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Wednesday, November 30, 2022

'Parecia uma faca sendo torcida': com muita dor, artrite a deixou sem andar - VivaBem

Cissa Sabbag, 54, consultora comercial, foi a mais de 20 médicos para tentar descobrir por que sentia tantas dores nas articulações. Ela ficou um tempo sem conseguir andar e até mesmo fazer tarefas cotidianas, como lavar o cabelo sozinha, e vivia no hospital tomando morfina. Foi só depois de cinco anos que ela recebeu o diagnóstico de artrite reumatoide e iniciou o tratamento que lhe garantiu mais qualidade de vida.

"Lá em 2011/2012, comecei a sentir algumas dores pelo corpo. Ia ao médico, tomava um analgésico e depois passava. Mas foi em 2014 que as dores voltaram com muita força. Eram dores articulares e a sensação era como se alguém enfiasse uma faca na articulação e torcesse. Eram insuportáveis e muito fortes, principalmente nos punhos, dedos, cotovelos, ombros, quadril, joelho e tornozelos.

De início, busquei um ortopedista, pois as dores eram mais concentradas nos joelhos, tornozelos e dedos dos pés. E assim começou a saga de descobrir o que eu tinha... Fui a clínico geral, médicos da dor e foi um deles que me indicou um reumatologista.

Desde então cheguei a ir a 15 reumatos diferentes. Cada um deles me dava um diagnóstico diferente, cheguei a ouvir que minhas dores eram psicológicas e até que devia buscar uma igreja para 'tirar o demônio' de mim.

Um deles chegou a me encaminhar para um oncologista alegando que o meu caso era de câncer nos ossos. Esse médico chegou até a me dar um tempo de vida: 3 meses.

Mas sempre soube que minhas dores eram reais e não sou a pessoa de ficar sentada sem fazer nada e sentindo dor. A esse ponto já não ia para as consultas andando, tinha crises tão fortes que não aguentava nem que encostassem em mim. Fora que precisava do meu marido e dos meus filhos para me ajudar a comer, tomar banho e me vestir.

Acordava travada e vivia internada, precisava tomar morfina. Passava mais tempo no hospital do que em casa, pois toda vez que ia para lá ficava, no mínimo, uma semana. Minha família estava desesperada e o que mais trazia angústia era seguir sem um diagnóstico.

Hoje, sei que naquela época estava com todas as articulações inflamadas e, por isso, essa dor extrema que deixou inclusive minhas mãos tortas.

Foi só em 2018 que encontrei o meu médico atual na internet. Estava pesquisando sobre dor sem causa aparente e apareceu um vídeo dele. Muito do que ele disse bateu com o que eu estava sentindo e resolvi agendar. Meu marido achava que ia ser só mais um, já que tínhamos ido a tantos especialistas sem sucesso. Mas nunca pensei em desistir.

Fui para a consulta com uma sacola grande e cheia de exames, como raio-X, ressonância, ultrassom. Ele viu tudo, me examinou e pediu exames complementares com urgência. Logo no retorno ele me deu o diagnóstico: artrite reumatoide.

Eu sorria e chorava ao mesmo tempo e ele não entendeu nada, mas a verdade é que agora sabia o que tinha e contra o que precisava lutar.

Ele me explicou o tratamento, disse que não era de um dia para o outro, mas que, com o tempo, pararia de sentir essas dores terríveis. Comecei com os injetáveis e depois passei para os biológicos. Em um ano, minha vida já tinha voltado 80% ao normal e o médico começou a falar de remissão. Foi uma felicidade, nem meu médico esperava que fosse tão rápido.

Cissa Sabbag 1 - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

Atividade física é o melhor remédio para Cissa

Imagem: Arquivo pessoal

Claro que, além do tratamento medicamentoso, também sigo uma rotina regrada de alimentação e atividade física. Meu nutricionista retirou todos os alimentos que podem causar inflamação da dieta. Claro que às vezes queria comer um chocolate, mas vontade dá e passa! O mais importante é a minha qualidade de vida.

Também retomei a atividade física, que tinha parado por conta das dores. Estava super encurtada, nem conseguia esticar minhas pernas. Comecei a musculação e voltei com todos os movimentos e hoje não tenho deformações.

Os primeiros meses foram terríveis, mas com insistência comecei a gostar e encarar como um remédio. Aquela pílula que você precisa tomar todo dia, mesmo que não queira.

Durante a pandemia, acabei perdendo a compensação da doença e as dores voltaram, mas como faço acompanhamento constante, readequamos o tratamento e, em breve, espero ter boas notícias de que estou em remissão novamente.

A artrite reumatoide é uma doença difícil, que impacta nos seus movimentos, na sua autoestima e na saúde mental, mas por ser uma doença invisível, as pessoas não entendem isso, acham que é frescura. Isso faz com que seja muito fácil se entregar, mas é com o apoio da família que conseguimos seguir em frente. No entanto, mesmo com todos te apoiando, a única pessoa que pode te levantar, de fato, é você mesmo!

Sempre digo que quero viver até os 100 anos sem usar bengala e é por isso que treino e me alimento da melhor forma possível.

Hoje me levanto de manhã sem dor, consigo lavar meu cabelo. São coisas simples, mas quando a gente perde, vê o real valor que tem nisso."

Mitos e verdades sobre artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, o corpo começa a produzir anticorpos contra diversos tecidos e células do próprio corpo, em especial as articulações. "Isso gera um processo destrutivo na própria articulação, na cartilagem e nos ossos", fala Thiago Ferreira da Silva, reumatologista e doutor em ciências pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

A doença não tem uma causa definida e o principal sintoma são dores articulares, que ficam pior na parte da manhã. "Quando a pessoa acorda ela sente as 'juntas' rígidas e travadas pela manhã, pelo menos por uns 30 minutos. Essa rigidez acomete principalmente as mãos e os pés, que são articulações menores no nosso corpo. Além disso, também é comum fadiga e sensação de indisposição", explica. Conheça abaixo alguns mitos e verdades sobre a doença:

1 - Ter dor é normal

Artrite, dor nas juntas - iStock - iStock
Imagem: iStock

Mito. Silva explica que é importante entender a diferença entre dor mecânica e dor inflamatória. Segundo o especialista, a dor mecânica é a mais comum, que todos nós já sentimos uma vez na vida e ela piora com o exercício e melhora com o repouso. Já a inflamatória, que os pacientes com artrite sentem, melhora com o exercício e piora com o repouso. "Qualquer dor que persista por mais de três meses é considerada crônica e, independente da característica da dor, é importante buscar um especialista", afirma o reumatologista.

2 - A artrite reumatoide só impacta os idosos
Mito. Existe essa percepção que a doença só impacta os idosos, pois o reumatologista, médico que trata a condição, também é associado a população dessa faixa etária. No entanto, os primeiros sintomas da doença aparecem bem antes da velhice, por volta dos 35/40 anos. "O que acontece é que nos pacientes mais idosos a característica da dor pode ser confundida com outros processos do envelhecimento, como artrose e outras doenças reumáticas. Mas a artrite impacta os pacientes independente de idade", explica Silva.

3 - A artrite reumatoide ataca apenas as "juntas"
Mito. Como é uma doença inflamatória sistêmica, ou seja, que não impacta apenas um órgão ou região do corpo. Por ser uma doença autoimune e outras doenças desse tipo também serem desencadeadas pelo mesmo mecanismo é frequente que o paciente com artrite também possa ter tireoidite de Hashimoto, por exemplo. Outra complicação comum, além do impacto nas articulações e ossos, é o aumento de predisposição de doenças que estão relacionadas a deposição de placas de gordura (colesterol) nos vasos sanguíneos. "Há um risco muito elevado de ter um infarto ou derrame, além de outras doenças como diabetes, osteoporose e até demência", explica o reumatologista.

4 - A artrite reumatoide impacta na saúde mental dos pacientes
Verdade. Por conta das dores, muitos pacientes se afastam das atividades sociais e profissionais, além de interromper a prática de esporte e outras atividades do dia a dia. Isso pode contribuir para o aparecimento de doenças mentais, como a ansiedade e depressão. Por isso, Silva destaca a importância de um cuidado multidisciplinar do paciente reumático, com grande atenção à saúde mental, até para garantir a adesão ao tratamento.

5 - A artrite reumatoide não tem cura
Verdade. De fato, a artrite não tem cura, assim como o diabetes ou a pressão alta. No entanto, é possível ter uma boa qualidade de vida com os tratamentos disponíveis. Atualmente, há duas opções de medicamentos: os sintéticos, que são a primeira escolha dos especialistas, e os biológicos, que são utilizados caso haja falha com os sintéticos. Segundo Silva, muitas vezes os tratamentos são complementares. Enquanto os sintéticos são drogas orais, os biológicos são medicamentos mais modernos e a administração é feita por via intravenosa ou subcutânea. "Há uma série de opções de medicamentos disponíveis e acessíveis no SUS, mas o importante mesmo é que o tratamento prescrito seja individualizado de acordo com o caso do paciente", explica Silva.

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Vacina da covid e a menstruação - Portal Drauzio Varella

Tuesday, November 29, 2022

Frio nas mãos e nos pés? Cuidado! Isso pode ser má circulação - Edital Concursos Brasil

Muitos compreendem que o frio reduz a atividade do sistema imunológico, mesmo quem não tem uma rotina tão saudável. Quando a temperatura está baixa, aqueles que sentem calafrios acreditam ser normal, uma resposta aceitável do corpo. Contudo, é preciso estar atento a determinadas alterações mais graves, que precisam de intervenção médica e tratamento. 

Veja também: Se você tem estes sintomas, é possível que esteja com o colesterol alto

Problemas ligados ao calafrio 

Você já viu alguém tremendo de frio ainda que estivesse bem agasalhada, embaixo das cobertas ou cheia de blusas e casacos? Pois é, essa sensibilidade pode representar o sintoma de diversos problemas clínicos. Entre eles, a micose, frieiras, varizes e a Doença Arterial Periférica (DAP), que segue sendo estudada na garantia de favorecer os médicos na hora do diagnóstico. 



A Doença Arterial Periférica

Enquanto a Síndrome de Raynaud compromete o fluxo sanguíneo em certas regiões do corpo, a Doença Arterial Periférica (DAP), reflete nas extremidades. Sendo assim, membros inferiores e superiores, ficam ‘’gelados’’. Essa situação eleva o risco de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral (AVC) e enfarte agudo do miocárdio, associado ao formigamento e cansaço. 

Comece mudando os seus hábitos 

Todas as pessoas devem encontrar modos de prevenção ou a progressão dessas patologias, mudando os próprios hábitos. Faça exercícios físicos, crie um planejamento alimentar e não menospreze o horário de descanso, consumo de água e escolhas saudáveis. Essa mudança de atitude é primordial para interromper o ciclo de incômodos e falta de energia no dia a dia. 

Sua alimentação é determinante 

Comece incluindo frutas diariamente e inclua no cardápio alimentos ricos em ômega 3, como atum, salmão e outros peixes gordos. Pimenta caiena, amoras, abóbora, nozes, melancia, laranjas, sementes, alho e gengibre precisam estar sempre à sua disposição na cozinha. Faça exames de rotina para acompanhar seu estado de saúde, principalmente se você estiver com alguma condição crônica. Caso tenha alguma demanda nutricional específica, recorra ao nutricionista. 

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Monday, November 28, 2022

Os tipos de cânceres que mais devem afetar brasileiros até 2025 - VivaBem

Documento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta 21 tipos de cânceres mais comuns.

O Brasil deve registrar 704 mil casos novos de câncer para cada ano entre 2023 e 2025, um aumento de quase 13% em relação às estimativas do triênio anterior (2020-2022), que apontavam 625 mil casos novos a cada ano.

Os dados são da publicação Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil, lançada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer) na última quinta-feira (23/11).

Pedro Exman, médico oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que o aumento está relacionado a diferentes fatores —alguns positivos, outros nem tanto.

"A população aumentou e envelheceu, e a idade é um dos fatores de risco para câncer. Também temos que levar em consideração o estilo de vida do brasileiro, que é cada vez menos saudável em relação à alimentação e atividade física. Já um ponto positivo que interfere nos números é que o diagnóstico tem sido feito mais precocemente e de forma mais específica para cada tipo de tumor, além de um maior número de brasileiros agora ter acesso aos exames."

As regiões Sul e Sudeste, de acordo com o documento, concentrarão cerca de 70% da incidência dos novos casos.

A explicação para isso, está, em parte, pela concentração de cidadãos nessas regiões, que abrigam 57% da população de todo o país.

"Além disso, há fatores de risco relacionados ao estilo de vida dessas regiões mais ricas. O avanço da modernização trouxe muitas vantagens, mas também criou problemas. Temos uma sociedade cada vez mais sedentária, mais obesa, mais estressada, que consome menos alimentos saudáveis e mais ultraprocessados, consome mais bebidas alcoólicas e fuma mais", diz Sergio Roithmann, chefe do serviço de oncologia do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre.

Outro motivo, explica o especialista, está relacionado à expectativa de vida ? como há mais pessoas idosas nessas regiões, há, também, mais casos de câncer.

Os cânceres que mais acometerão os brasileiros

Ao todo foram estimadas as ocorrências para 21 tipos de câncer mais incidentes no país.

O tumor maligno mais comum no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Em menores índices, mas também importantes para a criação e manutenção de políticas públicas de diagnóstico e tratamento precoce, estão listados no documento o câncer da glândula tireoide, câncer da cavidade oral, linfoma não Hodgkin (LNH), leucemias, câncer do sistema nervoso central, de bexiga, de esôfago, de pele melanoma, do corpo de útero e ovário, de laringe, linfoma de Hodgkin —e duas novas adições à lista em relação ao último triênio, o câncer de pâncreas e câncer de fígado.

Esses cânceres foram incluídos por serem problema de saúde pública em regiões brasileiras e com base nas estimativas mundiais.

O câncer de fígado aparece entre os 10 mais incidentes na região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas.

"O vírus da hepatite B e C são mais incidentes na região norte, onde as campanhas de vacinação são menos efetivas e onde há muitos locais higienicamente deficitários, com problemas, por exemplo, de saneamento básico. Também há a questão da educação sexual, já que a hepatite B pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas", indica Exman.

Quimioterapia - Willowpix/iStock - Willowpix/iStock

Cenário brasileiro é similar ao de outros países

Imagem: Willowpix/iStock

Entre esses cânceres, há algum que é mais mortal?

"Câncer é um nome comum a várias doenças, mas cada uma delas pode ter biologia, prognóstico e tratamento totalmente diferentes", diz o médico do Hospital Oswaldo Cruz.

Ambos os oncologistas apontam que, entre as doenças listadas pelo INCA, o câncer de pele não melanoma, embora seja o mais incidente, é o menos preocupante por ser facilmente tratável e ter uma baixa taxa de mortalidade.

Todos os outros tumores já podem apresentar um nível de agressividade maior, mas a efetividade dos tratamentos que a medicina dispõe para cada um deles afeta os prognósticos.

"O de mama e de próstata, por exemplo, podem ser menos agressivos e os tratamentos têm uma alta taxa de sucesso. No entanto, como há um número muito alto de casos, a quantidade de pacientes que tem um desfecho menos favorável ainda representa um número importante."

Vários fatores influenciam no sucesso do tratamento desses e de outros cânceres, e Roithmann lembra que o acesso rápido à saúde está entre os mais importantes.

"Aqui no hospital onde atuo, que fica na região Sul e recebe pacientes da saúde suplementar (com convênio), 90% dos cânceres de mama são diagnosticados nos estágios 1 e 2. Já na rede pública, em diferentes estados do Brasil, 70% dos casos são encontrados em fases avançadas, o que dificulta as chances de cura."

O câncer de colo e de reto, na avaliação de Exman, também dispõe de bons tratamentos que levam a prognósticos mais positivos.

"Já para pulmão, pâncreas, fígado, por exemplo, a biologia da doença é mais agressiva e mais propensa a metástases, embora esses cânceres acometam um número menor de pacientes."

Como estão nossas estimativas em relação ao restante do mundo?

Os especialistas apontam que as previsões para os novos casos de câncer no Brasil estão dentro do esperado em relação ao que se observa no restante do mundo.

Enquanto tumores relacionados ao estilo de vida pouco saudável estão mais presentes nas regiões mais ricas —apesar de não serem exclusivos nesses lugares— outros, mais ligados à baixas taxas de vacinação e pouca educação sexual, como é o caso do câncer do colo de útero, prevenível com a vacina contra o vírus HPV, que é transmitido sexualmente, são mais prevalentes em regiões mais pobres.

"Ainda é um cenário perigoso, que segue a tendência do mundo ocidental de hábitos pouco saudáveis —e 60% dos casos de câncer têm a ver com estilo de vida. Há muito trabalho a ser feito na área da saúde pública para podermos incentivar medidas preventivas, fazer diagnósticos precoces e melhorar o acesso à saúde, já que existe uma variabilidade enorme no tempo em que se descobre o câncer até o início do tratamento a depender de onde você será tratado", aponta Roithmann.

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63750378

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Saturday, November 26, 2022

O Ozempic é perigoso? Entenda como remédio se popularizou na internet - Edital Concursos Brasil

Medicamentos para emagrecer sempre são um assunto que merece atenção. São muitos os riscos envolvidos, e é necessário lembrar que não existem fórmulas milagrosas.

Veja também: Médica compartilha alguns riscos envolvendo o uso de lentes de contato

O caso da produção de Wegovy

Assim que a Agência reguladora de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou um composto injetável para diabéticos, o Ozempic passou a ser comercializado sob a marca de ‘’Wegovy’’. Em sua fórmula, apresenta semaglutida, relacionada ao emagrecimento, porém essa não é uma forma recomendada por médicos e nutricionistas.



Está faltando medicamento 

A demanda, gerada por comentários nas redes sociais, foi tão grande que a substância esgotou em poucos meses, porque as indústrias não estavam preparadas para assumir essa quantidade. Essa situação fez com que certos profissionais da saúde, como o Doutor Andrew Kraftson, mencionassem a falta dos insumos, prejudicando pacientes diabéticos tipo II, que realizam aplicações procurando regular a insulina. 

Existem formas mais saudáveis de emagrecer

A injeção é aplicada nos braços, região do estômago e nas pernas, liberando uma proteína chamada de peptídeo-1. Além de regular o açúcar no sangue, promove saciedade, fazendo com que as pessoas não sintam tanta fome. Embora seja uma forma de perder peso, está longe de ser a mais segura, principalmente se não há acompanhamento. 

Se existe algum benefício no tratamento da obesidade, primeiro os pesquisadores precisam apurar. Sendo assim, evite utilizar ampolas de Wegovy, para que não falte medicamento aos que precisam e também com o objetivo de prezar pela sua saúde. O sobrepeso tem outras soluções e precisa seguir parâmetros aprovados cientificamente, sob supervisão médica, considerando uma equipe multidisciplinar. 

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Friday, November 25, 2022

Depressão, dores, insônia: 10 problemas de idosos que não saem de casa - VivaBem

Com a pandemia de covid-19, idosos, que são um grupo mais vulnerável a efeitos graves da doença, receberam a recomendação médica para ficarem em casa, o que se demonstrou eficaz para reduzir a disseminação do novo coronavírus. Porém, vida em isolamento em prol da saúde nada tem a ver com não se fazer nenhuma atividade, ou não tomar sol, ou só comer, beber e dormir tarde.

Idosos que passam longos períodos confinados dessa forma adoecem. Por isso, para os que preferem continuar sem sair de casa, que não se esqueçam nunca dos cuidados com o corpo e a mente e as consultas regulares ao geriatra.

Já para os que são ativos e saem, que continuem assim, mas evitem aglomerações e usem máscaras sempre que tiverem com outras pessoas e em locais fechados, sem circulação de ar. A orientação vale também para aqueles já vacinados.

A seguir, veja o que acontece quando ficar em casa mais prejudica do que ajuda os idosos:

1. Deficiência de vitamina D

Mulher segurando pílula de vitamina D no sol - IStock - IStock
Imagem: IStock

Se sol em excesso faz mal, a falta dele também. Idosos que não se expõem aos raios UVB de forma controlada, por alguns minutos ao dia, não atingem os valores adequados de vitamina D, que neles já é sintetizada cerca de um terço a menos quando em comparação aos jovens. A falta dela resulta em fraqueza, osteoporose, doenças cardiovasculares, esclerose e até câncer.

2. Transtorno depressivo

Sem se relacionar, contemplar a natureza, se expor à luz natural, o risco de se predispor e reforçar um quadro de depressão também aumenta. O idoso tende a não reconhecer mais sua utilidade, os prazeres da vida, e deixa de fazer planos, se cuidar, se exercitar, o que gera, além de frustração e impotência, tédio, impaciência, mau humor, insegurança e ideias pessimistas.

3. Redução da mobilidade

Idoso andando devagar, passo lento - iStock - iStock
Imagem: iStock

A falta de caminhar e fazer atividades físicas leva a reduções de força e de massa muscular, o que pode deixar articulações instáveis, desalinhadas, doloridas, sobrecarregadas e sujeitas a traumas, quedas e doenças, como a osteoartrite. Como consequência, o idoso, aos poucos, deixa de se movimentar e realizar tarefas básicas, como se levantar, alongar, agachar e andar.

4. Perda da independência

Sedentário e com declínios físicos, de equilíbrio e de capacidade em cumprir atividades rotineiras, o idoso torna-se também dependente da ajuda de terceiros. Por isso, estando ele apto para ir ao supermercado, à farmácia, ao banco, seja qual for o local, a família não deve interferir. Pode até oferecer ajuda, mas é importante que ele gerencie sua própria dinâmica.

5. Tendência a ganhar peso

Idoso, velho, obeso, gordo, fazendo atividade física, exercício, se exercitando - iStock - iStock
Imagem: iStock

Quando não se gasta energia, o corpo tende a engordar e para o idoso esse risco é maior, pois com o avanço da idade o metabolismo naturalmente desacelera. Somado a isso, não sair de casa faz aumentar o tempo frente à TV e os "ataques" à despensa e geladeira, o que também pode levar a um descuido com a alimentação saudável e fazer surgir doenças, como diabetes.

6. Dificuldade para dormir

Embora seja um problema multifatorial, a insônia também pode se desenvolver em razão da aposentadoria ou da falta de não se ter uma rotina de compromissos e horários fora de casa. Com o problema instalado, logo o ritmo circadiano (biológico) do organismo também acaba desajustado, gerando sonolência diurna excessiva e facilitando a manutenção do ciclo vicioso.

7. Alterações de cognição

Por mais que o idoso possa utilizar a internet, recluso ele acaba impedido de ter experiências mais desafiadoras e momentos únicos, de socialização, diversão e aprendizados presenciais, fundamentais para a saúde mental. O cérebro, para não se lentificar, perder habilidades cognitivas, de raciocínio, linguagem e memorização, e ser acometido por Alzheimer e outras demências, requer estímulos constantes e os fora das telas também são muito importantes.

8. Mau funcionamento de órgãos

Com o corpo inativo e sem condicionamento físico, a performance de alguns órgãos, como coração, pulmões e intestinos, por exemplo, também deixa de ser a mesma. A frequência cardíaca fica mais fraca, assim como a função respiratória e a evacuação, o que é perigoso para quem já possui condições preexistentes, como insuficiência, obstrução crônica e diverticulose.

9. Dependência química

Idoso com copo de bebida alcoólica, velho, alcoolista, alcoólatra, alcoolismo - iStock - iStock
Imagem: iStock

Vícios em álcool, cigarro e drogas, o que inclui medicamentos para tratar ansiedade, depressão e insônia, podem ser potencializados em decorrência de isolamento e falta de suporte social. O idoso "se entrega" por se sentir sozinho, abandonado, rejeitado. Para recuperá-lo e reintegrá-lo socialmente, é preciso apoio familiar, acompanhamento psicológico e tratamento médico.

10. Declínio da imunidade

Pode parecer contraditório, mas se por um lado ficar em casa evita contágios, por outro, à medida que o tempo aumenta, esse hábito pode reduzir a atividade do sistema imunológico, predispondo infecções e recuperações mais lentas. Isso é explicado pelo estresse crônico de se ficar recluso e pela falta de contato com vários patógenos, o que "destreina" nossas defesas.

Fontes: Christiane Machado, geriatra do Hospital São Rafael, em Salvador (BA); Natan Chehter, geriatra da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia); e Paulo Camiz, geriatra e professor no HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

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Thursday, November 24, 2022

8 condições de saúde que podem parecer depressão, mas não são - VivaBem

A depressão é uma doença que acomete mais de 280 milhões de pessoas no mundo todo. O quadro é caracterizado especialmente por dois sintomas: o humor depressivo (tristeza, sentimento de angústia e impotência) e anedonia, ou seja, a falta de prazer em fazer coisas que antes eram apreciadas.

Só que a depressão também pode causar outros sinais que também estão presentes em outras doenças —e isso pode gerar uma certa confusão se o paciente não for bem observado.

De acordo com Rodrigo Lima, médico de família formado pela UPE (Universidade de Pernambuco) e ex-diretor da SBMF (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), a confusão ocorre porque algumas condições de saúde provocam sintomas popularmente associados à depressão, como falta de ânimo e de energia, sonolência, irritabilidade, oscilações de humor e alterações de sono e apetite.

"Daí a importância de o médico ouvir o paciente, sua história e os detalhes do relato, para tentar ser o mais assertivo possível na hora de um diagnóstico", afirma o especialista.

Confira abaixo algumas doenças que podem se parecer com depressão, mas não são.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta que ajuda o corpo a usar energia - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

1. Hipotireoidismo

É uma das doenças que comumente mais são confundidas com depressão. Isso porque os hormônios da tireoide são responsáveis por regular as funções do metabolismo, incluindo batimentos cardíacos, digestão e até a capacidade de concentração do cérebro.

Assim, uma pessoa com hipotireoidismo, quando esses hormônios não são produzidos ou são em baixa quantidade, acabam apresentando sintomas como cansaço, fadiga, indisposição, falta de energia e ganho de peso, explica Augusto Santomauro Júnior, endocrinologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Ronco, apneia, sono, dormir - iStock - iStock
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2. Apneia do sono

A apneia do sono é um distúrbio em que a pessoa não consegue respirar corretamente enquanto dorme, provocando roncos, pequenos despertares ao longo da noite e uma importante redução de oxigenação no sangue.

Como resultado, o indivíduo não consegue descansar apropriadamente. "Ele já desperta cansado, sem energia, irritado e com dificuldade de interagir, sintomas que são associados à depressão", afirma Rodrigo Lima.

Quem convive com outras pessoas tem mais chances de descobrir a doença rapidamente, já que o ronco incomoda muito. No entanto, quem mora sozinho pode ter dificuldades em chegar a um diagnóstico, que é feito por meio de análise clínica e após exame de polissonografia.

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3. Fibromialgia

A fibromialgia é uma síndrome que provoca dores crônicas em todo o corpo, geralmente sem uma causa definida ou aparente, e que também pode provocar fadiga, problemas para dormir e falta de concentração.

A semelhança entre sintomas pode confundir. Mas a depressão também pode ser uma comorbidade associada à fibromialgia, o que também causa confusão.

"Ninguém vive bem com dor", explica a psiquiatra Danielle H. Admoni, preceptora na residência da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). "Então, quem tem fibromialgia pode, sim, evoluir para um quadro depressivo que vai piorar a outra condição", explica a especialista.

Por isso, a doença —que se apresenta com mais frequência entre mulheres— deve ser tratada em conjunto com a depressão, para que o paciente sinta uma melhora mais efetiva.

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4. Demência

Em idosos, os quadros de demência costumam provocar alterações de humor e de memória, além de dificuldades do sono. Com isso, é comum que exista a confusão com depressão.

"É importante salientar que, no idoso, as demências também podem vir associadas a algum transtorno mental, já que a redução de autonomia pode ter um impacto negativo na parte psicológica", alerta Lima.

Bipolaridade, transtorno de bipolaridade - Getty Images - Getty Images
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5. Transtorno bipolar

O transtorno afetivo bipolar, como oficialmente é chamado, é um quadro que causa alternância entre períodos de depressão e de mania —quando a pessoa tem uma energia excessiva e realiza muitas tarefas de forma frenética.

"Por isso, sim, uma pessoa com esse distúrbio precisa obrigatoriamente tem períodos com sinais de depressão", afirma Admoni.

Por isso, vale conversar com seu médico especialista sobre essa possibilidade, especialmente se você sente que as oscilações de humor são muito extremas e acompanhadas de pensamentos acelerados, períodos de euforia e insônia.

Anemia Falciforme - iStock - iStock
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6. Anemia

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a anemia é caracterizada pela deficiência de hemoglobina (substância proteica responsável por transportar o oxigênio pelo corpo) ou baixa quantidade de glóbulos vermelhos (as hemácias, que guardam em seu interior as hemoglobinas).

Essa deficiência tem inúmeras causas, como as genéticas e as relacionadas à falta de ferro —a mais comum entre os tipos de anemia.

"Com esse quadro, o indivíduo tende a ficar mais cansado, com menos disposição, o que pode ser sinalizado como depressão", afirma a endocrinologista Claudia Chang, coordenadora e professora da pós-graduação em endocrinologia do ISMD (Instituto Superior de Medicina).

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7. Falta de vitaminas

Assim como a falta de ferro, a deficiência de outras vitaminas também pode estar associada ao surgimento de anemias, o que aumenta a incidência de sintomas que podem se confundir com uma depressão.

Nesse sentido, a falta de vitaminas B12, B6 e ácido fólico são deficiências que podem causar sintomas como cansaço e falta de disposição.
Já a falta de vitamina D pode estar associada à depressão, mas os estudos ainda não são conclusivos.

"Algumas pesquisas mostram que pacientes com depressão têm menos vitamina D no sangue", afirma Santomauro Júnior. No entanto, não fica claro se isso é uma causa ou consequência da doença, já que indivíduos depressivos tendem a se expor menos ao sol (por sair menos).

"A relação é ainda mais controversa porque, em estudos controlados, repor a vitamina D não melhorou os sintomas de pacientes com depressão", explica o especialista, que acredita que mais estudos precisam ser feitos para estabelecer qual é a real relação entre a deficiência da vitamina e a doença.

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Imagem: Teerasak1988/Getty Images/iStockphoto

8. Menopausa

Alguns estudos já fazem uma associação entre as oscilações hormonais típicas da perimenopausa —período que antecede a menopausa, como é chamada a última menstruação— e menopausa com sintomas depressivos.

Um estudo de Harvard, por exemplo, lembrou que mulheres têm duas vezes mais risco de desenvolver depressão e que a menopausa é um fator de risco para sintomas do transtorno.

Nesse sentido, os sintomas que podem surgir são o "nevoeiro mental", dificuldade de concentração, problemas de sono e oscilações de humor.

Quando procurar ajuda?

A métrica é simples: ao apresentar qualquer um dos sintomas mencionados em uma intensidade e frequência que esteja comprometendo seu dia a dia, seu desempenho profissional e estudantil, é hora de buscar ajuda especializada.

"O auxílio médico no início dos sintomas é fundamental para iniciar o tratamento adequado cedo, melhorando o prognóstico de saúde do paciente", afirma Chang.

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Wednesday, November 23, 2022

Covid pode causar sintomas incomuns, como língua peluda; veja outras quatro manifestações - Terra

A doença da 'língua peluda'

A doença da 'língua peluda'

Foto: The New England Journal of Medicine

THE NEW YORK TIMES - A essa altura da longa jornada da pandemia, muitas pessoas conhecem os sintomas reveladores de uma infecção por covid-19: dor de garganta, tosse insistente, congestão, febre e exaustão de corpo inteiro. Mas um pequeno subconjunto de pessoas também desenvolve sintomas menos comuns, que podem soar como feitiços de uma história infantil: línguas peludas, dedos roxos, vergões que brotam no rosto.

"Toda doença infecciosa tem manifestações comuns e incomuns", disse o Dr. Mark Mulligan, especialista em doenças infecciosas da NYU Langone Health. Conforme aprendemos mais sobre o coronavírus, disse ele, podemos entender melhor as causas subjacentes desses sintomas infrequentes - mas, por enquanto, é basicamente um jogo de adivinhação.

Sintomas confusos têm sido um componente da covid desde o início da pandemia; a perda do paladar e do olfato se tornou um sinal perturbador da doença. A covid também tem o potencial de interromper os ciclos menstruais, efeito colateral que algumas mulheres também relataram após a vacinação.

Um estudo com mais de 60 mil pessoas que testaram positivo para covid e relataram seus sintomas descobriu que uma pequena porcentagem experimentou zumbido nos ouvidos, olhos doloridos, erupções cutâneas, vergões vermelhos no rosto ou lábios, perda de cabelo e dores nas articulações. Uma análise maior de mais de 600 mil pessoas na Grã-Bretanha mostrou que uma fração das pessoas com covid também desenvolveu feridas roxas e bolhas nos pés e dormência no corpo, entre outras queixas.

Os médicos não sabem ao certo por que apenas algumas pessoas desenvolvem esses sintomas incomuns. A genética talvez desempenhe um papel, disse Mulligan, e o status de vacinação também, pois uma pessoa não vacinada pode ter uma infecção mais grave, o que pode gerar um curso diferente de sintomas. Os cientistas também descobriram que o coronavírus pode cair na corrente sanguínea em uma minoria de pessoas, disse ele, o que significa que é possível que o vírus entre em vários órgãos e cause sintomas além do sistema respiratório.

Tratamentos antivirais como o Paxlovid podem aliviar sintomas como uma erupção cutânea relacionada à covid, talvez porque consigam reduzir a quantidade de vírus no sangue, disse a Dra. Kelly Gebo, especialista em doenças infecciosas da Johns Hopkins Medicine. Mas não está claro se esses sintomas são causados diretamente pelo vírus ou pela resposta do corpo a ele.

A inflamação também pode ser a culpada, disse o Dr. Peter Chin-Hong, especialista em doenças infecciosas da Universidade da Califórnia, em São Francisco. Se o vírus entra na corrente sanguínea e afeta várias partes do corpo, as células imunológicas se aglomeram nessas áreas, disse Chin-Hong. Isso significa que um ouvido, por exemplo, que o vírus normalmente não afetaria, pode ficar inflamado, não funcionar tão bem e até doer.

A covid também deixa os pacientes em um estado enfraquecido, disse ele, o que significa que patógenos que permanecem em seus corpos de infecções anteriores - como herpes ou o vírus que causa herpes zoster - podem se reativar, causando erupções cutâneas ou herpes labial após a covid.

Uma terceira teoria é que o estresse que pode vir com uma infecção por covid - a ansiedade da quarentena, a perda de renda, o medo de implicações para a saúde a longo prazo - também pode desencadear sintomas como queda de cabelo e urticária, disse Chin-Hong.

Cada um desses sintomas, quando associado à covid, geralmente se resolve em questão de semanas, muitas vezes sem tratamento, acrescentou ele. E não há regras estabelecidas para como os médicos os tratam, disse Gebo. "Temos diretrizes definidas sobre como tratar a falta de ar", disse ela, "mas não temos diretrizes definidas quanto aos outros sintomas".

Aqui está o que sabemos sobre as causas de alguns desses sintomas - e possíveis tratamentos.

Língua pilosa

As células da língua saudável se substituem rapidamente, disse Chin-Hong, mas, se as células mais velhas permanecem e se acumulam umas sobre as outras, elas formam um supercrescimento escuro, grosso e difuso, muitas vezes chamado de língua pilosa - ou, mais popularmente, língua peluda. Mesmo antes da covid, os médicos atendiam pacientes com língua pilosa relacionada a infecções virais, tabagismo, uso de antibióticos e falta de higiene, disse ele, acrescentando: "É mais comum do que as pessoas pensam".

"Sei que parece muito assustador para as pessoas", disse ele, mas a aflição geralmente é temporária. Algumas pessoas também podem sentir uma sensação de queimação dentro da boca. As pessoas com esse sintoma não devem ficar "assustadas", disse Chin-Hong. Pessoas com língua pilosa podem usar um raspador de língua ou escova de dentes para raspar essas células da língua e podem praticar uma boa higiene bucal para evitar acúmulo adicional.

Em casos raros, as pessoas com covid também podem desenvolver aftas, também conhecidas como candidíase oral, que ocorre quando um fungo infecta sua boca. O problema tem sido associado a um sistema imunológico suprimido ou ao uso de antibióticos, disse Chin-Hong. Os médicos geralmente diagnosticam aftas examinando as lesões brancas que podem brotar na bochecha, língua ou boca; o tratamento geralmente dura de 10 a 14 dias, com um medicamento antifúngico.

Nervos formigantes

Quando as pessoas desenvolvem a sensação de alfinetes e agulhas na pele, pode ser porque seus nervos estão inflamados por células imunes combatendo infecção, disse Chin-Hong. Também é possível que o próprio vírus possa danificar os nervos periféricos, como aqueles que vão para as mãos e os pés, disse Gebo.

"O que não sabemos é se é impacto direto do próprio vírus ou se é inflamação", disse ela. "São coisas que estamos tentando descobrir".

Pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis descobriram que as pessoas que testaram positivo para covid eram aproximadamente três vezes mais propensas a relatar dor, formigamento e dormência nas mãos e pés do que aquelas com testes negativos.

Para muitas pessoas, essa sensação de formigamento desaparece em dias, disse Gebo. Se os pacientes estiverem com dor, acrescentou, eles devem consultar seus médicos, que podem recomendar o uso de Tylenol ou Motrin.

Pessoas com dor persistente nos nervos, mesmo depois de se recuperarem do vírus, devem consultar seus médicos, disse o Dr. Marc Sala, codiretor do Centro de Covid-19 Northwestern Medicine.

Erupções cutâneas

Está bem estabelecido que os vírus podem induzir erupções cutâneas, disse Sala, e ele observou que viu uma grande variedade de afecções de pele em pacientes com covid. A Associação da Academia Americana de Dermatologia cita coceiras, bolhas semelhantes à varicela, erupções cutâneas que formam padrões rendados na pele e inchaços elevados como possíveis condições de pele ligadas à covid. Se você desenvolver uma erupção cutânea que persista após se recuperar da covid, Sala recomenda consultar um dermatologista.

Perda de cabelo

Qualquer tipo de sofrimento físico ou emocional pode causar queda de cabelo, disse a Dr. Shilpi Khetarpal, dermatologista da Cleveland Clinic. Não está totalmente claro se a infecção por covid em si ou o estresse relacionado leva algumas pessoas a sofrer perda de cabelo, disse ela, acrescentando: "Não é definitivo, o cabelo volta. Só precisa de tempo".

Dedo de covid

Os cientistas ainda estão debatendo o que causa o "dedo de covid", a erupção cutânea e as bolhas que se formam nos pés e dedos de algumas pessoas depois de serem infectadas, fazendo com que os dedos dos pés fiquem inchados e roxos. Uma teoria diz que as pessoas com covid podem apresentar coágulos microvasculares, que ocorrem nos menores vasos sanguíneos e bloqueiam o suprimento de sangue, causando essa descoloração, disse Sala.

Os pacientes que desenvolvem o dedo de covid geralmente o fazem durante a fase aguda da infecção, acrescentou ele, e os sintomas tendem a desaparecer logo depois. A Associação da Academia Americana de Dermatologia recomenda o tratamento com um creme de hidrocortisona.

"Estamos estudando a covid", disse Mulligan. "Ainda não entendemos tudo". / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

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Tuesday, November 22, 2022

O que é síndrome edemigênica, que fez Erasmo Carlos ser internado há 1 mês - VivaBem

Morreu nesta terça-feira (22) o cantor Erasmo Carlos, aos 81 anos. A informação foi confirmada pela gravadora dele, a Som Livre. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Em agosto, Erasmo teve covid-19 e passou oito dias no hospital para tratar a doença. No mês passado, o artista ficou internado por uma síndrome edemigênica, que ocorre quando há um excesso de líquido nos tecidos do corpo humano —o edema. Dois dias depois, ele recebeu alta.

"A síndrome pode ser provocada pelo mau funcionamento dos órgãos, como rins, fígado e até o coração", explica Fabio Rossi, cirurgião vascular e presidente da SBACV-SP (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, da Regional de São Paulo).

Ainda segundo o médico, há uma outra causa comum que pode gerar a síndrome, que é quando o edema atinge a parte de baixo da barriga e da pelve, afetando os membros inferiores, causando uma trombose —quadro caracterizado pela presença de um coágulo em um vaso sanguíneo (veia ou artéria).

"Não é incomum, em situações como essa, que esse coágulo se solte e vá para o pulmão, que é um processo conhecido como embolia pulmonar, que pode levar à morte súbita", esclarece Rossi.

Síndrome tem tratamento?

Para tratar o problema é preciso, primeiro, identificar a causa, ou seja, qual órgão ocasionou a síndrome edemigênica. "Nem sempre é fácil fazer o diagnóstico, pois a insuficiência de um órgão pode influenciar outros", explica.

Se a causa for uma trombose, por exemplo, o médico diz que é possível utilizar um anticoagulante e outras técnicas de cateterismo. "Se a causa é renal, em uma fase mais grave, pode ser necessária a realização de hemodiálise."

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ÁCIDO ÚRICO: confira 8 alimentos que aumentam os níveis de ÁCIDO ÚRICO; veja quais são - TV Jornal

Notícia

É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.

Artigo

Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.

Investigativa

Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige técnicas e recursos específicos.

Análise

É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.

Editorial

Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.

Patrocinada

É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.

Checagem de fatos

Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.

Contexto

É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um fato ou notícia.

Especial

Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.

Entrevista

Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do entrevistado reproduzida entre aspas.

Crítica

Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.

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Monday, November 21, 2022

Diabetes e obesidade: saiba os perigos que refrigerantes representam à saúde das crianças - R7

Resumindo a Notícia

O consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos prontos e chás, tornou-se parte da rotina de milhares de famílias, um consumo que inclui pessoas de todas as faixas etárias. No entanto, um grupo em específico deve evitar esses produtos: as crianças.

Apesar de essas bebidas não fornecerem nenhum benefício à saúde em um geral, o público infantil, em especial, fica exposto a riscos desnecessários com o consumo delas.

"Refrigerantes e bebidas açucaradas oferecem uma quantidade grande de carboidrato, sacarose, que é um fator importante para o desenvolvimento de diabetes, de ganho de peso e de dislipidemia [aumento de gordura no sangue] no futuro", alerta a presidente do Departamento Científico de Nutrologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), Fabiola Isabel Suano de Souza.

Há também refrigerantes compostos por substâncias como ácido fosfórico e bicarbonato – principalmente os do tipo cola –, que comprometem e prejudicam a formação e manutenção óssea dessa faixa etária.

Para além dos prejuízos gerais, as bebidas açucaradas afetam de formas diferentes as crianças de até dois anos e as demais – de até 12 anos, segundo a classificação do público infantil utilizada pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Crianças de até dois anos

Fabiola explica que as crianças de até dois anos estão em processo de formação do hábito alimentar. Isso significa que elas passam a aprender do que vão gostar ou não de comer ou beber ao longo da vida.

Portanto, estimular a ingestão de produtos doces e ultraprocessados, como esse grupo de bebidas, é extremamente danoso.

"Nutricionalmente, não tem nada de importante ali, o que vai ter é apenas excesso de açúcar, excesso de corante, conservante, substâncias que podem fazer mal numa fase importante da vida", relata a representante da SBP.

O máximo de contato que esse público deve ter com o açúcar é o natural, consumido por meio de frutas.

"Aumentar a ingestão de açúcar nessa idade aumenta o risco de ganho de peso e desfechos futuros, como diabetes. Também aumenta a chance de alteração dentária e cárie", adverte Fabiola.

Até mesmo os sucos naturais, feitos apenas com frutas, não devem compor a dieta de crianças até dois anos. A fruta sólida é mais recomendada, já que têm mais carboidratos, fibras e vitaminas.

Outro problema citado pela especialista é o fato de as bebidas açucaradas serem mais saborosas. Essa característica palatável pode desestimular o consumo de água, líquido essencial para manter diversas funções do corpo humano.

"Elas se tornam crianças e adolescentes que não têm o hábito de beber água. Se a gente começar lá do início a ter um olhar cuidadoso para a ingestão de bebida açucarada, com certeza, vamos ter crianças que tomam mais água", esclarece a presidente.

Sendo assim, a especialista reforça que crianças menores de dois anos não devem de forma alguma ter contato com bebidas açucaradas.

Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, para a crianças menores de dois anos, "somente podem ser oferecidos queijos e pães feitos com farinha de trigo refinada ou integral, leveduras, água e sal."

Crianças de 0 a 12 anos

Para a faixa etária de até 12 anos, os principais riscos de trazer essas bebidas para o dia a dia estão relacionados, por exemplo, ao ganho de peso e à obesidade.

"Uma coisa é você comer um doce, outra coisa é você tomar dois três copos de sucos e refrigerantes, você está ingerindo 50 g, 60 g de açúcar, é muita coisa", salienta Fabiola.

Além da probabilidade de desenvolvimento precoce de diabetes, as bebidas açucaradas elevam a chance de a criança ter dislipidemia, que é um quadro de aumento de gordura no sangue, principalmente do colesterol e das triglicérides.

De forma geral, Fabiola classifica as bebidas açucaradas como uma "sobrecarga para o organismo da criança".

Até mesmo os sucos a base de soja devem ser evitados. A especialista explica que o produto acaba tendo "um pouquinho de soja e um montão de carboidrato, é como se fosse um suco mesmo. A água de coco também tem uma quantidade grande de carboidrato, por isso ela é adoçada."

Matar a sede com bebidas industrializadas também é contraindicado. 

"Refrigerantes e bebidas açucaradas têm muito carboidratos, tem muito sódio, tem muito dessas substâncias, elas não são adequadas para hidratação", diz Fabiola.

Recomendações gerais

O principal conselho é não ter contato com bebidas açucaradas em nenhuma faixa etária. Porém, se as crianças entre 2 e 12 anos estiverem habituadas a consumi-las, devem passar por uma reeducação para ingestão casual.

"Bebidas açucaradas são uma coisa para você não comprar, para não ter em casa, é coisa de alguma outra vez, onde você tem socialização e confraternização – um uso esporádico, em pequena quantidade", explica a presidente.

Há diversas propagandas e estratégias comerciais que incentivam a compra desses produtos. Portanto, os pais e responsáveis devem ficar atentos e ter atitudes preventivas, para evitar o contato das crianças com essas bebidas.

"Se a criança toma uma vez por mês, dá para você tirar, porque não é o hábito dela. O problema é que, uma vez formado esse hábito alimentar, a gente precisa combatê-lo fortemente estimulando o consumo de água", instrui a especialista.

Para as crianças acima de seis anos, o diálogo é sempre uma opção viável para fazer com que elas entendam que as bebidas açucaradas não trazem benefícios à saúde e que beber água é importante.

No entanto, a especialista alerta que o exemplo é a melhor forma de prevenção, algo que deve acontecer dentro de casa.

"Não compre para você e não tome você  – pais e responsáveis –, porque a criança sempre vai entrar no hábito alimentar da família, não tem como escapar disso", sugere a médica.

Uma forma de substituir essas bebidas para as crianças menores de dois anos é oferecer a fruta sólida e água. Já para as de até 12 anos, o suco de fruta natural é uma opção, mas deve ser usado com moderação – mais ou menos 150 ml por dia, no máximo.

"Você pode trazer águas saborizadas, ou até a modificação de temperatura, uma água mais fresca, por exemplo, ou com uma rodelinha de limão ou um pedacinho de morango", complementa a presidente sobre as substituições para crianças maiores de dois anos.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Fernando Mellis.

Refrigerantes, embutidos e carnes processadas: veja quais alimentos podem deixar o metabolismo lento

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Saúde Mental: Sintomas de ansiedade costumam aumentar à noite - UOL

A ansiedade é uma reação normal do nosso corpo em relação a um acontecimento futuro. Pode ocorrer, inclusive, por algo bom que está para acontecer.

Um estudo conduzido pelo psiquiatra Luc Staner, do Rouffach Hospital, na França, mostrou que 36% das pessoas que costumam se sentir ansiosas percebem que os sintomas se intensificam à noite.

"Durante o dia, quando estamos mais atarefados, o pensamento se estrutura no córtex pré-frontal do cérebro, onde estão as áreas de julgamento, planejamento e razão. Quando o córtex relaxa, ele se direciona às emoções. Consequentemente, os pensamentos ansiosos que estavam dormentes durante o dia surgem à noite", explica Monica Machado, psicóloga e fundadora da Clínica Ame.C.

A ansiedade é caracterizada por sensações físicas de agitação, alerta, inquietação e pensamentos focados em ameaças. "Já o transtorno de ansiedade, ou seja, a ansiedade patológica, tem o cérebro 'enganado'. Ele percebe o perigo onde não existe e não reconhece nossa capacidade de enfrentamento.", diz o psiquiatra Marco Abud.

"Nesses casos, a ansiedade torna-se um padrão, um hábito tóxico de sensações, pensamentos negativos e comportamentos de fuga que causam muito sofrimento, não permitindo que a pessoa faça suas escolhas. Além disso, faz com que ela se torne refém da ansiedade com prejuízos no trabalho, nos relacionamentos e na saúde", afirma o médico.

O tratamento para o transtorno de ansiedade é feito com sessões de psicoterapia, realizadas por psicólogos, e, quando necessário, medicamentos receitados por psiquiatra. Atividades como meditação, ioga e mindfulness também podem ajudar.

A seguir, a psicóloga Monica Machado dá dicas para enfrentar o problema.

Não leve os problemas para a cama
"Se você for deitar remoendo suas preocupações, será impossível pegar no sono, mesmo que esteja exausto. Pior: você acaba se forçando a dormir, vira de um lado, vira de outro, vê a hora passar, e o único resultado será mais ansiedade. Antes de dormir, aposte em livros, uma música calma ou um filme leve. O importante é distrair a mente e afastar os pensamentos negativos", diz Machado.

Aprenda a relaxar
Se o sono não vem, procure relaxar, não dormir. Se você relaxar, o sono virá com mais facilidade. Uma das dicas é praticar exercícios de respiração. Respire profundamente, direcionando a sua atenção para o movimento do ar que entra e sai dos pulmões. Solte o ar lentamente pela boca e, a cada inspiração, imagine uma paisagem ou uma imagem mental que transmita calma e serenidade.

Mantenha a rotina do sono
Segundo a psicóloga, não ter um horário definido para dormir é um forte gatilho para a ansiedade e insônia. "Deite todos os dias no mesmo horário, com uma diferença de, no máximo, 30 minutos. O hábito regula o relógio biológico e o ritmo circadiano, fundamentais para o organismo ajustar o sono", conta.

Evite exercícios físicos à noite
Praticar atividade física é essencial para combater a ansiedade, já que o exercício libera substâncias como dopamina e endorfina, que geram a sensação de bem-estar. No entanto, praticar exercícios nas últimas horas do dia pode fazer com que seu sistema nervoso fique muito ativo à noite, inviabilizando o sono. "Para muitas pessoas, o treino à noite gera tanto relaxamento que até ajuda a dormir melhor. Já para outras, o exercício neste período causa agitação. Se você faz parte deste último grupo, prefira treinar na parte da manhã", aconselha.

Evite as telas
Ao se deitar para dormir, evite celular, tablet, notebook e televisão. As luzes fortes comprometem a liberação da melatonina, o hormônio do sono. Além disso, redes sociais e sites de notícias podem desencadear estímulos mentais negativos, aumentando a ansiedade e dificultando que o cérebro se desligue.

Esqueça os boletos
"Se o dinheiro é uma das suas preocupações, jamais se deite e pegue o celular para checar o extrato bancário ou a fatura do cartão de crédito. Você não vai solucionar nada a essa hora e só vai alimentar a ansiedade. Se precisa organizar as finanças, deixe para fazer contas e rever o orçamento durante o dia."

Deixe o quarto aconchegante
Quanto mais agradável for seu quarto e sua cama, mais fácil será para dormir. Fatores como travesseiro confortável, temperatura ideal, ambiente sem luzes e ruídos podem determinar a qualidade do sono. Caso contrário, é possível acordar no meio da noite e não conseguir dormir mais. "Vale lembrar que dormir bem influencia diretamente a estabilidade física, mental e emocional, já que durante o sono o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo e da mente. Portanto, se o quadro é crônico, não hesite em buscar ajuda o quanto antes", alerta Machado.

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Sunday, November 20, 2022

Covid longa: 67% das pessoas têm complicações 2 anos após infecção - Terra

Estudo espanhol mostra que 67% dos pacientes apresentam sintomas dois anos após a infecção pelo coronavírus. Quadro é chamado de Covid longa

19 nov 2022 - 08h07

Covid longa: 67% das pessoas têm complicações 2 anos após infecção

Covid longa: 67% das pessoas têm complicações 2 anos após infecção

Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Quem já positivou para a Covid-19 sabe que a tosse, a fadiga e os problemas de memória podem durar meses após o diagnóstico. No entanto, um estudo feito na Universidad Rey Juan Carlos, na Espanha, mostra que os efeitos da doença podem permanecer por ainda mais tempo. De acordo com a pesquisa, 67% das pessoas que tiveram a infecção sofrem com ao menos uma complicação da Covid longa dois anos depois.

O estudo, que saiu na revista médica JAMA, mostra como as complicações podem afetar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Para isso, os cientistas avaliaram os quadros clínicos de 668 pessoas diagnosticadas com Covid-19. Desse total, 360 foram hospitalizadas, e as outras 308 se recuperaram da infecção em casa, sem necessidade de internação.

Resultados

Os pesquisadores descobriram que a falta de ar (dispneia) foi mais prevalente no início da doença entre os pacientes hospitalizados (31,1%) do que entre os não hospitalizados (11,7%). Além disso, a perda do olfato (anosmia) foi mais comum entre as pessoas que não precisaram de internação. Para verificar os efeitos da Covid longa, os pacientes receberam nova avaliação cerca de 23 meses após a alta hospitalar ou o diagnóstico, respectivamente.

Dois anos após a infecção, 215 pacientes do grupo de hospitalizados (59,7%) apresentavam ao menos um sintoma relacionado à infecção. No entanto, a prevalência foi ainda maior entre os que não precisaram de suporte médico quando tiveram covid-19: 208 (67,5%) continuaram a se queixar de sintomas depois da doença.

Os principais sintomas apontados foram fadiga, com 161 relatos entre quem precisou de internação e 147 entre quem não precisou. Em seguida, os pacientes relataram sentir dor, com 129 e 92 casos, respectivamente; e perda de memória, com 72 e 49 casos, respectivamente. Não se observou diferenças significativas nos sintomas pós-covid entre pacientes hospitalizados e não hospitalizados.

"As evidências atuais apoiam que a Covid longa exigirá atenção específica do gerenciamento, independentemente de o paciente ter sido hospitalizado ou não", afirmou o principal autor do estudo, César Fernández-de-las-Peñas, no artigo publicado.

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Saturday, November 19, 2022

Maçã com canela ajuda a emagrecer? Entenda quais são os benefícios - Edital Concursos Brasil

A busca pelo emagrecimento ou pela melhora da saúde passa, necessariamente, pela alimentação. Isso quer dizer que você deve melhorar a qualidade dos alimentos ingeridos para aprimorar os aspectos do seu corpo. Uma das misturas que podem trazer benefícios é a de maçã com canela.

Veja também: Vai começar a dieta? Veja os 10 melhores alimentos para emagrecer

Veja alguns benefícios que a canela pode oferecer ao organismo

A lista abaixo mostra como a canela pode ser benéfica para a saúde do ser humano. Confira quais são as vantagens dela:

  • Controla o açúcar no sangue, prevenindo o aparecimento de diabete;
  • Melhora a absorção de nutrientes;
  • Contribui para a recuperação muscular;
  • Reduz a agregação plaquetária;
  • Fortalece o coração e evita o desenvolvimento de doenças cardiovasculares;
  • Ajuda a emagrecer;
  • Combate dores e inflamações.

Agora entenda os benefícios da maçã para seu corpo

Da mesma forma que a canela, a maçã também pode ajudar em diversos pontos do seu organismo; veja quais:

  • Evita dores no estômago;
  • Diminui as chances de desenvolver Alzheimer e derrame cerebral;
  • Possui ação anti-inflamatória;
  • Ajuda a emagrecer;
  • Retarda o envelhecimento;
  • Ajuda a saúde bucal, diminuindo o mau hálito;
  • Previne o aparecimento de diabete;
  • Fortalece o coração;
  • Combate o colesterol ruim;
  • Reduz a probabilidade do aparecimento de câncer;
  • Melhora a saúde da pele.


Comece a comer mais maçã com canela

Com base em todos os benefícios listados acima, é possível dizer que comer a mistura de maçã com canela é sempre uma ótima ideia. No entanto, diferentemente do que muitas pessoas aconselham, o ideal é não aquecer a fruta no micro-ondas ou mesmo no fogão. Isso porque o calor elimina parte dos nutrientes benéficos da maçã e também da canela.

Por isso, prefira comer maçã com canela in natura, já que o sabor continuará intenso e agradável. Aliás, para quem quer emagrecer, nunca misture outro doce ou carboidrato.

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Essa é a dieta que você deve seguir para emagrecer em 2023, segundo a ciência - Minha Vida

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