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Friday, January 6, 2023

Covid: Saúde diz que falta vacina para crianças e aciona Pfizer por solução - UOL Confere

A secretária-executiva de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, confirmou desabastecimento de vacinas infantis contra a covid-19 no país e negocia antecipar a chegada de novas doses da Pfizer até o final de janeiro.

Recebemos o ministério com desabastecimento de vacinas pediátricas. Vamos tentar negociar melhor, mas a previsão de chegada é no final de janeiro. Ethel Maciel, secretária-executiva de Vigilância em Saúde e Ambiente

O ministério se reuniu hoje pela manhã com a Pfizer e fará nova reunião às 16h.

As vacinas aguardadas são referentes a um contrato já assinado pela gestão anterior do ministério da Saúde no governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a secretaria, a pasta tenta antecipar a chegada de:

  • 3,2 milhões de doses para crianças 6 meses a 4 anos
  • Cerca de 4,5 milhões de doses para crianças de 5 a 11 anos

Estados estão com falta de doses para crianças e, por isso, a vacinação contra a covid está atrasada em diversas faixas etárias.

O problema da vacinação infantil se estende para outras doenças. Entre janeiro e novembro de 2022, 33,1% de bebês e crianças (até 11 anos) atendidos em consultas na atenção básica pelo país estavam sem a vacinação em dia, conforme revelou o colunista Carlos Madeiro.

Revogação de sigilo

Maciel confirmou também que o Ministério irá revogar uma portaria que estabelecia sigilo em informações das câmaras técnicas de imunização.

"Por conta dessa portaria, várias sociedades científicas se recusaram a participar da câmara étnica de imunização porque ela inclui um sigilo na informação que era discutida", afirmou.

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Thursday, January 5, 2023

Larissa Cassiano - Sífilis, herpes: na maioria das vezes, úlceras genitais têm relação com IST - VivaBem

Nem toda lesão genital está associada a infecções sexualmente transmitidas, ou IST, mas aproximadamente 70% dos casos de úlceras genitais estão. Elas podem ter manifestações totalmente diferentes entre as pessoas, então na hora da relação sexual não considere apenas os sintomas ou lesões.

As úlceras chamam atenção, muitas vezes, quando surgem, pois podem ocorrer na vulva, vagina ou colo uterino, com perda de parte do tecido, e podem dar a impressão de furos ou buracos na região acometida. Isso ocorre pelo processo inflamatório envolvido e, dependendo do tipo de agente causador, podem evoluir para necrose, infecção ou sangramento.

Entre as úlceras genitais associadas a IST, temos:

Entre as causas não relacionadas a IST, estão: vasculite autoimune, trauma, alteração vascular e câncer.

Nem sempre a identificação da causa da úlcera genital será uma tarefa fácil, porque vários fatores podem estar associados, como: tempo de evolução, exames e métodos diagnósticos disponíveis.

Pensando nesses pontos, alguns profissionais lançam mão do tratamento com base nos sintomas e não no agente. Mas mesmo com dificuldades técnicas, sempre que disponíveis, os exames para saber exatamente qual a causa devem ser feitos, pois reduzem a possibilidade de tratamentos inadequados, excessivos, efeitos colaterais e resistência a microrganismos.

Herpes genital

É uma infecção sexualmente transmissível que pode causar lesão nos órgãos genitais masculinos e femininos com pequenas vesículas.

A infecção pode ser adquirida e permanecer um período sem se manifestar, até que o sistema imunológico apresente uma oscilação por falta de sono, gravidez, traumas, trabalho excessivo, uso de drogas, alterações emocionais, má alimentação, Aids, uso de altas doses de corticoide, câncer, quimioterapia, relações sexuais com múltiplos parceiros, entre outras causas que podem comprometer a imunidade.

Em pessoas com boa imunidade, as lesões que surgem pelo herpes genital podem desaparecer mesmo sem tratamento.

O diagnóstico é geralmente feito com base nos sintomas e aspecto das lesões, exame de cultura e biopsia podem ser utilizados, mas a sensibilidade do exame diminui com a duração da lesão.

Para o tratamento, não existe um medicamento que elimine o vírus do organismo, mas os antivirais podem diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Sífilis

É uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum. A sua transmissão pode ser sexual, durante a gravidez, pelo sangue ou pelas lesões.

Quando não tratada, a sífilis pode evoluir para fases diferentes e é na primeira que pode ocorrer uma úlcera genital indolor conhecida por cancro duro. A lesão costuma desaparecer espontaneamente, mesmo sem tratamento.

O diagnóstico pode ser feito por meio de testes que avaliam diretamente o treponema, e testes indiretos como VDRL FTA-Abs, MHA-TP e Elisa. Para tratamento, utiliza-se a Penicilina G Benzatina, a famosa Benzetacil.

Cancro mole, linfogranuloma e donovanose

É causado pelo Haemophilus ducreyi, uma bactéria adquirida sexualmente que acomete homens com mais frequência.

O linfogranuloma venéreo é causado pela Chlamydia trachomatis e também ocorre em pessoas assintomáticas.

A donovanose é causada pela Klebsiella granulomatis, muito rara, com baixa transmissibilidade e seus mecanismos de transmissão não são bem conhecidos.

Independentemente do agente, é importante saber que após um período as úlceras podem evoluir, causando incômodo, dor e favorecer o surgimento de outras infecções. O preservativo segue sendo uma das melhores formas de prevenção.

Gostou deste texto? Dúvidas, comentários, críticas e sugestões podem ser enviadas para: dralarissacassiano@uol.com.br, e veja mais no meu Instagram @dralarissacassiano.

Referências:

Giraldo PC, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AK. Úlceras genitais. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 1/ Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas).

Sífilis Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2010. Disponível em: https://ift.tt/mB0NcVK.

Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis. Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: file:///C:/Users/ISABELA/Downloads/manual_sifilis_10_2016_pdf_23637.pdf.

Ramos, Mauro Cunha et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam úlcera genital. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. 2021, v. 30, n. spe1

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Wednesday, January 4, 2023

Militar inglês tem pênis amputado por demora no diagnóstico de câncer - UOL Confere

A família do subtenente do Exército Britânico Gavin Brooks já arrecadou mais de R$ 210 mil por meio de uma vaquinha virtual para ajudar o militar.

Ele teve o pênis amputado por conta de um câncer, identificado após três erros de diagnóstico ao longo de cerca de seis meses.

Se eu tivesse sido diagnosticado antes, poderia ter feito apenas uma circuncisão e evitado o restante das operações e quimioterapia"

Gavin Brooks, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail

O que aconteceu?

  • Brooks tem 44 anos, não tinha histórico da doença na família e foi ao médico pela primeira vez em meados de 2021, por conta dos incômodos.
  • O militar de 44 anos só recebeu o diagnóstico de câncer de pênis em 23 de dezembro de 2021.
  • A identificação tardia da doença exigiu que Brooks se submetesse a uma cirurgia para amputação parcial do órgão e sessões de quimioterapia em 2022.

E a vaquinha?

  • Como os tratamentos não têm surtido efeito, a família decidiu juntar dinheiro para consultar especialistas na Alemanha.
  • Criada em 29 de novembro, a vaquinha já recebeu mais de 800 doações e tem por meta arrecadar cerca de R$ 390 mil.

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Vacina contra Covid será anual para grupo de risco, diz nova secretária da Saúde - UOL

A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirma que a vacina contra a Covid-19 será incorporada ao calendário anual do governo para pessoas do grupo prioritário —como idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

No governo de Jair Bolsonaro (PL), a vacina não fazia parte do calendário anual de vacinação e foi incorporada apenas ao PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19).

A população deve ser convocada para receber as doses junto com a imunização contra a gripe. A intenção é que isso ocorra a partir de abril, dando prazo para organizar a estratégia do governo nos primeiros 100 dias.

"Agora, efetivamente, a Covid entra no nosso Departamento de Imunização. O ministério acabou de receber uma compra grande de doses que, a princípio, daria para cobrir esses grupos prioritários", diz à Folha.

"A ideia é que a campanha siga os mesmos grupos prioritários da gripe, que são os mais vulneráveis, como os profissionais de saúde, imunossuprimidos, idosos. A princípio, será uma dose de reforço com a vacina bivalente", afirma.

Ethel diz que a pasta terá entre as prioridades o aumento da cobertura de todas as imunizações, e que a comunicação terá papel central para reverter a resistência da população. O ceticismo em relação às doses cresceu nos últimos anos, estimulado também pelo então presidente Bolsonaro.

"A gente tem o maior programa de imunização do mundo e sempre fomos exemplo. Infelizmente, estamos saindo dessa pandemia com essa imagem... acho que dizer 'arranhada' é muito pouco. A comunicação, sem dúvidas, vai ser central neste governo para que a gente possa recuperar a confiança [na vacinação]", disse.

A imunização infantil estava em queda antes da gestão de Bolsonaro, mas o quadro se agravou. Levantamento do Observatório de Saúde na Infância mostra que a vacina contra a poliomielite, por exemplo, foi aplicada em 74,84% da população-alvo em 2021, sendo que o percentual em 2018 era de 88,33%. Até novembro de 2022, ficou em 71,97%.

A estratégia do Ministério da Saúde é fazer parceria com outras pastas para conseguir atingir os índices necessários. Por exemplo, trabalhando em escolas e colocando a imunização novamente como um condicionante para receber recursos de programas sociais.

Além disso, a nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, já determinou que o PNI (Programa Nacional de Imunização) se tornará um departamento, ganhando mais relevância no novo governo.

Outra medida é restabelecer o diálogo com os municípios e os estados para que a vacinação caminhe junto em todos os estados.

Ethel é a primeira mulher a ocupar essa secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.

Professora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), Ethel era a primeira da lista tríplice para ocupar o cargo de reitora da instituição—mas Bolsonaro escolheu outro nome para o cargo.

Assim como Ethel, Nísia é a primeira mulher a chefiar o ministério da Saúde e ingressa no momento em que o governo de transição vê um desmonte histórico no SUS, com perda de recursos, queda na cobertura vacinal e falta de coordenação com estados e municípios.

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Tuesday, January 3, 2023

Anvisa aprova injeção semanal para tratamento da obesidade - VivaBem

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um novo tratamento para a obesidade e o sobrepeso. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (2). Trata-se da semaglutida 2,4 mg (nome comercial de Wegovy), um medicamento injetável de uso semanal.

Antes disso, a semaglutida era recomendada, no Brasil, apenas para o tratamento do diabetes e era utilizada para obesidade como off-label (sem orientação na bula).

A aprovação do Wegovy, da farmacêutica Novo Nordisk, ocorreu com base nos estudos clínicos com mais de 4.500 pessoas no mundo inteiro.

Os principais resultados do estudo foram:

  • Os pacientes que utilizaram o medicamento conseguiram uma perda de peso corporal média de 17%, em 68 semanas (pouco mais de um ano), contra 2,4% do grupo de controle.
  • Além disso, um em cada três pacientes perdeu 20% de seu peso corporal.
  • 83,5% dos pacientes alcançaram uma redução de peso de 5% ou mais com a utilização da semaglutida 2,4 mg contra 31,1% do grupo placebo.
  • Houve ainda a melhora dos índices cardiometabólicos, como redução da circunferência abdominal, hemoglobina glicada (exame que mede o índice de glicemia no sangue), triglicérides e da pressão arterial.

O tratamento deve estar sempre aliado com mudanças comportamentais, com adequação alimentar e prática de atividade física. Mas, no geral, o medicamento é um grande alento para pacientes com obesidade com maior dificuldade para perder peso. Ricardo Barroso, endocrinologista e diretor da SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo).

Como funciona

  • A semaglutida induz a perda de peso, reduz a fome e aumenta a sensação de saciedade, contribuindo para que a pessoa coma menos e, consequentemente, reduza a ingestão calórica.
  • O medicamento tem o mesmo princípio ativo do Ozempic (semaglutida), já aprovado no Brasil para tratamento do diabetes tipo 2.
  • A dosagem de 2,4 mg é o máximo que o paciente pode receber durante uma semana --o ideal, segundo o endocrinologista, é ir aumentando aos poucos.

Para quem é indicado

  • O medicamento é indicado para adultos com IMC (Índice de Massa Corporal) inicial maior ou igual a 30 kg/m² (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m² (excesso de peso) na presença de pelo menos uma comorbidade relacionada com o peso, como hipertensão ou diabetes.
  • O tratamento é recomendado para pacientes que não tiverem resultados com outros medicamentos.
  • É indicado como coadjuvante à redução de calorias e aumento da atividade física.
  • O medicamento não ser utilizado sem orientação médica.

Efeitos colaterais e contraindicações

  • Durante os ensaios clínicos, o medicamento apresentou eventos colaterais leves e transitórios, sendo os mais comuns problemas gastrointestinais: náuseas, diarreia, vômitos, constipação e dores abdominais.
  • A semaglutida não deve ser utilizada com outros produtos que contenham a mesma substância ou com a liraglutida, por exemplo, indicada para tratamento do diabetes tipo 2.
  • Não é recomendado para grávidas ou pessoas que estejam amamentando e deve ser descontinuado pelo menos dois meses antes de uma gravidez planejada.

Segundo a farmacêutica, ainda não há uma data definida para que ele chegue ao mercado brasileiro. Deve-se aguardar a finalização de outros processos, como a definição de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

O que é obesidade

  • A OMS (Organização Mundial da Saúde) define a obesidade como o acúmulo de gordura no corpo capaz de fazer mal à saúde.
  • A doença é considerada pandêmica, crônica e complexa, e se classifica em 2º lugar entre as causas de morte que poderiam ser prevenidas, perdendo apenas para o tabagismo.
  • O objetivo do tratamento não é a estética, mas a melhora da saúde com a reversão ou controle das comorbidades associadas à obesidade.
  • Além disso, busca-se a melhora da qualidade de vida para que a pessoa alcance o bem-estar físico, mental e social.
  • Segundo dados da Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), existem 764 milhões de pessoas vivendo com obesidade no mundo. O documento aponta que, até 2030, uma em cada cinco mulheres e um em cada sete homens terão obesidade, chegando a 1 bilhão de pessoas com obesidade globalmente.
  • No Brasil, a expectativa é que 29 milhões de mulheres, 21 milhões de homens e 7,7 milhões de crianças tenham obesidade até 2030, representando cerca de 30% da população.

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Medicamento capaz de reduzir até 17% do peso é liberado no Brasil - VEJA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira, 2, o fármaco semaglutida 2,4 mg para pessoas com sobrepeso (e comorbidades) e obesidade. O Wegovy, da farmacêutica Novo Nordisk, tinha autorização no país apenas para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 e na dosagem de 1 mg. Segundo a empresa, testes apontaram que o medicamento foi capaz de reduzir o peso corporal em até 17% em 68 semanas.

Ainda de acordo com a farmacêutica, o tratamento – feito com injeções semanais – ajudou na redução de 20% de seu peso corporal de uma em cada três pessoas e 83,5% dos pacientes apresentaram queda no peso igual ou superior a 5%. Entre os efeitos colaterais, estão: alterações gastrointestinais, como náuseas, diarreia, vômitos, constipação e dores abdominais.  

A semaglutida faz parte de uma classe de medicamentos que está entre as apostas dos cientistas como uma potente arma contra a obesidade: as substâncias que atuam nos receptores de hormônios produzidos pelos intestinos, como o GLP-1, este ligado à regulação do apetite e redutor do ritmo de esvaziamento do estômago, aumentando, assim, a duração da sensação de saciedade.

O tratamento para obesos e pacientes acima do peso e com, ao menos, uma comorbidade foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora norte-americana, em 2021. Além dos Estados Unidos, Reino Unido e Japão autorizaram o uso com a dosagem que favorece o emagrecimento.

“A aprovação no Brasil representa importante conquista para as pessoas que convivem com a obesidade e excesso de peso. Trata-se de uma doença crônica, progressiva e multifatorial e que exige uma série de cuidados durante todo o tratamento”, afirmou, em nota,  Priscilla Mattar, diretora médica da Novo Nordisk. Apesar da aprovação, ainda não há data prevista para o lançamento do medicamento no Brasil, porque ainda depende de trâmites como a definição de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

A liberação do medicamento foi bem avaliada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). “A aprovação da semaglutida para o tratamento da obesidade no Brasil é um marco importante, porque não só é mais uma alternativa para o combate a esta doença, como chega com a medicação com melhores resultados já apresentados em estudos, com perda média de peso corporal de 17%. Tudo isso traz uma perspectiva muito interessante para o tratamento da obesidade no Brasil”, diz Paulo Augusto Miranda, presidente da entidade.

Obesidade

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), havia, em 2020, 1 bilhão de obesos e no mundo. A estimativa é de que, em 2025, 167 milhões de pessoas terão a saúde afetada pelo excesso de peso.

A obesidade é uma doença crônica relacionada com risco aumentando de desenvolver condições de saúde como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes tipo 2.

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Sunday, January 1, 2023

Câncer de cólon é o segundo que mais mata no mundo; veja sintomas - VivaBem

O câncer colorretal (ou de intestino grosso/cólon e do reto), que foi o que afetou Pelé, resulta em 900 mil mortes anuais no mundo, atrás apenas do câncer de pulmão.

No Brasil, a doença é o segundo câncer mais comum em homens e mulheres, com 45.630 novos casos anuais.

O câncer colorretal (intestino grosso e reto) é o segundo tumor maligno, excluindo o câncer de pele não melanoma, mais comum em homens e mulheres, atrás apenas, respectivamente, de câncer de próstata e mama.

São esperados para cada ano do triênio (2023-2025) um total de 45.630 novos casos anuais de câncer colorretal no Brasil, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). São 23.660 em mulheres e 21.970 em homens.

No mundo, o câncer colorretal representa 10% de todos os tipos de câncer, com 1,9 milhão de novos casos anuais e 935 mil mortes, segundo o levantamento Globocan, da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O cirurgião oncológico e presidente da SBCO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica), Héber Salvador, explica que o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma e a descoberta, muitas vezes, se dá por exame de rastreamento.

É fundamental a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos em pessoas sem sintomas —ou 40 anos, caso haja histórico de câncer na família. Este exame pode evitar a doença, pois, por meio dele, é possível retirar pólipos, que são lesões presas na parede do intestino que poderiam evoluir para câncer. Héber Salvador, cirurgião oncológico e presidente da SBCO

Quando descoberto em fase inicial, ainda restrito ao local de origem, o câncer colorretal tem taxa de cura acima de 90%. Quando se espalhou para os linfonodos, a taxa cai para 70%. Em caso de metástase, as chances de cura não chegam a 20%.

Colonoscopia pode evitar doença?

  • O câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma.
  • Quando o paciente apresenta sintomas, já pode ser sinal de uma doença mais avançada.
  • Por conta disso, é fundamental a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos em pessoas --ou 40 anos, caso haja histórico de câncer na família.
  • Este exame pode evitar a doença, pois, por meio dele, é possível retirar pólipos, que são lesões presas na parede do intestino que poderiam evoluir para câncer.

Quais as causas?

Ainda que possa se desenvolver em jovens, o câncer colorretal é mais comum a partir dos 50 anos. Por isso, a idade é tida como um dos pontos de atenção ao surgimento da doença. Mas não é só. Os principais fatores de risco para o câncer colorretal são:

  • Hábitos alimentares não saudáveis --dieta pobre em fibras, com consumo excessivo de alimentos processados e carne vermelha obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo e alto consumo de bebidas alcoólicas;
  • Histórico familiar de câncer colorretal, de ovário, útero e/ou câncer de mama;
  • Preexistência de doenças como retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn e doenças hereditárias do intestino.

Quais sintomas?

O câncer colorretal, em seu estágio inicial, raramente apresenta sintomas específicos. Ainda assim, podem aparecer alguns sinais que indicam alterações e merecem atenção:

  • Presença de sangue nas fezes;
  • Alternância entre diarreia e prisão de ventre;
  • Alteração na forma das fezes (muito finas e compridas);
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Sensação de fraqueza e/ou diagnóstico de anemia;
  • Dor ou desconforto abdominal, e
  • Presença de massa abdominal (que pode ser indicativa de tumor).

Se apresentar algum desses sinais de forma frequente, é importante passar pela avaliação de um médico especializado. Além do câncer, estas ocorrências podem indicar a presença de outras doenças que também precisam de tratamento.

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