.

O estado de São Paulo é o que mais registra casos da varíola dos macacos, em todo o país: são 744, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde divulgou na terça-feira (26). Com 978 diagnósticos positivos, o Brasil é o sexto país no mundo com mais casos.

Uma das explicações médicas para a doença ter se espalhado com tanta rapidez é que, em muitos casos, os sintomas têm sido discretos. Algumas pessoas apresentam, por exemplo, poucas lesões na pele e não se isolam, como é recomendado.

A líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o controle da doença, Rosamund Lewis, disse que a situação brasileira é muito preocupante e que é importante que as autoridades tomem conhecimento da emergência de saúde pública de interesse internacional e tomem as medidas adequadas.

Uma das principais ações de combate é conseguir a vacina que garante proteção de 80% contra o vírus, que está sendo fabricada na Dinamarca. O governo do estado já informou que pretende comprar doses ou até produzi-las no Instituto Butantan.

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

Neste momento, a OMS não recomenda a vacinação em massa, mas a aplicação de doses em pessoas que foram expostas ao vírus ou a grupos que estejam em risco maior, como profissionais da saúde.

No Hospital Emilio Ribas - referência para o diagnóstico e tratamento da varíola dos macacos na capital, de 30 a 40 pessoas têm buscado atendimento por dia para fazer o teste e saber se estão com a doença.

O infectologista Mario Gonzalez alerta, porém, que a contaminação pode acontecer antes mesmo de qualquer sintoma aparecer.

“Algumas pessoas já podem transmitir um pouco antes de apresentar sintomas, de 4 a 8 horas antes dos sintomas, das lesões de pele, já podem estar transmitindo. O que estamos observando é que há espectro de sintomas e lesões. Pode variar de lesão única na pele a milhares de lesões na pele. Tem pessoas que têm algo muito leve e por conta disso nem cancelam os compromissos que elas têm, vão a festas, bares, fazem encontros íntimos, mantêm relações com outras pessoas e podem continuar transmitindo.”

Quando as lesões surgem, elas parecem espinhas ou bolhas e podem ser acompanhadas de ínguas - que são os gânglios inchados - febre, dor no corpo.

E apesar do nome, a doença não é transmitida pelo macaco, de acordo com Rafael Rossato, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros/Icmbio.

“Só tem esse nome porque foi descoberta a primeira vez o vírus em um macaco em um laboratório, e o macaco só é mais um animal acometido pela doença. A transmissão tem ocorrido de pessoa para pessoa, os macacos só tem levado a fama no nome mesmo. É problema para os macacos porque aí por falta de informação, desconhecimento, muitas vezes esses animais são agredidos, expulsos ou até mortos. Isso aconteceu muito com a febre amarela também.”

A doença pode ser transmitida pelo compartilhamento de objetos contaminados, como xícaras, toalhas, roupa de cama. Mas até agora, de acordo com os especialistas, a principal forma de contágio tem sido pelo contato físico prolongado com alguém contaminado.

“Uma prevenção importante seria evitar contato íntimo ou relações sexuais com pessoas desconhecidas, com múltiplos parceiros. A outra coisa importante é que quem está com lesões deve se isolar, passar pelo médico e, se positivo, manter isolamento pelo tempo necessário, que é até a cicatrização das lesões", afirma Gonzalez.

O Ministério da Saúde informou que os testes para diagnóstico estão disponíveis e que articula com a Organização Mundial da Saúde as tratativas para aquisição de vacinas.

A pasta ressaltou que a recomendação da OMS para vacinação, até agora, é somente para quem teve contato com casos suspeitos e profissionais da saúde com alto risco de contrair a doença.

A Secretaria Estadual da Saúde disse que está desenvolvendo ações com os municípios para orientação e controle da doença. Já a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que toda a rede da capital está disponível e capacitada para atendimento de casos suspeitos.

VÍDEOS: saiba tudo sobre São Paulo e região metropolitana

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Mãe paramédica compartilha as 5 regras de segurança mais importantes - Crescer

Ser pai ou mãe já é um verdadeiro curso de segurança. Cada objeto de casa, antes comum e trivial, pode se tornar um perigo em potencial quando há pequenos engatinhando, aprendendo a andar ou colocando tudo na boca em casa. Imagine, então, quando uma paramédica profissional tem filhos. É o caso da australiana Nikki Jurcutz.

Nikki Jurcutz compartilhou dicas que aprendeu como paramédica e mãe (Foto: Reprodução/ TikTok)

Nikki Jurcutz compartilhou dicas que aprendeu como paramédica e mãe (Foto: Reprodução/ TikTok)

Como socorrista de emergência, ela já viu de tudo e aprendeu muito em sua vida profissional. Quando se tornou mãe, juntou todas as informações sobre segurança e reuniu na página Tiny Hearts Education, para compartilhar com outros pais - e, assim, ajudá-los a manterem seus filhos na maior segurança possível.

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Recentemente, ela, que é mãe de dois filhos, compartilhou, em um vídeo postado no TikTok, as cinco regras de segurança de maior importância que ela mantém na sua própria casa. São elas:

1. Nozes e castanhas inteiras são proibidas para crianças menores de 5 anos

Segundo ela, os alimentos são perigosos porque podem causar asfixia. Na verdade, uma criança pode engasgar até com metade de uma noz. Por isso, a paramédica orienta os adultos a moer esse tipo de alimento ou usar em forma de pasta, como o creme de amendoim.

2. Cadeirinha voltada para trás, pelo maior tempo possível

Manter o assento do bebê voltado para trás, no veículo, é a maneira mais segura de evitar danos graves em caso de batidas ou acidentes. No Brasil, a lei diz que as crianças devem ser transportadas no bebê conforto, posicionado de costas para o banco da frente, até 1 ano. Na Austrália, até 6 meses. A orientação de Nikki é que os pais deixem o dispositivo nessa posição até quando for possível. Atenção: quando o bebê cresce e passa do tamanho ou peso adequado para o bebê conforto, é preciso substituí-lo por uma cadeirinha maior.

3. Nada de comer no carro

O perigo de um engasgo é muito grande e, para piorar, pode passar despercebido porque é silencioso e os pais, provavelmente, estarão com a atenção concentrada na direção. Nikki explica que a única exceção dessa regra é quando outra pessoa dirige e ela pode supervisionar os filhos, sentada no banco de trás.

4. Nunca deixe uma criança sozinha perto da água

O afogamento é a principal causa de morte não intencional de crianças entre 1 e 3 anos de idade no mundo, de acordo com Organização das Nações Unidas (ONU). Por isso, crianças sempre devem estar sob supervisão ao lado do mar, de rios, de lagoas, lagos, piscinas, banheiras e até baldes de limpeza e vasos sanitários. “Pode acontecer mesmo com uma pequena quantidade de água e durar até 20 segundos, que são silenciosos”, alerta.

5. Baterias de botão estão proibidas

Sabe aquelas pequenas baterias, redondinhas e metálicas, em forma de botão, usadas em vários dispositivos eletrônicos, relógios, calculadoras e brinquedos? Na casa da socorrista, elas não entram. As baterias representam um sério risco de asfixia para crianças pequenas e podem, facilmente, se alojar na garganta, restringindo as vias respiratórias ou causar queimaduras graves devido à reação química.

Assista ao vídeo abaixo (se não conseguir visualizar, clique aqui):


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Diarreia: conheça as causas mais comuns do problema, que pode matar - VivaBem

Quem nunca ficou com medo de sair de casa por conta de um desarranjo intestinal? Aquela vontade incontrolável de ir ao banheiro é chamada de diarreia. A condição pode ser definida pela ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas nas últimas 24 horas.

A diarreia pode ser classificada como aguda ou crônica, de acordo com a sua persistência. No primeiro caso, dura até 14 dias e costuma ocorrer após uma infecção viral ou bacteriana, adquirida pelo consumo de algo contaminado, por exemplo. A duração média é de 5 a 7 dias.

Já a diarreia crônica pode persistir por semanas (ou meses) e geralmente indica algum tipo de doença intestinal.

A seguir, veja detalhes sobre os sintomas de diarreia, causas mais comuns, formas de tratamento e quando procurar ajuda médica.

Principais sintomas

É muito difícil não reconhecer os sintomas de diarreia. Na maioria das vezes, surge uma vontade repentina e incontrolável de defecar por várias vezes ao dia. Geralmente, as fezes costumam ser moles (aquosas).

Além disso, é comum que surjam outros sintomas desagradáveis como suor frio, cólicas intestinais, náuseas, vômitos, febre, inchaços e desidratação. E, em casos mais extremos, há perda de peso e fraqueza.

Causas mais comuns

pão, pães, farinha branca, glúten - iStock - iStock

Alergia ao glúten pode ser causa de diarreia

Imagem: iStock

As causas da diarreia variam bastante. É provável que você já tenha tido o problema após uma intoxicação alimentar, causada por um alimento contaminado. Além disso, entre os motivos para surgir o problema, podemos citar:

  • Infecções virais, como rotavírus e gastroenterite viral;
  • Infecções bacterianas, causadas pela Salmonella e E.coli;
  • Infecções provocadas por parasitas;
  • Doenças intestinais, como síndrome do intestino irritável, retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
  • Intolerância à lactose (açúcar do leite);
  • Reação a um medicamento como antibióticos, laxantes e fármacos para emagrecer;
  • Doença celíaca, que é uma condição autoimune provocada pela alergia ao glúten;
  • Após realizar uma cirurgia da vesícula biliar ou do estômago;
  • Ansiedade em excesso;
  • Consumo excessivo de álcool ou cafeína.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, em casos de diarreia aguda, o diagnóstico é clínico. Muitas vezes, não há necessidade de exames, e a condição é identificada apenas com o relato dos sintomas do indivíduo. Isso porque é comum o problema durar apenas poucos dias.

Quando há uma diarreia persistente, são solicitados alguns exames laboratoriais como urina, fezes e sangue. O exame de fezes, por exemplo, avalia se há a presença de bactérias e parasitas no organismo.

O especialista pode solicitar exames de imagens para checar se há alguma anormalidade ou alteração no intestino. E também pedir a colonoscopia para verificar a saúde do cólon e descartar doenças intestinais e até câncer. Em alguns casos, solicitam-se exames para identificar intolerância à lactose e doença celíaca.

Quem está mais propenso a ter diarreia?

Não existe um grupo de risco específico, mas sabe-se que condições sanitárias precárias e deficiência na higiene das mãos estão associadas a uma prevalência aumentada de infecções bacterianas e parasitárias. Portanto, nesses casos, é comum que a população tenha mais quadros de diarreia.

Complicações da diarreia

sede; água; desidratação; hidratação - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Casos persistentes de diarreia podem levar à desidratação, febre, letargia, desnutrição e até morte. A desidratação ocorre pela perda de líquidos em excesso do organismo. Nesses casos, podem surgir sintomas como sede, fadiga, tontura e dor de cabeça. Em situações mais graves, pode causar até coma e falência renal.

A diarreia também causa perda de sódio, potássio e sangue. Além disso, quando as fezes vierem acompanhadas de sangramento ou muco, seguida de perda de peso, o problema exige investigação imediata.

É comum também que a pessoa com diarreia fique desnutrida, suscetível a outras doenças e tenha mais crises de desarranjo intestinal. Todas essas complicações citadas podem levar ao óbito, se não tratadas.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a diarreia causou a morte de 370 mil crianças menores de cinco anos em 2019. Além disso, quando há uma diarreia crônica é comum que ocorram problemas na absorção de alguns nutrientes. Isso acarreta desnutrição, perda de peso e diminuição da imunidade.

Formas de tratamento

A melhor forma de tratamento da diarreia é a terapia de reidratação oral, ou seja, reposição dos líquidos perdidos. Geralmente, indica-se a ingestão de água potável e sucos naturais e também soro caseiro ou soluções de reidratação.

Em casos mais graves, pode ser indicado o soro por via endovenosa (pela veia). Se for uma infecção bacteriana, a pessoa precisará tomar antibióticos. Além disso, alguns medicamentos (como antiparasitários e analgésicos) também podem ser prescritos para controlar os sintomas. Probióticos costumam ter um efeito na diminuição dos desconfortos e na frequência das evacuações.

É possível prevenir a diarreia?

mãe e filha lavando as mãos - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

A diarreia é causada por diversos fatores. No entanto, algumas atitudes podem evitar o problema de saúde. Entre eles, podemos citar:

  • Evitar a intoxicação alimentar ao realizar a higienização adequada dos alimentos antes e durante o preparo das refeições;
  • Beber sempre água potável;
  • Lavar as mãos com água e sabão após usar o banheiro e antes de manipular alimentos;
  • Ficar de olho na data de validade dos alimentos e jogar fora os que estiverem vencidos;
  • Usar tábuas e pratos separados para carne crua, aves e frutos do mar e evitar assim a contaminação cruzada;
  • Descongelar alimentos com segurança na geladeira, na água fria ou no micro-ondas;
  • Armazenar e refrigerar alimentos de forma adequada;
  • As carnes e ovos devem ser consumidos sempre cozidos.

Alimentação de quem está com diarreia

Banana; inflação - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

É muito importante que quem está com diarreia se mantenha hidratado. Por isso, é preciso beber muita água, água de coco e sucos naturais. A alimentação deve ser leve, com itens de fácil digestão. Vale a pena consumir frutas como bananas e maçãs, arroz branco, sopas, batatas cozidas, torradas e biscoitos de água e sal.

Por outro lado, é melhor evitar alimentos condimentados, açucarados, fritos, gordurosos e processados. A recomendação é ficar longe de bebidas alcoólicas, cafeína e alimentos com fibras, que tendem a soltar ainda mais o intestino.

Quando procurar ajuda médica?

A diarreia é um sintoma bastante desagradável, que pode atrapalhar a rotina. No entanto, é comum que passe depois de alguns dias. Porém, é preciso buscar ajuda médica se a diarreia persistir por mais de três dias.

Vale a pena também ficar atento à coloração das fezes: quando estiverem esbranquiçadas pode indicar problemas de fígado; já o cocô preto e com odor forte sugere um sangramento do esôfago.

A atenção deve ser redobrada se surgirem outros sintomas como calafrios, febre, mal-estar, perda de peso, muco ou sangue nas fezes. Os idosos e as crianças tendem a se desidratar com mais facilidade. Por isso, devem procurar um médico assim que surgir a diarreia.

Além disso, pessoas imunossuprimidas, ou seja, que possuem o sistema imunológico comprometido, também devem procurar assistência médica com urgência para investigação das causas do problema. É o caso de quem tem HIV, pessoas em tratamento de câncer ou que passaram por um transplante.

Quando há uma diarreia crônica por conta de uma doença intestinal, geralmente é necessário acompanhamento regular de um especialista. Com frequência, são solicitados exames específicos de imagens para checar a saúde do intestino e demais órgãos, como o estômago.

Fontes: Henrique Perobelli, gastroproctologista da Rede de Hospitais São Camilo (SP), Bruno César Silva, coordenador da gastroenterologia do Hospital da Bahia e Vanessa Prado, cirurgiã do aparelho digestivo do Hospital Nove de Julho (SP).

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Thursday, July 28, 2022

Varíola do macaco: entenda como ocorre a transmissão e saiba o que fazer para se prevenir - R7

Resumindo a Notícia

À medida que aumentam os casos de varíola do macaco — monkeypox, em inglês  no Brasil, cresce também a preocupação das pessoas sobre como se proteger da doença. As comparações com a Covid-19 são inevitáveis, embora especialistas ressaltem que este vírus não se comporta da mesma forma que o coronavírus. 

A varíola do macaco é uma doença causada pelo vírus monkeypox que, embora circule entre animais, também pode ser transmitido entre humanos.

A forma de transmissão clássica, observada antes do surto atual em países da África onde a doença é endêmica, sempre envolveu contato próximo, de pele ou com grandes gotículas de secreção respiratória.

Fora da África, sempre ficou restrita a poucos casos entre pessoas que viviam na mesma casa. Este já é o maior surto da doença na história — os primeiros casos foram detectados no começo de maio, no Reino Unido e na Espanha.

Atualmente, o padrão de transmissão está associado com atividade sexual (95% dos casos), conforme mostrou um estudo publicado na semana passada no The New England Journal of Medicine conduzido em 16 países.

Os pesquisadores mostraram que, no momento, os casos da doença se concentram em homens que fazem sexo com homens, mas qualquer pessoa está sujeita a pegá-la.

Isso se deve à "baixa imunidade global aos orthopoxvirus [família do monkeypox] e ao aumento de indivíduos suscetíveis", afirmou em entrevista coletiva, na quarta-feira (27), a líder técnica de varíola do macaco da OMS (Organização Mundial da Saúde), Rosamund Lewis.

A agência sanitária confirmou pela primeira vez que a doença pode ser classificada como sexualmente transmissível

Transmissão

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos resume as principais formas de transmissão do vírus.

• Contato direto com as lesões de pele de uma pessoa infectada ou com fluidos corporais.

• Secreções respiratórias durante contato prolongado, face a face, ou durante contato íntimo, como beijo, carinho ou sexo.

• Tocar em itens (como roupas ou lençóis) que foram usados por alguém com a doença.

Como se proteger

Sendo o contato sexual a principal forma de infecção pelo vírus monkeypox neste momento, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a importância da proteção individual.

"A melhor forma de fazer isso [frear a taxa de transmissão] é reduzir o risco de exposição. Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros."

O chefe da OMS deu três recomendações comportamentais:

• Reduzir o número de parceiros sexuais.

• Reconsiderar ter novos parceiros sexuais neste momento.

• Trocar contatos com parceiros sexuais — em caso de detecção da doença, isso facilita o rastreamento.

"É uma doença que se transmite por contato próximo, existem outros modos de transmissão, não só o contato sexual, existe o contato pele a pele e de mucosas. É importante que qualquer pessoa que tenha varíola do macaco se isole para proteger as pessoas com quem convive", acrescentou Rosamund.

Como forma de evitar a doença, o CDC dá as seguintes orientações:

• Não ter contato de pele com pessoas que tenham erupções cutâneas que se pareçam com as de varíola do macaco (algumas podem se parecer com espinhas).

• Não beijar, abraçar nem ter relações sexuais com pessoas que estejam com a doença, mesmo que seja suspeita.

• Não compartilhar objetos, como talheres e roupas de cama, com pessoas que estejam com varíola do macaco.

Adicionalmente, especialistas ouvidos pela emissora de TV NBC Chicago recomendam, por exemplo, evitar o compartilhamento de copos de bebidas, cigarros e vapers em festas.

Indivíduos com diagnóstico confirmado ou suspeita devem ficar isolados pelo período em que houver lesões na pele — entre duas e quatro semanas.

Se for necessário sair, é importante usar roupas que cubram as erupções cutâneas. As que estiverem expostas, no rosto ou nas mãos, por exemplo, podem ser cobertas com curativos, como aqueles usados após exames de sangue.

Alguns locais, incluindo cidades nos Estados Unidos, já estão vacinando determinados grupos da população com a única vacina aprovada contra o vírus monkeypox, produzida pelo laboratório dinamarquês Nordic Bavarian.

O Brasil até o momento não tem encomendas do imunizante.

Sintomas

Além das tradicionais lesões cutâneas, alguns dias antes, as pessoas infectadas podem apresentar sintomas genéricos de alguma infecção. São eles:

• Febre
• Calafrio
• Cansaço
• Inchaço e dor nos gânglios linfáticos atrás da orelha, no pescoço, embaixo do braço ou na virilha
• Dores nas costas e de cabeça

Ocorre que nem todas as pessoas que têm as erupções na pele têm esse período de sintomas prévio e podem confundir as lesões, deixando a doença passar despercebida.

Por isso, é importante estar atento ao período de incubação e a uma eventual exposição, principalmente por contato sexual.

As manifestações genéricas costumam surgir entre cinco e 21 dias após o contato com o vírus.

Teste

O teste para detecção do vírus requer que haja presença de pelo menos uma lesão de pele ou mucosa.

O exame consiste na coleta de material da própria lesão. O processo laboratorial é de PCR em tempo real, a mesma tecnologia usada no exame de Covid-19.

Na cidade de São Paulo, local que concentra o maior número de casos do país, a prefeitura anunciou no fim de semana que Unidades Básicas de Saúde e prontos-socorros poderão realizar os testes.

Até então, os casos estavam todos concentrados no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, e os exames de todo o estado eram realizados somente no Instituto Adolfo Lutz.

Ainda não há cobertura dos testes de vírus monkeypox pelos planos de saúde.

O que ainda intriga a ciência sobre a varíola do macaco

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Wednesday, July 27, 2022

Varíola dos macacos: é possível pegar em botões ou na barra do ônibus? - VivaBem

Embora ainda existam dúvidas sobre como a varíola dos macacos se propagou tão rápido em diferentes países, há um consenso entre especialistas que lidam com casos da doença: a sua principal forma de transmissão, até o momento, é o contato próximo com as lesões que a condição causa na pele.

Não à toa, uma das principais formas de impedir o contágio é evitar o contato direto com pessoas contaminadas. "O que a gente tem visto no mundo inteiro, em mais de 96% dos casos, é uma transmissão diretamente de contato pele a pele. Não é com qualquer região da pele, é contato direto com a lesão da pessoa infectada", diz Clarissa Damaso, virologista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Damaso é uma das cientistas que compõem o grupo de trabalho para enfrentamento da varíola dos macacos organizado na UFRJ. O objetivo da iniciativa é testar pessoas com suspeita da doença e acompanhar os pacientes para avaliar a evolução dos quadros e reduzir a disseminação do vírus que causa a condição, o monkeypox.

O patógeno já foi identificado em 74 países. Segundo o portal Our World In Data, há mais de 17 mil casos confirmados da doença em todo o mundo.

No Brasil, 813 pessoas já foram diagnosticadas com a condição, segundo balanço divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde. A maioria das confirmações está em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Febre alta e súbita, dor de cabeça e aparecimento de bolhas na pele são os principais sintomas da doença. Entenda abaixo como a monkeypox é transmitida e as formas de evitar o contágio.

Contato com lesões

Alexandre Naime Barbosa, professor da Unesp e vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), explica que o líquido dentro das bolhas causadas pela monkeypox, bem como a crosta das feridas, contêm o vírus e, por isso, são altamente infecciosos.

O risco de transmissão de pessoa para pessoa por contato próximo com essas lesões aumenta quanto mais duradoura e intensa for a interação.

"Estamos vendo uma predominância clara de transmissão durante o contato sexual, porque o sexo envolve um contato de pele muito intenso, duradouro, o que tem facilitado o contágio", explica Damaso, da UFRJ.

Um estudo publicado na semana passada no New England Journal of Medicine, que avaliou 528 pacientes de 16 países, identificou que 95% das infecções ocorreram por meio da atividade sexual.

A pesquisa sugere que a maioria das transmissões até agora está relacionada principalmente ao sexo, mas não exclusivamente, entre homens que praticam sexo com homens.

Contudo, os autores ressaltaram que ainda "não há evidências claras de transmissão sexual por meio de fluídos seminais ou vaginais".

A possibilidade está em estudo, já que ainda não se sabe se a transmissão se dá pelo contato prolongado com as lesões na pele no sexo ou se isso também acontece pelos fluídos sexuais durante o ato.

Embora a maioria dos casos da doença tenha sido identificada na comunidade de gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens (HSH, na sigla em inglês), a OMS (Organização Mundial da Saúde) também acrescenta que qualquer pessoa pode contrair ou transmitir a monkeypox, independentemente de sua sexualidade, e que "estigmatizar as pessoas por causa de uma doença nunca é okay".

Transmissão por gotículas

A infecção também ocorre por contato com secreções respiratórias, ou seja, saliva.

Segundo a OMS, geralmente é preciso ter contato face a face por tempo prolongado, o que coloca em maior risco os profissionais da saúde, membros da família e outros contatos próximos dos infectados.

Transmissão por objetos

O contato com objetos recém-contaminados é outra possível via de transmissão da varíola dos macacos: lençóis, roupas e toalhas, por exemplo.

Damaso, da UFRJ, afirma que as pessoas que trabalham com esses objetos, como camareiras, por exemplo, devem aumentar a vigilância: "É recomendável utilizar luva e máscara, porque basicamente o vírus fica na crosta da lesão quando ela seca e cai".

A descontaminação de roupas ou lençóis pode ser feita por lavagem com água quente e sabão.

Transmissão por superfícies lisas

O botão do elevador, os equipamentos de academia e a barra do ônibus são exemplos de superfícies lisas cujo contágio pela varíola dos macacos não deve gerar pânico, segundo os especialistas ouvidos pelo VivaBem.

De acordo com Álvaro Costa, infectologista do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), embora ainda não se saiba por quanto tempo o vírus permanece viável para transmissão em superfícies lisas, o risco de transmissão nesses casos é "pouquíssimo provável".

Barbosa, da SBI, afirma que o risco de contágio é bem maior em superfícies como pano, lençol, toalha e roupas.

"A contaminação por superfícies lisas só seria possível se a pessoa acabou de tocar na lesão com o dedo e depois tocasse com a lesão no botão do elevador, por exemplo. Isso é mais difícil e a gente realmente não tem observado esse cenário", diz Damaso.

Ainda assim, hábitos de higienização das mãos adotados em função da pandemia de covid-19 devem ser mantidos, dizem os especialistas.

Animais também podem transmitir?

Os hospedeiros naturais mais prováveis do monkeypox não são os macacos, mas, sim, os roedores selvagens da África. No continente, há evidências de infecção pela doença por meio do contato com esses animais, mas isso não foi identificado em nenhum outro lugar do mundo até o momento.

Segundo Damaso, não existe nenhuma evidência de que o vírus tenha encontrado um reservatório animal nem nos países na Europa ou Estados Unidos, tampouco no Brasil.

"Mas precisamos agir rápido e conter a disseminação, para não ocorrer a passagem que a gente chama de 'spillback', ou transbordamento ao contrário, ou seja, o vírus sair do homem e ir para um animal, porque todo vírus que tem um reservatório animal é mais complicado de controlar", diz a virologista.

Transmissão doméstica e vertical

No mundo, casos de varíola dos macacos também já foram diagnosticados em crianças. Os EUA, por exemplo, registraram nesta semana os primeiros casos pediátricos da doença.

Segundo as autoridades americanas, os casos não estão relacionados entre si e são "provavelmente o resultado de transmissão doméstica".

"Vários países já descreveram casos de pais infectados que moram com os filhos e eles também foram infectados, e vice-versa. Isso mostra como não é uma doença exclusivamente transmitida por contato sexual, é contato de pele", analisa Damaso.

Segundo a OMS, a transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto (o que pode levar à varíola congênita) ou durante o contato próximo durante e após o nascimento.

Como reduzir o risco de transmissão?

Além de evitar o contato com pessoas infectadas, no âmbito individual também é preciso ficar atento à presença dos sintomas da doença e procurar atendimento médico o quanto antes para receber o diagnóstico e impedir a cadeia de transmissão do vírus.

Ambientes quentes e úmidos, como as saunas, onde há maior risco de proliferação de patógenos, também devem ser evitados, sugere Costa, do HC-FMUSP.

Quanto aos profissionais de saúde que cuidam de pacientes com infecção suspeita ou confirmada pela monkeypox, bem como aqueles que manuseiam amostras do vírus, a OMS recomenda que "devem ser implementadas medidas-padrão de controle de infecção".

Para o vice-presidente da SBI, é urgente que os profissionais da saúde no Brasil sejam treinados a identificar os quadros clínicos da doença, nem sempre óbvios —ele, por exemplo, já atendeu um paciente que apresentava apenas uma pequena lesão no queixo, semelhante a uma espinha.

"Às vezes, a doença tem características tênues, por isso é tão necessário discutir e investir em educação médica continuada com os profissionais de saúde. A gente tem que testar mais pessoas para poder descobrir os casos, caso contrário não será possível fazer o contingenciamento do surto", diz Barbosa.

"Estamos vendo esse salto de número de casos, mas é apenas a pontinha do iceberg", alerta.

Damaso, da UFRJ, também enfatiza que a vigilância e a identificação rápida de novos casos são fundamentais para a contenção do surto.

Ainda em termos de prevenção coletiva, a virologista aponta a importância de vacinar os grupos indicados pela OMS, incluindo profissionais da saúde que estão envolvidos no diagnóstico da doença ou no trabalho com o vírus em laboratório, assim como os homens que fazem sexo com homens que queiram se imunizar como uma forma de prevenção.

Nesta semana, o secretário de vigilância do ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, declarou ao jornal O Globo que a pasta cogita criar um comitê de segurança dedicado especificamente à varíola dos macacos no Brasil.

A pasta está planejando a compra de imunizantes usados para combater a varíola humana —erradicada desde 1980, segundo a OMS— para trabalhadores de saúde e pessoas em constante contato com esse público, segundo Medeiros. O quantitativo esperado é de 50 mil doses iniciais, previstas para chegar ainda esse ano.

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Tuesday, July 26, 2022

MS registra mais 26 óbitos por Covid-19; dois são de Dourados - Dourados News

O boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), aponta mais 2.607 novos casos confirmados da doença nos últimos sete dias em todo o Mato Grosso do Sul. Além disso, o Estado registrou mais 26 óbitos em decorrência da doença, entre eles, dois idosos residentes em Dourados.

Conforme as informações, as vítimas de Dourados são um homem de 81 anos, que faleceu no dia 22/7 e possuía doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica. Enquanto o segundo caso é o de uma idosa de 92 anos, falecida no dia 24/7, que possuía doença neurológica crônica e imunodeficiência/imunossupressão.

Os outros 24 óbitos são das cidades de Campo Grande, Corumbá, Anastácio, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Paranhos, Itaporã, Nova Alvorada do Sul, Bela Vista, Anaurilândia e Ponta Porã. As vítimas tinham idades entre 29 e 96 anos e apenas três casos não possuíam comorbidades.

Com os novos óbitos, Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 10.707 vidas perdidas para a doença. A média de mortes nos últimos sete dias é de 3,7.

Novos Casos 
Na última semana foram registrados mais 2.607 casos confirmados da Covid-19 em todo o Estado, sendo 114 notificados em Dourados.

Desde o início da pandemia, MS acumula 562.332 casos confirmados, onde 547.436 foram considerados recuperados e 10.707 foram à óbito.

Dos casos ativos, 4.131 pessoas foram orientadas a cumprir o período de isolamento domiciliar e 58 estão hospitalizadas, sendo 33 em leitos clínicos e 25 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

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