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Saturday, December 31, 2022

Será possível reverter a diabetes tipo 2? Veja o que aponta este estudo - Escola Educação

Você sabia que, de acordo com uma pesquisa, os pacientes podem alcançar a reversão completa da diabetes fazendo apenas uma intervenção na alimentação? Esse estudo feito pela Endocrine Society, que foi publicado no Journal Clinical Endocrinology e Metabolism, afirma que pessoas com diabetes tipo 2 que fazem uma dieta de jejum intermitente podem não precisar mais de medicação.

Leia mais: Estudos afirmam que beber chá pode prevenir desenvolvimento da diabetes tipo 2

Pessoas com diabetes podem não precisar mais de remédios

As dietas de jejum intermitente se tornaram conhecidas como um método eficaz para a perda de peso. Ela consiste em ingerir alimentos durante uma janela específica de tempo. Com o crescimento no número de pessoas seguindo a dieta no mundo, alguns cientistas começaram a estudá-la. Eles descobriram que, além de ajudar a perder peso, o jejum pode ajudar a combater a inflamação e reduzir o risco de diabetes e de doenças cardíacas.

Todos sabem que uma dieta balanceada e exercícios regulares são essenciais para o controle do diabetes, entretanto este novo estudo da Endocrine Society revelou que uma dieta de jejum intermitente é capaz de reverter completamente a diabetes tipo 2 sem a necessidade de o paciente tomar medicação.

Veja mais detalhes.

Jejum intermitente impacta em pacientes

Os cientistas realizaram uma intervenção por meio da dieta de três meses em 36 pessoas com a doença. Após o período, eles analisaram que grande parte dos pacientes reduziram a ingestão de medicamentos após o jejum. Além disso, 55% desses pacientes conseguiram a remissão do diabetes, interrompendo a sua medicação por completo.

Entretanto os estudos revelaram também que a remissão da condição só pode ser alcançada naqueles que têm a doença a menos tempo. Algo entre 0 meses até 6 anos.

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Estudo mostra que vitamina D mantém idosos 'afiados' - Escola Educação

Um novo estudo realizado nos Estados Unidos sugere que algumas pessoas estão menos propensas a sofrerem de esquecimento e demência. Tais pessoas, segundo a pesquisa, tinham algo em comum: seus cérebros ricos em nutrientes, em especial a vitamina D.

Leia mais: É possível potencializar funções cerebrais com a Vitamina D

Estudo mostra que vitamina D faz bem para idosos

Especialistas americanos testaram amostras de tecido cerebral de 209 idosos falecidos e, como resultado inédito, descobriram que a vitamina D existe em quatro áreas principais do cérebro. Contudo, os especialistas não puderam confirmar qual a exata relação entre a vitamina e as funções cerebrais, e se ela é mesmo uma das responsáveis por prevenir a demência.

No entanto, a Dra. Kyla Shea, principal autora do estudo da Tufts University, em Massachusetts, disse: “Agora sabemos que a vitamina D está presente em quantidades razoáveis ​​no cérebro humano e parece estar correlacionada com menor declínio na função cognitiva”.

Ela também explicou que era preciso realizar mais pesquisas para ser possível identificar a neuropatologia à qual a vitamina está ligada no cérebro antes de começarem a projetar intervenções futuras.

Vitamina D

A vitamina D é um hormônio esteroide que não é produzido naturalmente pelo corpo humano, sendo sua principal fonte a exposição direta à luz solar e alimentação. Esse hormônio tem inúmeras qualidades já comprovadas, sendo capaz de atuar na saúde óssea, imunidade, crescimento, musculatura e metabolismo.

A deficiência dessa vitamina reduz as taxas de cálcio presentes no organismo, causando prejuízos graves. Em crianças, esses danos podem ser na ossificação e crescimento, e nos adultos, pode causar osteopenia e osteoporose. Além disso, pode levar ao comprometimento da força e contratilidade muscular.

Ainda existem muitos estudos sendo feitos sobre esse hormônio e não existem recomendações uniformes para o seu uso. A depender da idade e da condição da pessoa, os valores podem mudar, por isso é recomendado procurar um médico antes de realizar suplementação com a vitamina D.

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Friday, December 30, 2022

Ela diz que mesmo com HIV indetectável não pode amamentar filha; entenda - VivaBem

A dona de casa e influenciadora Jéssica Rodrigues Mattar, 31, está grávida de sua terceira filha, Maria Eduarda. A jovem, de Além Paraíba, Minas Gerais, descobriu que tinha HIV em maio de 2021, após uma hemorragia. Desde então, Jéssica decidiu falar abertamente sobre o assunto no TikTok, para as pessoas se informarem mais sobre o vírus. "Ajudar enriquece a alma", diz.

Jéssica tem mais de 51 mil seguidores e acumula 736 mil curtidas em seus conteúdos no aplicativo. Em um de seus vídeos, publicado em 9 de dezembro, ela explicou que, por ter o vírus, mesmo que não detectável, não poderia amamentar sua filha. "O governo disponibiliza fórmula de leite até os seis meses do bebê. E fornece medicamento para mãe tomar e secar o leite", escreveu na legenda do vídeo.

Até o momento, esse, que é um de seus vídeos mais populares, conta com 2,1 milhões de visualizações e mais de mil comentários. Entre eles, muitas dúvidas. "Por favor, me explique. Como assim indetectável?", escreveu uma usuária. "Pelos comentários, fico feliz que as pessoas estão se informando, mas ainda tem muita ignorância sobre esse assunto", relatou outra pessoa.

O VivaBem conversou com especialistas e listou abaixo o que você precisa saber sobre gravidez e pessoas que têm HIV:

1. HIV indetectável x detectável

De acordo com Marcelo Otsuka, infectologista pediátrico, o HIV indetectável é um sinal de que a infecção pelo vírus está controlada. Isso acontece porque é possível ter a infecção sem manifestações clínicas e sem circulação viral em nosso organismo.

A ginecologista e obstetra Ana Thereza Uchoa acrescenta que o HIV indetectável é um bom sinal para futuras gravidezes, porque significa que a carga viral está abaixo de 40 cópias por mililitro de sangue ou menos.

2. É possível não passar o vírus ao bebê?

Sim. Mas Otsuka explica que mesmo quando indetectável, como no caso de Jéssica, cuidados são necessários para que a criança não desenvolva a doença. Entre eles, medicamentos durante a gravidez, o parto e até para o recém-nascido.

"Hoje, a profilaxia da transmissão vertical está bem estabelecida, então existem protocolos a serem seguidos. O ideal é que o parto seja cesárea com bolsa sem rompimento. O bebê logo toma banho e evitam-se procedimentos invasivos", diz Sophia Gairim, pediatra e neonatologista.

O Brasil possui um programa de erradicação de HIV e sífilis neonatais com premiação para as cidades que cumprirem metas visando esse objetivo, diz o infectologista pediátrico. Para que isso se concretize, é preciso que haja acompanhamento tanto da gravidez quanto do recém-nascido. Além do cuidado com as medicações da mãe e do bebê.

Como em qualquer gestação, também é necessário que haja amparo e cuidado familiar. "Infelizmente, o HIV ainda é uma doença com estigma grande, que afasta as pessoas. Então, é claro que é preciso ter um ambiente familiar propício para que essa criança chegue", diz o infectologista.

3. Dá para o parceiro não pegar?

Se a pessoa com HIV positivo tiver um tratamento adequado, um controle regular com exames e se a carga for indetectável, seu parceiro pode não adquirir o vírus.

O atual parceiro de Jéssica ficou receoso assim que recebeu a notícia de que ela tinha HIV. Ele fez o teste e não tem o vírus, então o casal é sorodiferente, já que um vive com HIV e outro não. Hoje, aceita a situação e está empolgado para o nascimento de sua filha.

4. Gravidez é arriscada?

A gravidez em pessoas com HIV é considerada de risco, já que precisa ser acompanhada de perto a fim de checar a saúde da gestante e do bebê, evitando efeitos colaterais dos medicamentos na mãe, por exemplo. Isso é o que pontua a pediatra e neonatologista Sophia Gairim.

Ela ressalta que tanto gestantes quanto não gestantes com HIV possuem tratamento coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde). E reafirma que o SUS fornece fórmulas para bebês até os seis meses.

5. Amamentação x HIV

Para a mãe que tem HIV, Garim informa que amamentar é uma das poucas contraindicações. E, segundo a ginecologista e obstetra Ana Tereza, não é indicado amamentar mesmo se houver o diagnóstico com vírus indetectável. Isso porque, mesmo que não detectável, ainda pode ser transmitido para o recém-nascido através da amamentação.

A gravidez continua sendo considerada de risco pela chance de transmissão da mãe para o bebê de forma vertical, em três situações: gestação, parto e amamentação. A taxa de transmissão vertical, inclusive, está baixando no Brasil, destaca a especialista.

Jéssica grávida da terceira filha - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

6. HIV e Aids

Pessoas, principalmente adolescentes, entram em contato com Jéssica para pedir ajuda e conselhos sobre o vírus, já que seus conteúdos buscam um viés informativo. É preciso esclarecer sobre a doença e como preveni-la, além de instruir menores de idade que convivem com a infecção pelo HIV e evitar doenças causadas pelo vírus, como a Aids.

O HIV não mata, mas a Aids, sim. Pedi uma pessoa muito querida para a Aids, logo depois do meu diagnóstico, e prometi para mim mesma que eu iria tentar ajudar as pessoas para que elas não morressem. Quero criar uma ONG para acolher pessoas com o vírus que sofrem preconceito e precisam de ajuda. Jéssica Mattar, dona de casa e influenciadora

O Brasil registrou queda de infecções por HIV, mas os casos aumentaram entre jovens. Em relação à taxa de detecção de Aids, ou seja, quando já há a manifestação da doença, a maior concentração também se dá entre pessoas de menos idade.

Por isso, para melhorar a qualidade de vida e para a prevenção do HIV, recomenda-se o uso de preservativos durante as relações sexuais. O cuidado vale para não haver transmissão do vírus e evitar, também, outras IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

Fontes: Ana Thereza Uchoa, médica graduada pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba) com residência em ginecologia e obstetrícia pela e título de especialista em ginecologia e obstetrícia; atualmente, é professora aposentada de ginecologia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFPB; professora coordenadora do módulo Saúde da Mulher do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa) e professora coordenadora da Atenção à Mulher da FCM Unicamp (Faculdade de Ciências Médicas); Sophia Blanco Gairim, pediatra e neonatologia, graduada em medicina pela Faculdade de Medicina da UNISA (Universidade da Santo Amaro), com residência médica em pediatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e neonatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; também é pós-graduada em pediatria integrativa; Marcelo Otsuka, infectologista pediátrico e diretor técnico de saúde II do HIDV (Hospital Infantil Darcy Vargas), mestre em pediatria pela FCMSCSP (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo), vice-presidente do Departamento de Infectologia SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo), membro dos Departamentos de Imunizações e Pediatria Legal da SPSP, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), ICHS (The International Immunocompromised Host Society) e SLIPE (Sociedade Latino Americana de Infectologia Pediátrica).

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Câncer de cólon: o que é a doença que causou a morte do Rei Pelé - Globo.com

O mundo chora a morte do maior jogador de futebol de todos os tempos. Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, morreu na tarde desta quinta-feira (29/12) aos 82 anos em função de um câncer de intestino, um dos mais letais. No mundo, o colorretal é o terceiro câncer que mais mata. A doença pode englobar tumores no cólon, no reto ou em ambos, podendo atingir ainda o ânus. No caso de Pelé, o foco era no cólon, mas já havia metástase em outros órgãos. O tumor foi identificado em setembro de 2021, segundo boletins do Hospital Albert Einstein, onde Pelé estava internado desde 29 de novembro. Na época, o ex-jogador chegou a fazer uma cirurgia para retirada do tumor. Mas como explica a médica oncologista Erika Simplicio, às vezes uma célula escapa.

Pelé, em foto postada nas redes sociais: maior jogador de todos os tempos morreu em consequência do agravamento de um câncer de cólon — Foto: Reprodução Instagram

Pelé, em foto postada nas redes sociais: maior jogador de todos os tempos morreu em consequência do agravamento de um câncer de cólon — Foto: Reprodução Instagram

- Mesmo em uma cirurgia em que se retira o câncer todo, pode haver uma recidiva. A gente pode ter uma célula que escapa, cai na circulação e atinge um outro órgão, causando a metástase. Isso atinge principalmente fígado e pulmão - observa, antes de esclarecer sobre causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da doença, além de fatores de risco modificáveis que podem ajudar a preveni-la.

O câncer de intestino ou colorretal é uma doença caracterizada pelo surgimento de tumores malignos no cólon, que é uma parte do intestino grosso, além do reto e do ânus — Foto: Istock Getty Images

O câncer de intestino ou colorretal é uma doença caracterizada pelo surgimento de tumores malignos no cólon, que é uma parte do intestino grosso, além do reto e do ânus — Foto: Istock Getty Images

O câncer de intestino ou colorretal é uma doença caracterizada pelo surgimento de tumores malignos no cólon, que é uma parte do intestino grosso, além do reto e do ânus. Na maioria das vezes, é precedido pelo aparecimento de adenomas, pólipos que podem ou não evoluir para o câncer. Ou seja, nem todo pólipo se torna um câncer, mas quase todo câncer é precedido por um pólipo.

Pólipos no intestino: esse é o primeiro sinal de uma possibilidade de câncer futuro e deve ser investigado — Foto: Istock Getty Images

Pólipos no intestino: esse é o primeiro sinal de uma possibilidade de câncer futuro e deve ser investigado — Foto: Istock Getty Images

  • Alteração nos hábitos intestinais, com diarreia frequente ou constipação;
  • Sangue nas fezes;
  • Dor, com presença de cólicas abdominais, especialmente durante a evacuação;
  • Alteração no formato das fezes, que ficam mais finas, delgadas;
  • Anemia crônica;
  • Perda de peso;
  • Fadiga.

Quando há metástase no pulmão também há:

  • Falta de ar;
  • Tosse.

Quando há metástase no fígado também há:

  • Pele amarelada;
  • Enjoo, náuseas;
  • Vômito;
  • Inapetência.

Quando há metástase nos ossos também há:

  • Dor óssea.

Causas e fatores de risco

O câncer de intestino é o terceiro tipo de câncer que mais mata no mundo — Foto: Istock Getty Images

O câncer de intestino é o terceiro tipo de câncer que mais mata no mundo — Foto: Istock Getty Images

A médica explica que a doença é multifatorial. Um dos fatores, no entanto, é genético: ter parentes que já tiveram câncer de intestino é indicativo de aumento de chance de desenvolver a doença. Mas há vários fatores de risco, alguns modificáveis, como mostraremos abaixo.

Fatores de risco não modificáveis:

  • Histórico familiar (genético);
  • Ter uma doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn e retocolite;
  • Presença de uma síndrome genética, como polipose adenomatosa familiar e síndrome de Lynch.

Fatores de risco modificáveis:

  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Consumo frequente de alimentos ultraprocessados;
  • Alcoolismo;
  • Tabagismo.

Prevenção

Fazer o rastreamento de pólipos e do tumor ainda em seu início através do exame regular de colonoscopia é fundamental para tentar descobrir a doença precocemente. Os sintomas citados acima normalmente só começam a aparecer quando o câncer já está avançado, e os exames de rastreamento são importantes para que ele seja descoberto antes de se agravar.

- A taxa de cura é diretamente proporcional ao quão precoce é o diagnóstico, e pode chegar a mais de 90% em tumores iniciais localizados, sem acometimento de linfonodos - destaca a oncologista.

Mudanças de hábitos que cortem fatores de risco também fazem toda a diferença no prognóstico da doença, e evitar sedentarismo, cigarro, álcool e alimentos ultraprocessados é fundamental, além de manter um peso adequado à altura e à composição corporal de cada pessoa. Em matéria sobre o caso do ator Chadwick Boseman, o Pantera Negra dos filmes da Marvel, também morto em função da doença, o pesquisador Leandro Rezende, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ressalta que a atividade física têm grande influência na prevenção e no tratamento.

- O Fundo Global de Pesquisa em Câncer reconhece o papel da atividade física na redução de risco de três tipos de câncer: de mama, colorretal e de endométrio, especialmente os dois primeiros. Já o Colégio Americano de Medicina do Esporte inclui os de bexiga, esôfago, estômago e rins, além dos três primeiros. O certo é que mama e colorretal são uma unanimidade em todo o mundo - comenta Leandro, que desde 2014 pesquisa a relação entre atividade física e câncer.

Segundo um dos estudos liderados por Leandro e publicado em 2019, praticar um mínimo de 150 minutos semanais de atividades físicas regulares na adolescência ou na vida adulta diminui o risco de aparecimento de adenomas em 10%, enquanto praticar continuamente na adolescência e na vida adulta reduz em 24%.

Já Erika revela que o consumo de carnes processadas e outros alimentos ultraprocessados aumenta o risco de desenvolvimento deste tipo de câncer em 16%.

- Adotar hábitos saudáveis tem impacto positivo tanto na prevenção quanto no prognóstico da doença e diminuição da chance de recidiva (volta do câncer) - afirma a oncologista.

Dicas de prevenção:

  1. Praticar pelo menos 150 minutos semanais de atividades físicas regularmente;
  2. Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, que têm efeito protetor sobre o intestino e reduzem o risco em 10%. Exemplos: frutas, verduras, cereais integrais;
  3. Ter uma dieta rica em cálcio, já que o mineral previne o desenvolvimento de pólipos. Exemplos: produtos lácteos (leite, queijos e iogurtes), amêndoas, castanha do Pará, avelã, vegetais verde-escuros, peixes (sardinha, corvina, manjuba);
  4. Evitar a ingestão de álcool, só consumindo em ocasiões sociais eventuais;
  5. Não fumar;
  6. Diminuir o consumo de carnes vermelhas e cortar o de processadas;
  7. Manter um peso adequado à sua altura e composição corporal;
  8. Fazer um rastreamento, com exames médicos específicos, após os 45 anos, ou antes, no caso de ter histórico familiar ou de doenças inflamatórias intestinais. Nesse caso, deve-se começar com os exames dez anos antes da idade em que o familiar apresentou a doença.

Diagnóstico

  • Colonoscopia, o exame feito regularmente para rastreamento de pólipos e tumores no intestino. Deve ser iniciado entre aos 45 anos, e ser realizado a cada cinco anos em pessoas sem histórico familiar nem fatores de risco preponderantes, quando não há achados. No caso de haver histórico familiar, doença inflamatória ou de se encontrar alguma lesão, o exame passa a ser anual. Pessoas com histórico familiar também podem começar a realizá-lo antes dos 45 anos.
  • Biópsia de lesões suspeitas, caso elas existam e sejam reveladas pela colonoscopia;
  • Exame de sangue para dosagem de CEA (antígeno carcinoembriônico);
  • Exames de imagem como:
  1. Tomografia de tórax, abdômen e pelve, para rastreamento do câncer e de metástases de pulmão e outros órgãos;
  2. Ressonância magnética, para melhor visualização do fígado;
  3. PET-CT, para diversos casos, a serem avaliados pelo médico oncologista.

Tratamento

Quando a doença é localizada na área de cólon, reto e ânus, os tratamentos podem incluir:

  • Cirurgia para retirada do tumor;
  • Quimioterapia;
  • Radioterapia;
  • Tratamentos locais, como embolização e radiofrequência;
  • Imunoterapia em casos selecionados.

Quando há metástase, as opções são:

  • De forma geral, faz-se quimioterapia ou imunoterapia, que são tratamentos sistêmicos;
  • Cirurgias e alguns tratamentos locais selecionados;
  • Embolização no fígado, ou seja, identifica-se se o tumor tem um vaso que o nutre e faz-se o bloqueio desse vaso;
  • Radiofrequência, um tratamento novo em que se queima o caminho de nutrição do tumor, introduz-se uma agulha na área com metástase e dá-se um choque nela;
  • Radioterapia, gerando um bloqueio das células do tumor.

Érika ressalta ainda que, além do tratamento para a doença em si, pacientes com câncer, especialmente com metástase, se beneficiam do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de cuidados paliativos. E ressalta que cuidados paliativos não são medidas destinadas apenas a pacientes terminais, mas também aos que estão em tratamento para uma série de doenças, incluindo o câncer, para redução de dor, fadiga, náuseas e outros sintomas, inclusive psicológicos, como ansiedade e depressão. O objetivo é dar qualidade de vida.

- O tratamento oncológico foca na doença, já os cuidados paliativos focam no doente. Eles fazem parte da fase terminal da doença, mas não são nem devem ser exclusivos dela. A sua instituição precoce, junto com o tratamento da doença, ajuda na busca de mais tempo de vida com qualidade - reforça Erika.

Fonte:
Erika Simplicio é médica oncologista clínica da Clínica First.

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Thursday, December 29, 2022

SUS estende a adolescentes método de prevenção ao HIV - UOL

O Ministério da Saúde ampliou o programa de profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV, incluindo adolescentes que tenham a partir de 15 anos. Até o início de setembro, a idade mínima para obter a medicação era 18 anos.

O método é uma estratégia adicional de proteção contra o vírus. Qualquer pessoa com peso corporal igual ou superior a 35 kg, sexualmente ativa e que se exponha a contextos de risco aumentado de infecção pelo HIV está elegível para fazer a profilaxia.

O programa foi implementado no país como política pública em 2017. O tratamento consiste no uso oral e diário de um comprimido composto por antirretrovirais e permite ao organismo criar uma barreira contra um possível contato com o HIV.

Já na profilaxia pós-exposição (PEP), o tratamento dura 28 dias e é feito após atividade sexual de risco ou acidente biológico (quando, por exemplo, um profissional de saúde sem proteção entra em contato com sangue de paciente) ocorridos há, no máximo, 72 horas.

Segundo o novo protocolo, o acesso a serviços, orientações e consultas é garantido aos adolescentes sem a necessidade de presença ou autorização de responsáveis legais. Conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), situações de risco à vida e de internação em hospitais, porém, devem ser comunicadas aos adultos.

Ao todo, 44.084 brasileiros usam a PrEP. Desses, 18.591 estão no estado de São Paulo, aponta o Painel PrEP, ferramenta do Ministério da Saúde.

Gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, travestis, trabalhadores do sexo e pessoas que mantêm parcerias sorodiscordantes (quando um tem HIV, e o outro, não) estão entre os perfis mais vulneráveis à infecção pelo vírus.

Para Inês Dourado, epidemiologista e professora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), o estigma contra esses grupos é obstáculo na busca por assistência.

Mas não são somente essas as parcelas da população que estão suscetíveis ao contágio. A depender das práticas sexuais, qualquer pessoa pode estar em risco de infecção pelo HIV. Quem vive com o vírus não necessariamente desenvolve a Aids, o estágio mais avançado da doença.

Para Dourado, a ampliação do acesso à PrEP foi essencial. Ela é uma das coordenadoras do PrEP 1519, projeto que é o único da América Latina a investigar a efetividade do método em adolescentes de 15 a 19 anos.

A pesquisa, realizada de 2019 a 2021, acompanhou 1.200 jovens brasileiros com perfis de maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV. "Cerca de 80% dos adolescentes apresentaram taxa de adesão de medicamento suficiente para se obter níveis adequados de proteção ao HIV", afirma.

O estudo foi financiado pela Unitaid, agência de saúde global ligada à ONU (Organização das Nações Unidas) com foco em soluções para prevenir e tratar doenças graves como HIV/Aids.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde aponta em 95% a efetividade da PrEP em grupos vulneráveis com adesão correta à medicação. A profilaxia, porém, não previne as demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis.

Rico Vasconcelos, infectologista e pesquisador da USP (Universidade de São Paulo), indica a "prevenção combinada" como a melhor estratégia ao reunir mais de um método de proteção, como uso correto de preservativos, testagem regular para infecção pelo HIV, diagnóstico precoce e tratamento adequado de ISTs. "Há 20 anos, a camisinha bastava. Hoje, só essa proteção não vai funcionar para todos", diz.

O médico também destaca contextos que dificultam a redução das taxas de infecção, entre eles desigualdade social, estigma e violência contra a população LGBTQIA+. Vasconcelos cita, ainda, a falta de campanhas de conscientização.

De acordo com o IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), a proposta de Orçamento para 2023 do Ministério da Saúde prevê corte de R$ 407 milhões para prevenção, controle e tratamento de HIV/Aids e outras ISTs.

"Antes, eram feitas duas grandes campanhas por ano. Nos dois últimos anos, não teve nem sequer uma. Precisamos voltar a falar de prevenção", afirma o infectologista.

Questionado sobre a ausência de campanhas de prevenção nos dois últimos anos e sobre cortes para 2023, o Ministério da Saúde afirmou que foram investidos mais de R$ 18,7 milhões em ações nos anos de 2020 e 2021 e que, em 2022, lançou a campanha "Quanto mais combinado, melhor!" para reforçar medidas de prevenção ao HIV entre os jovens.

Além disso, afirmou que nenhuma política pública será interrompida e que "buscará, em diálogo com o Congresso Nacional, adequações necessárias na proposta orçamentária para 2023".

Dados do último boletim epidemiológico do órgão mostram que, em 2021, 2.080 brasileiros de 15 a 19 anos foram infectados pelo HIV —a maioria do sexo masculino (1.488). O aumento foi de 11% em relação a 2020, quando 1.834 adolescentes nessa faixa etária contraíram o vírus (1.234 homens).

Segundo Claudia Velasquez, diretora e representante do Unaids no Brasil, para abordar a prevenção combinada com jovens é preciso considerar espaços, linguagem e canais usados por esse público.

"Procuramos trazer um olhar prioritário para os jovens em situação de maior vulnerabilidade, que encontram barreiras de acesso à informação e aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento de HIV e Aids", diz ela.

O cearense Diego Uchoa tinha 16 anos quando se infectou com HIV, em 2004. Àquela época, não existia PrEP. Órfão de pai e mãe, ele desconhecia métodos de prevenção. "Eu tinha pouco entendimento sobre camisinha e nem sequer conhecia o HIV."

Quando diagnosticado, Uchoa entrou ao vivo em uma rádio em Jaguaribe, município a 135 km da capital cearense, para contar sua história. "Fui pedir ajuda para chegar até Fortaleza. Estava desesperado. Todo mundo da cidade soube. Foi assim que encontrei o preconceito. Onde chegava, pessoas separavam copo, prato, toalha", conta ele, hoje com 34 anos.

O estigma o fez passar dez anos sem procurar assistência. Nesse período, perdeu peso, e o quadro evoluiu para Aids, que requer terapia com retrovirais. Quando chegou ao Hospital São José de Doenças Infecciosas, na capital, estava com 32 kg. Hoje recuperado, trabalha na Casa Sol Nascente, organização que acolhe adultos e crianças com HIV/Aids.

Já o procurador do Estado do Rio Grande do Sul Lourenço Floriani Orlandini, 39, conheceu a PrEP quando o medicamento estava sendo estudado para inclusão no SUS. Há quatro anos, foi voluntário de estudos para entender a adesão ao tratamento na rede pública.

Orlandini conta que incluiu a PrEP como mais uma medida preventiva porque, de forma inconsciente, atrelava sua sexualidade à morte. "A homossexualidade foi muito associada, na adolescência, às pessoas que ficavam magras e morriam devido a complicações da infecção."

O procurador compreende que um diagnóstico positivo para o vírus, hoje, não indica uma sentença de morte. E acrescenta que a PrEP não o faz negligenciar outros métodos preventivos. "Isso me permite viver a sexualidade de uma forma mais saudável."

Quem pode usar a profilaxia

  • Pessoas a partir de 15 anos, sexualmente ativas, com peso corporal igual ou superior a 35 kg
  • Populações-chave, formadas por gays e homens que fazem sexo com homens, pessoas transgênero, travestis e trabalhadores do sexo
  • Qualquer pessoa em contextos de risco aumentado de infecção por HIV, que tenha muitas parcerias, frequência de práticas sexuais sem proteção adequada e faça uso irregular de preservativos
  • Não tenha sido infectado por HIV
  • Tenha feito uso repetido de PEP (profilaxia pós-exposição ao HIV)
  • Tenha contraído infecções sexualmente transmissíveis com frequência

Veja aqui em quais serviços do SUS a PrEP está disponível.

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SUS estende a adolescentes método de prevenção ao HIV - UOL
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Remédios promissores para Alzheimer foram banho de água fria, dizem especialistas - UOL

Passado mais de um ano da aprovação do Aducanumab pela FDA (agência americana reguladora de medicamentos dos Estados Unidos), ainda são poucas as evidências de que drogas anti-amiloides provoquem melhorias significativas para a memória e capacidade mental dos pacientes de Alzheimer.

Especialistas ouvidos pela Folha foram unânimes ao considerar o novo tratamento como um banho de água fria.

O Aducanumab, da farmacêutica Biogen, e outras drogas similares, como o Lecanemab ou Gantenerumab, foram a grande promessa para o tratamento da doença nos últimos anos. Esses medicamentos são anticorpos monoclonais que inovam ao combater as moléculas beta-amiloides, que junto com as proteínas tau, se acumulam no cérebro dos enfermos e são conhecidas como as principais marcas biológicas da doença.

Paulo Caramelli, doutor em neurologia e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), afirma que as drogas anti-amiloides conseguem remover essas proteínas do cérebro dos pacientes, mas esse efeito não se traduz em melhorias clínicas, como ganhos de cognição e alterações na memória, agitação ou insônia.

As polêmicas começaram ainda durante a aprovação do Aducanumab. Só foi observada melhoria significativa da saúde dos pacientes em um dos dois estudos clínicos de fase 3 apresentados para a FDA. No comitê de especialistas montado pela agência reguladora para avaliar o caso, dez dos onze membros recomendaram a necessidade de novos testes antes de lançar o produto no mercado.

Ainda assim, o gabinete decidiu pela sua aprovação, condicionada à apresentação de novos estudos dentro de dois anos.

O Lecanemab, também da Biogen, foi capaz melhorar em 27% as condições clínicas dos participantes de um estudo de fase 3, segundo resultados divulgados na conferência internacional Clinical Trials on Alzheimer’s Disease. Segundo o professor Caramelli, os ganhos estão abaixo do que os médicos gostariam de oferecer para pacientes e familiares.

Além disso, é possível que os resultados sejam significativos quando o medicamento é usado em pacientes de fases mais precoces de neurodegeneração. Esses dados devem ser levantados em estudos conduzidos nos próximos anos.

Estudiosos de diferentes centros de pesquisa da França reuniram em uma meta-análise os dados de eficácia clínica e segurança divulgados nos estudos de fase 3 do Aducanumab e de fase 2 do Lecanemab e Donanemab (outro anti-amiloide).

Nesta pesquisa, os especialistas concluem que as imunoterapias produzem efeitos clínicos positivos no declínio cognitivo dos pacientes após 18 meses de uso, mas consideram os resultados aquém dos valores mínimos aceitáveis e, por isso, concluíram que relação risco-benefício destes medicamentos é questionável.

Para o especialista da UFMG, os dados obtidos nas pesquisas reduzem as perspectivas de tratamento do Alzheimer pela remoção dos beta-amiloides, pois faltam evidências robustas sobre o seu papel para os sintomas da doença. As novas drogas são capazes de desacelerar a progressão da doença, mas não têm efeitos para a reversão dos sintomas.

Apesar disso, os resultados do Lecanemab podem recolocar esses medicamentos novamente no centro do debate, já que a estabilidade relativa ao progresso da doença é vista como um grande ganho.

Outra área que avançou nos últimos anos foi do diagnóstico do Alzheimer com a popularização de ferramentas que permitem a avaliação fisiológica do paciente. Em 2022, começaram a operar comercialmente no Brasil os primeiros aparelhos de tomografia por emissão de pósitrons capazes de estimar a densidade das proteínas beta-amiloide no cérebro. Até então estavam disponíveis apenas para pesquisadores.

Apesar das inovações, Ivan Okamoto, doutor em neurologia e médico do Hospital Albert Einstein, afirma que os exames clínicos deverão continuar sendo a base fundamental de diagnósticos, já que as alternativas são caras e estão disponíveis apenas no sistema privado de saúde para poucos pacientes. Além disso, testes como o líquor são muito invasivos.

Segundo o especialista, é possível apresentar um diagnóstico para 85% dos quadros de Alzheimer com avaliações feitas no próprio consultório. O médico deve traçar a história do paciente, fazer testes de força e de cognição e, em alguns casos, exames simples de tomografia ou ressonância.

"Os novos exames vêm para os casos atípicos, mais difíceis, para subir a acurácia para 95%. São situações de doença precoce em pessoas mais jovens, ou com sintomas iniciais incomuns, como alterações na linguagem", diz.

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Remédios promissores para Alzheimer foram banho de água fria, dizem especialistas - UOL
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Wednesday, December 28, 2022

Estudo mostra que novo exame de sangue pode detectar a doença de Alzheimer - Correio Braziliense

Yasmin Rajab

postado em 28/12/2022 15:56

 (crédito: Freepik/Reprodução)

(crédito: Freepik/Reprodução)

De acordo com um estudo publicado na revista Brain, nesta terça-feira (27/12)um novo biomarcador pode ser utilizado na identificação da neurodegeneração associada à doença de Alzheimer no sangue. O método pode facilitar a detecção da doença sem a necessidade de exames caros e invasivos. O estudo, de autoria de Thomas Karikari, da Universidade de Pittsburg, mostra que a descoberta pode um dia levar a um exame de sangue para diagnosticar a doença. 

Atualmente, existem três características distintas que os médicos podem detectar no cérebro do paciente antes de realizar o diagnóstico: placas de proteína amilóide; emaranhados de proteína tau; e evidências de neurodegeneração. Essas características podem ser observadas por meio dos exames de ressonância magnética, tomografia por emissão de pósitrons ou análise de amostras de líquido cefalorraquidiano obtidas por punção lombar. 

No caso da ressonância, os valores elevados tornam o exame inacessível para muitas pessoas. Já as punções lombares, podem ser dolorosas e causar efeitos colaterais, como dores de cabeça de longa duração. Essas limitações fizeram com que a equipe que realizou o estudo procurasse um novo meio que pudesse diagnosticar, de forma confiável, a doença de Alzheimer. 

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Apesar da novidade, os exames de sangue para descobrir o Alzheimer já existiam para detectar a proteína amilóide anormal no plasma sanguíneo e a proteína tau fosforilada. Entretanto, o exame ainda não detecta o problema da neurodegeneração. 

Segundo o site IFLScience, o melhor biomarcador de neurodegeneração que pode ser usado para detectar no plasma sanguíneo é chamado de cadeia leve de neurofilamento. Apesar disso, os autores do estudo apontam que “é incapaz de diferenciar entre a doença de Alzheimer e outras demências devido ao seu aumento em uma ampla gama de distúrbios neurodegenerativos. Consequentemente, o campo de pesquisa da demência atualmente carece de um biomarcador sanguíneo que seja especificamente alterado como resultado de alterações neurodegenerativas do tipo Alzheimer”.

Em busca de uma nova forma de diagnóstico com mais especificidade, os pesquisadores desenvolveram um anticorpo que se liga seletivamente à BD-tau, evitando as chamadas proteínas “big tau” que são produzidas por células fora do cérebro. O novo teste de anticorpos foi realizado em mais de 600 amostras de pacientes e mostrou que era eficaz no diagnóstico do Alzheimer e na distinção da doença com outras condições neurodegenerativas. 

Se a descoberta se mostrar eficaz em pessoas de todas as origens e em diferentes estágios da doença, o novo método de detecção pode ser uma forma mais acessível e barata para diagnosticar o Alzheimer. 

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Cuidados com a pele no verão: entenda porque eles são essenciais - Portal Drauzio Varella

Tuesday, December 27, 2022

‘Fui parar no hospital por causa de cílios postiços’: os riscos das extensões artificiais - BBC News Brasil

  • Simone Machado
  • De São José do Rio Preto (SP) para BBC News Brasil

Foto aproximada mostra pessoa manipulando região dos cílios com pinça

Crédito, Getty Images

Adepta da extensão de cílios há quase um ano, a enfermeira Valéria Campos nunca imaginou que poderia desenvolver algum tipo de alergia ao fazer o procedimento. Porém, quatro meses após fazer a manutenção nos fios postiços — quando a cliente retorna ao salão para colocar apenas os cílios que caíram com o passar dos dias — ela notou que havia algo de errado.

A enfermeira relata que, três horas após o procedimento, suas pálpebras começaram a ficar avermelhadas, inchadas e doloridas.

"A profissional usou os mesmos materiais a que eu já estava acostumada. Mas com o passar das horas meu olho inchava e doía cada vez mais", recorda Valéria.

Por ser sábado à noite, a enfermeira precisou esperar até a manhã do dia seguinte para retornar ao salão e remover os cílios artificiais. Após a retirada, ela foi até o pronto-atendimento de um hospital em Belo Horizonte (MG), onde foi encaminhada para o atendimento oftalmológico de urgência.

Selfie de Valéria com olhos inchados

Crédito, Arquivo pessoal

"Eu praticamente não consegui dormir aquela noite, eram três horas da manhã quando acordei e já não conseguia abrir meus olhos. Segundo o médico, eu tive uma infecção, mas ele não soube precisar se foi por causa da cola ou do cílio sintético que foi usado", acrescenta.

Para se recuperar totalmente da infecção, Valéria precisou usar antibióticos por sete dias. Apesar de o problema não ter afetado em nada a visão, a enfermeira diz que seus cílios naturais não voltaram a crescer e ter o volume de antes do procedimento de extensão.

"A quantidade de cílios que eu tenho diminuiu porque tive muita perda de fios naturais", finaliza.

Por achar bonito os cílios longos e volumosos marcando o olhar, a estudante de psicologia Adne Lucilla Carvalho Santos decidiu fazer o procedimento de extensão com fios sintéticos pela primeira vez em julho. O que ela não esperava era que teria uma reação alérgica.

Minutos após terminar o procedimento, a universitária recorda que já começou a sentir incômodos nos olhos. Os primeiros sintomas da infecção foram vermelhidão e ardência.

Foto aproximada do olho de Adne, sob luz azul, em exame

Crédito, Arquivo pessoal

"Eu sabia que não era normal sentir aquela dor e no dia seguinte apareceu uma ferida no meu olho. Eu procurei atendimento oftalmológico, e a médica me alertou sobre os perigos de usar a extensão de cílios. Precisei tomar antibióticos e usar uma pomada para aliviar a dor e a irritação", recorda.

Imaginando que a alergia era devido a algum produto específico usado pela profissional que colocou seus cílios, após o tratamento, Adne buscou outro salão para colocar novamente as extensões dos fios. Mas mais uma vez teve reação alérgica.

"Eu acordei de madrugada e não conseguia abrir os olhos, fui ao banheiro e vi que eles estavam bem grudados e com muita secreção. Precisei usar a medicação novamente e vi que ter extensão de cílios não é para mim", acrescenta a universitária.

Extensões de cílios e seus riscos

O procedimento de extensão de cílios nada mais é do que "colar" fios sintéticos ou de seda em cada fio do cílio natural, fazendo com que eles fiquem com aspecto mais alongado e volumoso.

Para isso é usada uma cola especial e própria para esse tipo de procedimento.

"Se for possível, faça um teste com a substância que será usada na extensão, principalmente aquelas pessoas que costumam ter irritação ao usar produtos químicos. Esse teste é normalmente aplicado na região interna no braço e não no olho. Se após três dias ela não apresentar nenhuma reação alérgica, a pessoa pode fazer com um pouco mais de segurança", explica a médica Ediléia Bagatin, coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Apesar de parecer inofensivo, o uso contínuo de cílios artificiais, a falta de limpeza adequada e de cuidado com os fios podem causar diversos problemas que vão desde a queda dos pelos naturais, deixando os olhos expostos e desprotegidos até patologias mais graves como úlcera de córnea.

"Os cílios têm a função de proteger os olhos da entrada de luz, poeiras e outros fragmentos que fiquem suspensos no ar. Ali, ficam diariamente depositados partículas e resíduos de possíveis alérgenos. A complicação mais comum associada às extensões de cílios é a blefarite, seguida de conjuntivite alérgica, lesões corneanas, queda ou quebra dos cílios naturais", explica Claudia Del Claro, oftalmologista integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Valéria sorrindo em selfie, dentro do carro

Crédito, Arquivo pessoal

A cola utilizada é um fator muito importante para evitar alergias e problemas como a ceratite (queimadura química). Além disso, os fios postiços requerem mais atenção com a limpeza — as impurezas aumentam os riscos de contaminação dos olhos.

"Para tentar minimizar complicações, a limpeza das pálpebras e dos cílios com produto específico não oleoso, ou mesmo o xampu neutro, é indicada duas vezes ao dia. É muito comum as pacientes evitarem lavar os cílios por receio de que as extensões caiam, mas é justamente ao contrário. As extensões de cílios caem precocemente quando não é feita a limpeza", acrescenta Del Claro.

O que é a ceratite e blefarite

A colocação ou manutenção inadequadas das extensões de cílios, ou até mesmo o uso errado desses fios postiços podem desencadear algumas doenças oculares. Isso porque na região dos cílios também há diversas glândulas responsáveis pela lubrificação dos olhos, que podem ser afetadas após o procedimento.

A ceratite, uma das mais comuns, é caracterizada pelo surgimento de pequenas feridas superficiais que podem surgir pelo trauma direto da cola usada para fazer a extensão dos cílios com superfície ocular. Essas lesões, apesar de superficiais, são bastante dolorosas e, normalmente, vêm acompanhadas da sensação de cisco no olho, lacrimejamento, vermelhidão e inchaço da pálpebra.

Já a blefarite é uma inflamação na pálpebra que causa vermelhidão, coceira e acumulo de secreção. Nessa doença, a gordura presente na lágrima humana fica acumulada na pálpebra, aumentando o risco de desenvolvimento de bactérias no local.

"Ao perceber qualquer incômodo após a aplicação dos cílios, a primeira conduta é lavar o local com soro fisiológico, para eliminar possíveis contaminantes que tenham atingido o olho", explica Patrícia Akaishi, oftalmologista do Hospital das Clínicas da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo).

"E caso o problema persista, é indicado procurar ajuda médica para que se certifique que não há resíduos de cola ou fios na superfície ocular e também dar início ao tratamento."

Além disso, usar extensão de cílios por tempo prolongado pode afetar a formação arqueada dos fios naturais, fazendo com que eles não fiquem mais alinhados corretamente. Isso porque o material usado nas extensões é mais pesado do que os fios naturais.

"Eu particularmente não recomendo usar extensão de cílios por ser um procedimento com alta taxa de complicações, que pode trazer a perda definitiva dos cílios, os quais são tão importantes para a proteção ocular e até mesmo a cola pode atingir os olhos deixando sequelas definitivas na visão", acrescenta Del Claro, da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

O que fazer em caso de irritação

  • Lave o olho com água limpa e corrente
  • Faça a limpeza do olho com soro fisiológico
  • Não esfregue o olho (se tiver alguma lesão ela pode piorar)
  • Não tente remover qualquer objeto que esteja dentro do globo ocular
  • Procure ajuda médica

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Monday, December 26, 2022

A espera por notícias sobre a saúde de Pelé, em frente ao hospital - TAB

"A última atualização que temos é a foto mais recente postada pela filha dele, com todos irmãos." Ao meio-dia de segunda-feira (26), posicionada bem em frente à entrada principal da unidade oncológica do hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona sul de São Paulo, uma repórter de televisão falava ao vivo sobre a situação de Pelé. A foto à qual ela se referia foi publicada por Kely Nascimento na noite de domingo (25), ao lado dos cinco irmãos onde o jogador está internado há quatro semanas.

Pelé deu entrada no Einstein em 29 de novembro para fazer uma reavaliação da quimioterapia de um tumor de cólon e tratar uma infecção respiratória, segundo o boletim médico divulgado na época. Ao longo dos dias, a equipe de especialistas que o acompanha percebeu uma "progressão" no câncer descoberto em 2021. A doença passou a afetar rim e coração do Rei do Futebol. Por isso, ele ficou internado e iniciou em seguida um tratamento paliativo.

A rotina de jornalistas nas imediações da unidade de saúde passou a se intensificar ao longo dos dias, sobretudo no último final de semana, com a piora do quadro clínico de Pelé. Na véspera e no dia de Natal, a família do jogador se reuniu com ele e publicou foto do encontro no quarto da internação. "Mais uma noite juntinho", escreveu Kely, que na imagem aparece com Edinho, Celeste, Flávia, Gemima e Jeshua. Nesta segunda-feira, às 8h, já havia repórteres e cinegrafistas na calçada do prédio.

"Foram cinco boletins [médicos]. Agora não tem muita novidade", comentava um produtor de TV, numa sala preparada pela assessoria de comunicação do hospital e que serve de apoio aos profissionais na cobertura. O salão grande tem cadeiras e mesas onde as pessoas se revezam ao longo do dia, apurando informações e escrevendo reportagens.

Em meio ao falatório aos microfones, uma repórter gravava notícias em espanhol e, em seguida, em inglês. Mais afastada, sentada numa escadaria, outra jornalista enviava um áudio em francês falando de Pelé. O mundo parece atento ao maior jogador brasileiro.

Como está o Rei

Desde 21 de dezembro, não se tem uma atualização oficial dos médicos sobre o quadro de saúde do ex-jogador. A escolha foi da própria família. "Já se sabe como ele está, não faz sentido alimentar sensacionalismo", ponderava um homem, conversando com jornalistas. O que se sabe é que Pelé está em um quarto, sedado.

"Tem novidade? Como ele está?", perguntava Valdeci dos Anjos, 64, vendedor de picolé, ao passar na frente do hospital, por volta das 13h30. Valdeci roda o bairro diariamente ("só não passei aqui no final de semana"), e aproveita para se atualizar sempre que consegue perguntar a alguém. "Quem é fã dele quer saber, né? Eu passo aqui e pergunto ao rapaz da segurança, mas ninguém sabe nada."

Encostado numa ambulância, na rua, um socorrista afirmava que se tornou comum a abordagem das pessoas para saber sobre Pelé. Dia a dia, contava ele, é possível acompanhar o aumento da imprensa e de curiosos. "Faz pouco tempo que chamaram os jornalistas para ficar mais perto da entrada."

O corredor Frei Jabá, 67, terminou o treino no bairro de Santana e decidiu ir até o Morumbi, a quase 20 quilômetros de distância, para "prestar homenagem ao Rei", como disse. Ao meio-dia ele estava sozinho, embaixo de uma árvore, próximo à guarita do hospital, acompanhando a movimentação.

"Eu quero fazer uma maratona em homenagem a ele, correr por ele — seja com ele já curado ou não", contava Jabá, vestindo uma grande camiseta com a foto de Pelé estampada no peito.

O corredor Frei Jabá, 67, em frente ao hospital Albert Einstein, para homenagear Pelé - Mateus Araújo/UOL - Mateus Araújo/UOL

O corredor Frei Jabá, 67, em frente ao hospital Albert Einstein, para homenagear Pelé

Imagem: Mateus Araújo/UOL

'Chefe de Estado'

No início da noite, mais um turno de repórteres se organizava para novas entradas ao vivo nos noticiários. Sob a leve chuva que começava a cair, o aglomerado de câmeras ganhou também uma cobertura especial com grandes guarda-chuvas.

A falta de informações preocupava um rapaz prestes a falar na TV: "Me cobram novidade, mas é impossível", reclamava, logo em seguida, a uma colega. "Nem a família postou mais fotos. A última foi há 20 horas", acrescentava.

A curiosidade não é à toa. Profissionais de fora do Brasil também passaram a questionar os amigos brasileiros. Um grande jornal francês, dizia um jornalista, tem procurado hospedagem em Santos, no litoral paulista, onde Pelé iniciou a carreira. O veículo de comunicação quer enviar equipes que querem produzir reportagens sobre o Rei do Futebol. "É Pelé. É como um chefe de Estado, todo mundo quer saber dele."

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Sunday, December 25, 2022

5 cuidados que você precisa ter com a saúde durante o verão - Terra

Com o calor excessivo e a intensidade dos raios solares, a saúde exige cuidados especiais durante o verão. Saiba como se cuidar adequadamente

24 dez 2022 - 08h07

(atualizado em 25/12/2022 às 15h44)

5 cuidados que você precisa ter com a saúde durante o verão

5 cuidados que você precisa ter com a saúde durante o verão

Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Com a chegada da estação mais quente do ano, o nosso bem-estar e saúde exigem cuidados especiais. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), há previsão de chuvas intensas para o início de 2023, seguidas por alta nas temperaturas. O cenário pode provocar diferentes problemas ao organismo. No entanto, por conta das férias escolares e do recesso de Natal e Réveillon, é comum que a população esteja desatenta.

De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Rafaela Saviolli, a estação exige atenção com a saúde. "É importante sempre estar em alerta para os riscos de doenças, desconfortos e outros problemas típicos do verão", afirma. 

A docente destaca as principais dicas para manter o bem-estar durante a temporada. Confira:

Hidratação

"O corpo é formado por 70% de água e ela é a grande aliada para as funções vitais do nosso organismo. No verão, transpiramos mais porque a eliminação de líquidos controla nossa temperatura corporal. É recomendado beber 2 litros de água por dia. A boa hidratação ajuda a administrar as calorias, melhorar o funcionamento dos órgãos e evitar a retenção", afirma a especialista.

Incidência do sol

"Praticar atividades físicas ao ar livre em horários em que o sol está mais forte pode causar desidratação e elevação da temperatura corporal. Os melhores horários para praticar exercícios são no início da manhã, até às 10 horas, e após às 16 horas", alerta.

Filtro solar

É importante intensificar o uso de protetor solar, destaca a docente. Isso porque, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele responde a 33% dos diagnósticos de tumores no Brasil. A condição é causada especialmente pelos raios solares.

Alimentação leve

Ingerir alimentos pesados e gordurosos pode não ser a melhor alternativa, pois eles exigem um trabalho maior de digestão, o que aumenta a temperatura corporal. "Dê preferência para refeições mais leves e comidas com bom percentual de água. Durante o verão, também é comum casos de intoxicações alimentares, pois o calor faz com que os produtos estraguem mais rapidamente. Por isso, é importante ter atenção às datas de validades", alerta Rafaela.

Roupas adequadas

O vestuário contribui para a elevação da temperatura corporal. Por isso, é importante ceder espaço para roupas mais leves, com tecidos de fibras naturais, como o algodão, linho, seda e crepe, que permitem a ventilação do corpo, recomenda a docente. "As cores claras são aliadas, uma vez que tonalidades escuras tendem a absorver o calor e, com isso, prejudicam o conforto", acrescenta.

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Saturday, December 24, 2022

Nem só o cérebro! O motivo da sua depressão pode estar no seu intestino - Edital Concursos Brasil

Você já ouviu falar que o intestino é o segundo cérebro das pessoas? Bom, existe um jargão popular que se apresenta ao dizer que determinada pessoa “pensa com a barriga”. Saiba que isso não está tão errado quanto se imagina. Afinal, a ciência tem estudado o assunto há um bom tempo e já conquistou alguns resultados bem interessantes sobre isso.

Veja também: Não é tudo igual! 7 doenças MUITO confundidas com a depressão

Uma pesquisa publicada ainda neste mês de dezembro na Nature Communications mostrou que existem 13 bactérias intestinais capazes de afetar a saúde mental de uma pessoa. O estudo contou com pesquisadores da Oxford Population Health, na Holanda, que analisaram mais de 3.200 pessoas e seus dados sobre a microbiota fecal.



A conclusão foi que bactérias do tipo Eggerthella; Subdoligranulum; Coprococcus; Sellimonas; Lachnoclostridium; Hungatella; Ruminococcaceae; Lachnospiraceae UCG-001; a Eubacterium ventriosum e as do grupo Ruminococcusgauvreauii podem interferir na mente humana. Elas podem causar depressão e mais distúrbios.

O intestino é o segundo cérebro? Entenda melhor o assunto agora

Uma das expressões que também evidencia a consideração do intestino como um segundo cérebro é aquela traduzida na palavra “enfezado”. Preocupações excessivas afetam diretamente o trânsito intestinal e podem dificultar a evacuação das fezes. Por isso, alguém enfezado é uma pessoa que anda irritada ou de mau humor.

No entanto, saiba que o contrário também é verdade. Um desarranjo no tal “segundo cérebro” também faz com que raiva e até tristeza sejam sentidas pela mente da pessoa. Muitos estudos mostram que o corpo só consegue funcionar 100% quando o intestino está em boa saúde. Uma coisa leva à outra e a conexão do órgão é fundamental para o bem-estar.



Entenda a importância do intestino para o corpo

Bom, na escola aprendemos uma das funções essenciais do intestino, que é a de absorver os alimentos que foram consumidos em cada refeição. Dentro dele existe uma verdadeira infinidade de bactérias e microrganismos. Eles têm o poder de atravessar as defesas do cérebro e modificar células nervosas, causando desequilíbrio emocional.

Estudos mostram que essa microbiota intestinal pode provocar alterações como:

  • Ataques de fúria;
  • Tristeza profunda;
  • Oscilação de humor;
  • Apatia;
  • Dor de cabeça;
  • Ansiedade;
  • Depressão.

Uma das maneiras de melhorar a relação intestinal com o resto do corpo é pelo consumo de alimentos probióticos, por exemplo. Fazer exercícios físicos e ter uma vida mais saudável ajudam imensamente.

Esses probióticos são capazes de liberar serotonina e dopamina no corpo, o que transforma o humor de qualquer pessoa.

Foto: New Africa/Shutterstock

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Friday, December 23, 2022

Jovem descobre câncer ao notar verruga no pé: “É duro aceitar a morte” - Metrópoles

A australiana Natalie Fornasier foi diagnosticada com câncer após investigar uma verruga em um dos dedos do pé. O caroço havia mudado de formato e ela decidiu ouvir uma opinião médica. O caso ocorreu há 8 anos e, atualmente, a jovem passa por cuidados paliativos.

O melanoma é um tipo de câncer que se desenvolve nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Esse tipo de lesão é potencialmente grave, pois há risco de que ele produza metástases em outros órgãos.

Entre os sinais que podem indicar de um melanoma estão a mudança de cor, tamanho ou formato de pintas, manchas e sinais. Os dermatologistas recomendam usar a regra ABCDE para monitorar possíveis sintomas de um melanoma. A sigla significa assimetria, borda, coloração, diâmetro e elevação.

Desabafo

Natalie descobriu o câncer de pele quando tinha 20 anos e, desde então, está em tratamento. No entanto, nas últimas semanas, o estado de saúde dela tem piorado e os médicos já avisaram que não há mais tratamento possível para salvá-la

“Não é fácil admitir que estou morrendo aos 28 anos. Todos os dias, nos últimos quatro meses, chorei e gritei”, lamentou Natalie, em suas redes sociais.

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Natalie vem compartilhando a luta dela contra o câncer em um perfil no Instagram. Em seu post mais recente, ela agradeceu aos seguidores pelas mensagens de amor, apoio e gentileza e suas. Os amigos já criaram uma campanha de financiamento coletivo para cobrir as despesas do funeral e para ajudar a família a enfrentar o momento de dificuldade.

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Essa é a dieta que você deve seguir para emagrecer em 2023, segundo a ciência - Minha Vida

Estudo comparou cinco dietas diferentes e definiu qual é a mais eficaz para quem quer perder peso a longo prazo Perder peso ou ter um est...