A declaração do enfermeiro contradiz o que Lucas Souza havia relatado em seu depoimento também à Frente Parlamentar recentemente. Na ocasião, o secretário de Saúde dissera que não sabia da vacinação das xepas em familiares de servidores da pasta. O depoimento de Campos corrobora outro depoimento, do ex-chefe da Vigilância Epidemiológica Cleber Benedito.
Em seu depoimento em maio, Benedito disse que o secretário teria solicitado a vacinação prioritária a profissionais de saúde, enquanto a orientação oficial da DRS era para aplicar as doses primeiramente em idosos. A indefinição sobre a questão, disse ele, dificultou uma aplicação organizada da xepa. “A Secretaria de Saúde já sabia da sobra das doses desde o dia 4 de fevereiro, mas nenhuma lista de espera oficial foi montada e divulgada à população.”
Campos relatou que o quadro de funcionário da Vigilância era pequeno para ficar ligando para as pessoas irem receber a vacina através da xepa, o que causou imunizações de última hora, como parentes de servidores.
A Comissão de vereadores também ouviu nesta segunda-feira a diretora do Departamento da Atenção Básica, Leziane Vilela. Segundo ela, a orientação era que todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) devolvessem a xepa para a Vigilância Epidemiológica, que ficaria responsável por sua utilização. “Não tenho conhecimento de aplicação de sobra técnica nas unidades básicas”, afirmou Leziane, contrariando depoimento da enfermeira Marina Freitas à comissão, que ficou "sabendo de aplicações da xepa em UBSs".
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