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Friday, April 30, 2021

Mayra mostra resultado de jejum; prática pode incitar transtorno alimentar - VivaBem

Na semana passada, Mayra Cardi informou pelas redes sociais que iria iniciar um jejum de sete dias, que foi concluído nesta quarta-feira (28). "Não imaginava que iria ser tão mágico", escreveu no Instagram. Em seguida, ela publicou uma foto, com a barriga definida, como resultado da prática. Apesar de dizer que não era pelo emagrecimento em si, a coach foi muito criticada pelos internautas.

"A Mayra Cardi ficou 7 dias sem comer, mostrou a barriga chapada, fez uma publi para um produto de emagrecimento e, em seguida, disse que o próximo jejum será de 14 dias. A gente está falando de alguém que está publicamente promovendo transtorno alimentar para 6 milhões de pessoas", escreveu uma usuária do Twitter. Os outros comentários seguiram a mesma crítica: o incentivo a distúrbios alimentares.

E essa afirmação faz sentido, segundo Fernanda Imamura, nutricionista do Ambulim (Programa de Transtornos Alimentares) do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). "Esse tipo de publicação é extremamente irresponsável, pois promove comportamentos alimentares inadequados e pode ser gatilho para o desenvolvimento de transtornos alimentares", explica.

"É um perigo e uma irresponsabilidade tanto do ponto de vista da saúde física como também da saúde mental", afirma Elenice Pereira Moraes, psicóloga especializada em transtornos alimentares também do Ambulim. Isso porque distúrbios alimentares são transtornos psiquiátricos graves que podem gerar inúmeras consequências para a saúde física e mental.

Para quem já tem um transtorno alimentar, com anorexia ou bulimia, esse tipo de conteúdo é ainda mais prejudicial, pois pode ser um gatilho para a piora dos sintomas e agravar o quadro. Além disso, a psicóloga do IPq explica que ler esse tipo de informação também é algo extremamente ansiogênico. "Ouvir isso reforça a crença de uma incapacidade: 'Como ela consegue e eu não?'. Isso esbarra na parte de saúde mental, incentivando depressão, ansiedade e outros gatilhos", diz.

Quem não lida com problemas alimentares também pode ser afetado da mesma forma, com o desenvolvimento de um quadro depressivo e de ansiedade e até uma baixa autoestima pela sensação de incapacidade em não conseguir fazer o mesmo.

"Sempre há uma insatisfação corporal, algo que incomoda, principalmente nas mulheres. Quando ela vê esse discurso de passar sete dias sem comer, tenta fazer igual e percebe que não consegue, por ter uma queda na pressão, desmaio, tontura, ela enxerga como uma incapacidade dela'", conta Moraes.

"Hoje mesmo, uma paciente me perguntou por que a moça consegue fazer isso e ela não. Aí entra um trabalho para mostrar que aquilo que é publicado nas redes não condiz com a realidade. Pode até ser que ela faça, mas por trás sempre tem um aspecto midiático".

Durante uma pandemia, isso é ainda pior...

De acordo com as especialistas da USP, muitas pessoas acabam usando a comida como um conforto, como um regulador emocional, o que é normal. "É compreensível recorrer àquilo que nos traz segurança em meio a tanta instabilidade. E a comida pode ser esse lugar de conforto e afeto. Não é necessário se culpar por isso, pois ninguém estava preparado para viver tudo isso", diz Imamura.

Outro ponto é que, quando a pandemia de covid-19 chegou ao Brasil, cerca de 125 milhões de brasileiros sofreram com algum grau de insegurança alimentar no ano passado. O questionamento que fica é: não é indelicado divulgar que ficará sem comer por sete dias enquanto outras pessoas sequer têm comida para um dia? "É um comportamento totalmente inadequado e negacionista com a atual realidade que vivemos", afirma a psicóloga.

Como reconhecer um transtorno alimentar e quem procurar

É considerado um transtorno alimentar quando a relação com a comida gera sofrimento e desconforto. Mesmo quando a pessoa apresenta apenas alguns sintomas, sem diagnóstico fechado, é necessário procurar tratamento, pois isso pode ajudar na prevenção de um possível transtorno.

É indicado procurar ajuda com um psiquiatra com especialização em transtorno alimentar, que realizará o diagnóstico. Caso seja confirmado o transtorno, o tratamento é feito com psiquiatra, psicólogo e nutricionista também especializados no tema e que vão atuar em conjunto.

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Abril Marrom conscientiza sobre saúde dos olhos e doenças que podem levar à cegueira - Blog Social 1 - NE10

No Recife, o ICONE – Instituto de Cirurgia Ocular do Nordeste é centro de referência para acompanhamento completo da saúde da visão

A cada 5 segundos, uma pessoa se torna cega no mundo, de acordo com o Relatório Mundial de Deficiências e com o Vision 2020, ambos estudos conduzidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A OMS também aponta que, se mais ações efetivas de prevenção e tratamento fossem realizadas, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados. É nesse contexto que reside a importância do Abril Marrom, campanha de conscientização a respeito das doenças que podem levar à cegueira.

“Considero que o glaucoma é o exemplo mais importante nessa prevenção, pois trata-se de uma doença que vai evoluindo lentamente, de forma assintomática, e pode chegar silenciosamente aos estágios finais, onde pouca coisa pode ser feita, deixando o paciente cego, de modo irreversível”, pontua o cirurgião e oftalmologista Álvaro Dantas, do Instituto de Cirurgia Ocular do Nordeste (ICONE), espaço em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, que é referência para tudo que diz respeito à saúde ocular. 

O glaucoma é o aumento da pressão ocular, que vai danificando lentamente as fibras do nervo óptico. Esse dano é irreversível e o paciente só percebe a perda da função visual quando mais de 90% do nervo óptico já foi destruído. “No caso do glaucoma, se a pessoa tiver o raciocínio que tem com a maioria das doenças, procurando o médico somente quando dói ou quando sente algo, não vai haver o diagnóstico precoce. Não vai ser possível detectar a alta da pressão nem a escavação mais profunda do nervo. Sem diagnóstico não há tratamento, por isso é importante a consulta periódica ao oftalmologista, mesmo que tudo esteja aparentemente perfeito”, destaca o especialista.

Além do glaucoma, as retinopatias diabética e hipertensiva e a degeneração macular relacionada à idade são outras causas comuns de cegueira irreversível. No caso dessas retinopatias, manter o quadro de diabetes e de pressão alta sob controle é fundamental para ter um bom resultado também no que se refere à saúde dos olhos. Álvaro Dantas detalha: “O diabético é um paciente que deve ser examinado anualmente; se já apresentar alguma alteração, de seis em seis meses ou até menos. O que a gente percebe no olho é um reflexo do que deve estar acontecendo em todo o organismo. É um sinal de alerta, inclusive para que ele saiba que, tratando de verdade do diabetes, pode haver tempo para evitar sequelas severas. O diabetes ataca o coração, o cérebro, os rins, a função sexual e o exame de fundo de olho é um bom parâmetro para saber o quanto a doença está avançando naquele organismo. Diagnosticar a retinopatia diabética é um ponto importante para evitar cegueira, e também para evitar todas as doenças severas, como infarto, AVC e nefropatias”.

Se a prevenção é o primeiro passo, quando é que se deve procurar o oftalmologista? Sempre, segundo Dantas. “A visão deve ser avaliada sempre e cada época da vida tem sua importância. De uma maneira geral, podemos dizer que o teste do olhinho é fundamental nos recém-nascidos, para descartar glaucoma e tumores. Uma nova consulta, mais completa, deve ocorrer quando a criança está sendo alfabetizada. Depois disso, periodicamente a cada 2 ou 3 anos, se não houver nenhuma queixa específica. Tem gente que vai pela primeira vez ao oftalmologista aos 40 anos. Isso é, do ponto de vista médico, um absurdo, porque essa pessoa contou exclusivamente com a sorte. Poderia ter uma doença que não foi diagnosticada e acabar pagando um preço alto por isso. É fundamental que a gente desassocie o exame de óculos do exame ocular”, reitera.

ICONE é o único hospital da América do Sul a contar com um microscópio digital OCT, com tomografia intra-operatória. Equipamento está à disposição desde dezembro de 2020 | Foto: Jailton Jr/JC360

Pioneirismo tecnológico

Mas quando a prevenção não é suficiente e a doença se instala, o acompanhamento do oftalmologista se torna ainda mais importante, para conduzir o paciente pelo processo que envolve o diagnóstico preciso e a estratégia de tratamento mais adequada. Neste caso, o ICONE oferece uma gama completa de possibilidades aos pacientes, graças à qualidade de seus profissionais e ao destacado pioneirismo tecnológico, marca da instituição.

Desde dezembro de 2020, por exemplo, está em operação no ICONE o Artevo 800, um microscópio digital equipado com OCT (tomografia de coerência ocular) intraoperatório, único equipamento desse tipo disponível em um hospital da América do Sul. “A gente muda o conceito cirúrgico através da tecnologia que foi incorporada ao microscópio. Além de iluminar e aumentar o tamanho das imagens, o microscópio digital com OCT me permite ligar o tomógrafo durante o ato operatório e examinar o interior do tecido ocular”, explica Álvaro Dantas. Ele especifica ainda mais: “Se tenho uma dúvida durante a cirurgia, consigo examinar aquele tecido com o tomógrafo e tomar decisões baseadas em informações precisas. Essa informação, que eu não teria de outra forma, me proporciona condições de atuar na hora da cirurgia de modo a alterar completamente o resultado. O efeito disso é segurança, precisão e menores riscos de complicações pós-operatórias”. 

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O microscópio digital Artevo 800 com OCT pode ser usado em diversos tipos de cirurgias, como retina, catarata, glaucoma e correções refrativas – possibilidade de um melhor tratamento para algumas das doenças que são alvo do Abril Marrom. No caso da catarata, maior causa de cegueira reversível e cirurgia mais realizada no ser humano, o equipamento pode ser útil em diversas situações adversas e inesperadas e, corriqueiramente, proporciona a realização de uma varredura ocular no final do procedimento para confirmação da aspiração total da catarata, descartando a presença de fragmentos ocultos não aspirados, prevenindo assim o risco de trazer o paciente ao bloco cirúrgico novamente. “É uma tecnologia de uso crescente na oftalmologia, ainda estamos descobrindo todas as suas finalidades. Quanto mais usarmos, mais vamos descobrir situações onde o OCT foi fundamental”, ressalta Álvaro Dantas. 

A despeito de oferecer tecnologia de ponta e toda a estrutura necessária para os tratamentos cirúrgicos, o oftalmologista frisa a importância da prevenção e o valor que campanhas como o Abril Marrom carregam. Para ele, dentro dessa conjuntura, um grupo de pacientes merece atenção especial: os idosos. “Pela própria fragilidade do organismo, eles são pessoas que reclamam pouco e facilmente se acostumam com a piora visual que inexoravelmente acontece pela catarata, comum a todos que envelhecem, comprometendo a qualidade e o interesse pela vida. A família deve levar seus idosos ao oftalmologista no mínimo anualmente. Enxergar bem nessa fase de vida é uma das coisas mais fundamentais. A baixa visual causa desânimo, infelicidade e perda da vontade de viver. Quando são operados e melhoram sua visão, recuperam também o entusiasmo pela vida. Algo que certamente repercute na sua maior longevidade, com mais felicidade e qualidade de vida”, acredita o especialista.

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SUS tem papel fundamental para ajudar o país a comer melhor - UOL

"Minha alimentação era normal", afirma a dona de casa Marina de Jesus, 55, que há cinco anos enfrenta duas doenças crônicas: diabetes e pressão alta. Bacon, por exemplo, nunca faltava no cardápio, diz ela.

De resto, linguiça, muitas frituras, tudo bem carregado de gordura. "Igual a todo mundo", justifica a mulher, atualmente em tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Apesar da demora no atendimento, Marina não reclama da UBS (Unidade Básica de Saúde) onde foi procurar ajuda. "Fiz exames que diagnosticaram os problemas e como estava obesa fui atendida por uma nutricionista". O principal tratamento foi mudar a alimentação. Ajudou a controlar as doenças e a perder peso.

No Brasil, a pandemia da covid-19 mostrou o tamanho e a importância do SUS, mas os braços de atendimento do sistema, como mostra o caso da Marina, vão para além das emergências em hospitais. Ensinar a comer melhor e incentivar a prática de atividades físicas são tratamentos contra doenças crônicas.

O alerta veio na década de 1980 quando especialistas nos Estados Unidos sinalizaram que pessoas estavam adoecendo por causa da alimentação. A explosão de casos por aqui aconteceu a partir de 2000, chegando à mesma constatação: os brasileiros estavam comendo muito mal.

Postos de saúde começaram então um trabalho, que segue até hoje, de ensinar a população a comer melhor. "Ações voltadas a todas as faixas etárias priorizam atitudes simples e fáceis", observa a nutricionista Juliana Menezes, que atende em uma UBS.

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Sputnik V representa ameaça à saúde da população, diz presidente da Anvisa - O Popular

O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, disse que os dados apresentados pela fabricante da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19, apontaram que o imunizante é “uma ameaça à saúde da população”. Em entrevista publicada nesta sexta-feira (30) pelo jornal Valor Econômico, o chefe da agência fez cr...

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Thursday, April 29, 2021

Psiquiatras devem se pronunciar sobre a saúde mental de Bolsonaro? - Folha de S.Paulo

[RESUMO] Diagnosticar transtornos mentais de presidentes, sem a avaliação direta de profissionais, levanta problemas éticos e pode repetir equívocos do uso político da psiquiatria no passado, argumenta psiquiatra forense.

A sanidade mental do presidente Jair Bolsonaro tem sido alvo de questionamento por parte dos parlamentares. Nesta mesma Folha, alguns psiquiatras já se pronunciaram publicamente a respeito do assunto, classificando o presidente no que é chamado de transtornos de personalidade.

Por mais que a intenção dos psiquiatras possa ser o bem público, apontando a presença de um transtorno mental a partir do comportamento observado, é preciso ponderar que um comportamento anormal não é sinônimo de doença.

Um mesmo fenômeno pode ser considerado normal ou patológico, a depender da adaptação do ser ao meio, como já apontava o filósofo Georges Canguilhem em sua tese de 1943. Isso vale também para os transtornos mentais, que exigem em sua definição algum grau de desadaptação do individuo ao ambiente.

A manifestação de psiquiatras publicamente levanta ainda uma questão ética: diagnosticar alguém a partir apenas de sua expressão pública, sem a avaliação do paciente, é vetado pelo Código de Ética Médica. Por mais que os psiquiatras tenham por hábito discutir suas impressões com colegas, o debate aberto sobre a saúde mental de alguém pode enviesar e dificultar a análise isenta dos fatos.

Também nos EUA esse tema ganhou notoriedade quando psiquiatras alegaram incapacidade do então presidente Donald Trump, a despeito da regra de Goldwater proibir o diagnóstico de figuras públicas desde 1964, quando psiquiatras interferiram nas eleições americanas.

O diagnóstico psiquiátrico está inevitavelmente associado a valores subjetivos, devido à sua dupla inserção epistemológica —é, ao mesmo tempo, parte das ciências naturais e das ciências humanas. Assim, não será surpresa se um psiquiatra liberal apontar na frieza de Trump traços de psicopatia, enquanto um psiquiatra conservador vê essa mesma característica como uma qualidade.

Um segundo aspecto que traz complexidade ao tema são as divergências entre psiquiatras quanto ao diagnostico de uma mesma pessoa. É claro que, nos transtornos mais graves, o diagnóstico tende a ter maior confiabilidade entre os pares. No entanto, os diagnósticos de transtornos de personalidade são mais passíveis de divergência, justamente porque sempre há uma dimensão moral no diagnóstico, e nesse campo determinar o que é uma personalidade normal ou doente é ainda mais impreciso.

Uma terceira questão que se impõe nesse debate é especifica à psiquiatria forense: mesmo que alguém sofra de um transtorno mental, isso não necessariamente o priva da capacidade de exercer as funções para a qual foi designado. Não basta ter a doença, é preciso que ela incapacite a pessoa para aqueles atos específicos. A maior parte das pessoas que apresentam transtorno mental estão aptas a realizar qualquer atividade, mesmo em cargos de maior expressão.

Na tentativa de regulamentar a questão, parlamentares propuseram a chamada PEC da insanidade. Segundo o projeto, o vice-presidente, apoiado por um quarto dos ministros, poderá afastar o presidente em exercício pela suspeita de transtorno mental.

Estranhamente, não há previsão de uma avaliação psiquiátrica que justifique esse afastamento no dispositivo, embora seja evidente que um vice-presidente não seria alguém capaz de avaliar a sanidade mental de um presidente. O próprio Código Civil prevê, desde 2015, a necessidade uma avaliação profissional multidisciplinar diante da suspeita de um transtorno mental, e nesse caso não poderia ser diferente.

Vale ressaltar, porém, que, caso fosse avaliado, a eventual ausência de um transtorno mental não seria uma carta-branca para o presidente fazer o que bem entender. Ao contrário, validaria sua responsabilidade pelas decisões tomadas durante o mandato.

Não se pode confundir, nesse contexto, capacidade com competência. A primeira é uma questão médica, a segunda uma questão jurídica. A lei 1.079, de 1950, estabelece critérios para o impeachment em caso de crimes de responsabilidade e, portanto, o presidente deverá responder caso seja comprovado que houve crime.

A complexidade do diagnóstico psiquiátrico não pode prescindir de um rigor psicopatológico que considere o contexto histórico em que se apresenta o indivíduo. É preciso cuidado para não incorrer na psiquiatrização do comportamento, ou seja, traduzir todos os atos anormais ou mesmo imorais como sinônimos de transtorno mental.

Quando inseridos no debate público, os psiquiatras não podem ignorar os erros históricos já cometidos pelo uso político da psiquiatria, à esquerda ou à direita, e que até hoje traz estigmas à especialidade e afasta os pacientes que dela precisam.

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400 mil mortes por covid: qual o impacto da pandemia na saúde mental - UOL

Esperança e resiliência podem explicar por que o impacto à saúde mental não teve o efeito esperado inicialmente. Há quem deu a volta por cima no desemprego e abriu o próprio negócio, quem engatou relacionamentos à distância e até quem superou com facilidade a morte.

Essa capacidade de adaptação, porém, depende de muitos fatores e não deve ser cobrada de ninguém, diz a psicóloga Erika Cardoso, que coordena o Lute USP, ambulatório de atendimento a pessoas em luto da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (SP). "É importante considerar a história de vida, as capacidades afetivas e o funcionamento da personalidade, além de fatores externos, como uma boa rede de suporte social e estabilidade financeira", explica.

Outro fator que pode explicar o suposto baixo impacto da pandemia ao bem-estar emocional é a subnotificação psiquiátrica. Enquanto o Japão, que relata mensalmente a quantidade de suicídios, registrou em 2020 aumento de casos após 10 anos de queda, o Ministério da Saúde ainda não contabilizou os que ocorreram no Brasil. Isso prejudica a qualidade até mesmo das pesquisas científicas, aponta Amilton dos Santos Júnior, professor de psiquiatria da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

"Na prática, vimos aumento de transtornos. Muitos psiquiatras estão diminuindo a agenda de pacientes, mas isso não significa que as pessoas estão mais saudáveis e, sim, que não têm dinheiro para pagar consultas ou perderam plano de saúde, tanto que no SUS a demanda subiu", diz Júnior.

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Neurocientista ensina rotina simples para perder peso sem fazer dieta - Metrópoles

Se você deseja emagrecer com saúde, o segredo do sucesso depende muito mais de mudanças simples na rotina diária do que de dietas milagrosas, segundo a neurocientista Julia Jones. Em um livro recém-publicado, a profissional ensinou truques simples que, quando se tornarem hábitos, prometem não apenas ajudar a perder peso — mas a combater doenças e dormir mais e melhor.

A cientista relatou como ela abandonou a dieta e a academia, mas ainda sim conseguiu perder quase 5 kg e ganhou mais qualidade de vida. Pode parecer bom demais para ser verdade, mas segundo Jones, tomar banho frio e diminuir as luzes antes de dormir à noite resultam em mais benefícios que pegar pesado nos exercícios.

“Comecei a fazer pequenas mudanças para ver o que acontecia – coisas que exigem muito menos esforço e dinheiro e são fáceis de fazer para sempre, não importa quantos anos você tenha ou sua situação financeira”, contou na publicação do The Sun.

Confira a rotina cheia de de truques de bem-estar “inteligentes” desenvolvida pela neurocientista:

7h: Comece o dia fazendo a cama. Isso desencadeia a liberação de substâncias químicas cerebrais positivas, aumentando a probabilidade de você ter um bom dia.

7h15: Dê uma saída de casa para respirar ar puro, mesmo que seja só enquanto espera o café ficar pronto. A luz natural e o vento de fora são ótimos estimulantes para espantar o sono e o cansaço do organismo.

8h: Deguste uma xícara de café, e aproveite os poderes da bebida para emitir substâncias cerebrais satisfatórias.

8h30: Tome um banho frio.  A água gelada é ótima para ativar a circulação e algumas pesquisas apontam benefícios também para reduzir os estoques de gordura. Se você tem dificuldades para entrar no chuveiro gelado, experimente começar com ela quente e ir esfriando aos poucos. Mantenha a respiração lenta com exalações prolongadas. Quando sair, nem notará como estava frio.

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9h: Expresse gratidão, por qualquer coisa. Foi cientificamente comprovado que ser grato faz você se sentir mais feliz.

10h: Fortaleça os músculos.   Uma das coisas mais importantes que podemos fazer para o bem-estar é manter nosso tecido muscular, que diminui naturalmente com a idade. Isso, por sua vez, estimula o sistema imunológico. Ela recomendo movimentos musculares em câmera lenta, como flexões. Faça-os devagar até chegar ao seu limite.

11h: Tome café da manhã. Para ela, é superimportante fazer a primeira refeição do dia e pare de comer cerca de oito horas depois para dar ao seu corpo tempo para limpar os resíduos e reconstruir as proteínas. Se você comer constantemente, o corpo gastará todo o seu tempo processando combustível e nunca terá tempo para fazer o trabalho de manutenção. “Eu faço isso quatro dias por semana – repetir isso com mais frequência pode ser ruim para o intestino”, ressalta. Vale lembrar: não mude a sua alimentação antes de consultar um profissional de nutrição.

12h: Aprenda algo novo.   O tecido cerebral também diminui à medida que você envelhece. Você precisa dar a ele algumas tarefas complexas, e as melhores incluem aprender um idioma ou aprender a tocar um instrumento musical.

13h: Faça uma caminhada ao ar livre. Passear em um ambiente natural desencadeia uma resposta relaxante no cérebro. Adicionar declives e escadas em sua rota também aumentará sua frequência cardíaca, melhorando a saúde.

14h: Faça uma lista. Elas ajudam a organizar nossas mentes e reduzir o estresse. Apenas escrever um pouco reduz o cortisol, o hormônio do estresse. Se você marcar algumas coisas com sucesso, a dopamina, substância química da recompensa do bem-estar, será liberada no cérebro.

15h: Dance sozinha. Muitos de nós sofremos com a crise do meio da tarde e pegamos uma barra de chocolate. Substitua isso por música. Coloque algumas melodias empolgantes, levante-se e mova-se. Quando a música terminar, você se sentirá energizado novamente.

17h: Socialize.  Porém, tente passar mais tempo com pessoas positivas. Se as pessoas ao seu redor sempre virem o copo meio vazio, essa negatividade afetará você também.

18h30: Hora do jantar. Faça isso antes das 19h para ficar dentro da janela de oito horas. Se beber álcool, beba pelo menos quatro horas antes de dormir. O álcool interfere nas conexões do cérebro e pode realmente atrapalhar seu sono.

20h: Reduza as luzes. Apague iluminações desnecessárias e evite usar o celular muito próximo à hora de dormir.

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Com bariátrica adiada pela pandemia, jovem focou na dieta e eliminou 91 kg - VivaBem

O designer alagoano Júlio César Ferreira Justino, 23, venceu muitos desafios na vida —de ser molestado na infância a alvo de bullying— até chegar a sua maior vitória: emagrecer 91 kg somente com mudança de hábitos durante a pandemia. A força de vontade veio após o novo coronavírus adiar sua cirurgia bariátrica já pré-marcada. A seguir, ele conta como conseguiu:

"Até os 7 anos de idade, fui uma criança com o peso considerado normal. Mas aí aconteceu algo que marcou muito minha vida e até hoje tento trabalhar na minha mente: fui molestado por um membro da família, uma pessoa de confiança. A partir de então, comecei a ganhar peso descontroladamente. Aos 10 anos, já estava acima dos 80 kg e tinha a certeza de que tudo que aconteceu comigo naquele dia foi minha culpa.

Com 13 anos, cheguei aos 105 kg e, no 8º ano do ensino fundamental, resolvi fazer minha primeira dieta, por me sentir mal em relação ao quanto eu sofria de bullying na escola e na rua. Os apelidos eram muitos, todos preconceituosos, e martelavam na minha cabeça assim como tantos outros momentos de preconceito que me aconteceram.

Como Emagreci - Julio Cesar - Arquivo pessoal/ Reprodução do Instagram - Arquivo pessoal/ Reprodução do Instagram
Imagem: Arquivo pessoal/ Reprodução do Instagram

Certa vez, um menino pegou um pedaço de melancia do lixo e jogou no meu rosto. Ele saiu correndo, rindo, na certeza da impunidade de que nada aconteceria com ele, pois eu não tinha fôlego para correr e alcançá-lo, para me defender —e não houve ninguém que me defendesse daquela agressão.

Foram situações assim que me deram ainda mais forças para emagrecer quando fiz dieta pela primeira vez. Em 2008, consegui chegar a 70 kg. Mas não de forma saudável. Eu odiava fazer exercícios e não tive orientação nutricional, cheguei a passar fome achando que era a coisa correta a ser feita.

Mesmo com a mudança radical do meu corpo, minha mente ainda estava mexida com várias questões. As pessoas são muito malvadas. Enquanto eu trabalhava a minha mente em relação a minha sexualidade e ao meu corpo, elas continuavam a caçoar de mim, julgando meu corpo, meu jeito 'afeminado' e até mesmo a minha fala. Foi aí que tudo desabou novamente.

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Imagem: Eduardo Dewis

Entrando no ensino médio, comecei a engordar e no 2º ano, aos 17 anos, já estava com mais de 130 kg. Mais uma vez me vi na mesma posição de anos atrás. Julgamentos, apelidos, bullying e tudo mais...

Mais uma vez a história se repetiu. Com 18 anos resolvi emagrecer e entrei em uma dieta rigorosa. Sem fazer nenhum tipo de exercício e passando fome, novamente coloquei minha saúde em risco só para agradar a sociedade e me livrar de julgamentos sobre meu peso e aparência.

Em 2014, já tinha eliminado 76 kg e, pesando 54 kg, cheguei a ficar totalmente desnutrido. Mas não consegui manter o peso por muito tempo e comecei novamente a comer em excesso por causa dos meus sentimentos. Tantas coisas estavam acontecendo e eu tinha uma vontade insaciável de me alimentar. Comecei a comer mais e mais. Estava psicologicamente descontrolado e tudo foi saindo do controle. E mais uma vez a culpa martelava na minha cabeça. Eu pensava: 'tudo isso é culpa minha'.

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Imagem: Arquivo pessoal/ Reprodução do Instagram

Sou muito próximo da minha mãe e me doía demais não falar tudo o que eu sentia para ela. Não queria aceitar minha sexualidade, não queria acreditar que o fato de ser molestado quando criança não foi por minha culpa e aí comecei a comer descontroladamente sem pensar nas consequências, tudo era motivo de descontar na comida.

Na comida eu encontrei o conforto. A comida não me julgava. Ela sempre me deu uma sensação boa e momentos felizes na vida. A comida sempre esteve presente e com fartura, era só abrir a boca e comer, sem julgamentos, sem culpas só eu e ela

Em 2019, cheguei ao meu limite, com 170 kg. Não achava roupa para comprar em lugar algum. Não conseguia mais passar na catraca do ônibus e os dois assentos tinham que virar um só para eu poder sentar. Não andava por longos períodos sem ficar ofegante e ainda sim as pessoas não hesitavam em julgar ou falar palavras que machucam. Já cheguei a ouvir que nunca iria encontrar alguém que me amasse de verdade por conta do meu peso e isso me abalou demais.

Eu me cansei de tudo e, em novembro de 2019, resolvi fazer uma cirurgia bariátrica. Dei início às consultas com uma nutricionista especializada em dietas para a realização do procedimento médico. Teria que perder muito peso para fazer essa cirurgia, então ela passou uma dieta regrada logo de início.

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Imagem: Arquivo pessoal/ Reprodução do Instagram

Realizei uma bateria de exames e me consultei com a endocrinologista e a psicóloga. Foi aí que descobri que tenho muitos pensamentos compulsivos e depressivos, que guardava tudo para mim e me culpava por várias situações; não colocava para fora os sentimentos que me levavam a descontar na comida.

Comecei a trabalhar nisso e, em vez de guardar, passei a falar. Então, coloquei tudo para fora, o que foi libertador! Eu me desprendi de coisas que não me faziam bem.

Porém, após receber os resultados de um exame eu me vi sem chão mais uma vez. Meu fígado estava coberto por gordura, tinha esteatose hepática no pior nível e teria que fazer um transplante caso não mudasse urgentemente minha situação. Foquei na dieta com gás total, determinado a reverter toda aquela situação.

Dessa vez estava disposto a mudar da forma certa. Comecei a fazer academia em dezembro de 2019, segui a dieta acompanhado da nutricionista, superdeterminado a fazer a cirurgia bariátrica. O que não estava esperando é que o coronavírus fosse mudar todos os meus planos para 2020. Com a pandemia, cirurgias foram canceladas, academias fecharam e a rotina mudou...

Como Emagreci - Julio Cesar - Arquivo pessoal/ Eduardo Dewis - Arquivo pessoal/ Eduardo Dewis
Imagem: Arquivo pessoal/ Eduardo Dewis

Mas não deixei que isso me abalasse. Eu estava determinado, de bem com minha saúde mental e queria deixar o meu corpo saudável da mesma forma. Sem academia, comecei a fazer exercícios em casa.

Sempre odiei treinar, então resolvi começar com coisas que eu gosto muito, por exemplo, dançar. E daí fui incorporando com mais coisas que gosto, aulas de Jump, Aerohit... Colocava vídeos no Youtube e seguia as instruções do professor.

Na alimentação eu mudei muitas coisas, mesmo! Parei de vez com a fritura, optando por assados feitos na Airfryer, sem nenhum tipo de óleo. Odiava demais comer verduras cruas, então comecei aos poucos colocando vegetais na minha alimentação --em vez de só pôr as cruas, eu misturava com verduras cozidas no vapor e as temperava muito bem.

Parei de comer alimentos que acho desnecessário, como o arroz e o macarrão, que podem ser facilmente substituídos por várias verduras cozidas.

Alimentos que era acostumado a comer, como pipoca, doces e sanduíches, fiz a substituição por opções mais saudáveis, como a crepioca; chips de batata-doce, macaxeira ou flocos de arroz temperados. Os doces, troquei por barras de proteína, chocolates 70% ou geleias de frutas, mas sempre controlando a quantidade. Quando dava vontade de tomar refrigerante, optava pela versão zero, mas sabendo que não é saudável tomar sempre.

Como Emagreci - Julio Cesar - Eduardo Dewis - Eduardo Dewis
Imagem: Eduardo Dewis

Uma coisa que me ajudou muito foi contar as quantidades de calorias diárias que a podia consumir —calculadas pela nutricionista.

Em maio de 2020, a nutricionista me parabenizou pelos resultados: em média, eu estava perdendo 15 kg por mês. Então, me caiu a ficha de que não precisaria optar pela cirurgia bariátrica. Meu maior medo era o efeito colateral que ela poderia causar e ficar refém de tantos remédios.

Segui focado e em dezembro de 2020 já tinha perdido 91 kg. Cheguei a 79 kg e realizei minha primeira cirurgia de reparação de pele. Com muito esforço e dedicação, não me vi desistindo em nenhum momento, consegui vencer todos os obstáculos. Peguei tudo o que me aconteceu em 23 anos e usei para me dar ainda mais forças para continuar.

Hoje, vejo que tudo valeu a pena, meu fígado está saudável, tenho fôlego de sobra, minha autoestima está como nunca esteve e o mais importante, a qualidade de vida é totalmente outra. Coloquei em primeiro lugar minha saúde e nunca mais me importar com coisas que ficaram no passado!

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'Faça tudo para o sangue circular': médico explica como manter a saúde das pernas em casa - G1

Alongamentos aumentam ou mantêm a flexibilidade dos músculos, preparando-os e "aquecendo-os" antes da atividade física e eliminam a tensão. — Foto: Pixabay/Divulgação

Alongamentos aumentam ou mantêm a flexibilidade dos músculos, preparando-os e "aquecendo-os" antes da atividade física e eliminam a tensão. — Foto: Pixabay/Divulgação

"Faça tudo para fazer o sangue circular", afirma o cirurgião vascular e endovascular Eduardo Ramacciotti. Ele fala que a saúde das pernas está relacionada, principalmente, com a prática de exercícios físicos, alongamento, manutenção do peso e alimentação saudável.

"As pessoas diminuíram a atividade física pelo fato de estarem mais paradas com o home office, estão se exercitando menos, e as academias também estão fechadas. Estão ficando mais tempo sentadas".

Ramacciotti diz que ficar sentado por muitas horas piora a circulação das pernas, aumenta as dores na região e, para quem já sofre com o problema, cria também mais varizes. A melhor forma de prevenir envolve "se mexer" para fazer o sangue circular.

Medidas para cuidar da saúde das pernas:

  • Mínimo de 5 minutos de alongamento
  • Melhor impossível: alongamento de manhã e antes de dormir
  • Pelo menos 30 minutos de atividade física por dia
  • Uso de meia compressora (é importante verificar com um médico se não há contraindicação)

Coronavírus x trombose

O médico especialista chama a atenção para as evidências já confirmadas de que o coronavírus cria uma risco maior de desenvolvimento de trombose. Na rotina do consultório, ele diz que é comum que um paciente realize uma consulta porque tem dores agudas e, no final, está com a Covid-19.

Entenda como a trombose pode atingir as pernas e qual a relação com a Covid-19

Entenda como a trombose pode atingir as pernas e qual a relação com a Covid-19

"De todos os tempos, a Covid é a doença mais trombogênica. Não foi incomum eu atender gente que vem com queixa de dor e inchaço nas pernas. E aí, a gente pede o ultrassom e confirma a trombose venosa. Quando pede o exame pra a Covid, a pessoa tem resultado positivo. Em algumas pessoas, o primeiro sintoma foi dor nas pernas", explicou.

Ramacciotti diz que alguns fatores de risco para a trombose – como histórico familiar, tratamento de câncer, terapia de reposição hormonal – devem ser um incentivo ainda maior para manter o isolamento. Ele explica que, em caso de dor aguda na região, inchaço ou formigamento, o paciente vá até um pronto-socorro para ver se está com a doença.

"A melhor forma de prevenir a trombose venosa profunda é quando você estiver exposto a situações de risco e aplicar medidas: tomar os anticoagulantes, usar as meias elásticas, e os cuidados de hidratação e de movimentação precoce".

De acordo com o cirurgião vascular e endovascular, nem toda dor nas pernas será trombose. O incômodo pode indicar muitas outras coisas: problemas de coluna, atividade física em excesso, varizes, linfoedema (acúmulo de líquido linfático na região), ruptura espontânea muscular ou anemia.

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Wednesday, April 28, 2021

Uma dose de Oxford ou Pfizer reduz transmissão familiar em até 49% - HORA 7

Resumindo a Notícia

Uma única dose da vacina de Oxford/AstraZeneca ou da Pfizer reduz quase pela metade a transmissão do SARS-CoV-2, o vírus causador da covid-19, no ambiente familiar. É o que mostra estudo divulgado nesta quarta-feira (28), pela agência governamental PHE (Public Health England ou Inglaterra Saúde Pública, na tradução livre), organização consultiva e de apoio do Ministério da Saúde do Reino Unido.

A pesquisa indica que pessoas infectadas três semanas após receberem a primeira dose de um dos dois imunizantes tinham entre 38% e 49% menos chances de transmitir a doença às pessoas de seu ambiente, que não haviam sido vacinadas. 

O ensaio também observou que, 14 dias depois da aplicação da primeira dose de Oxford ou Pfizer, o indivíduo já apresentava proteção contra a covid-19 em todas as idades. 

"As vacinas são vitais para voltar a uma vida normal. Elas não só reduzem a gravidade da doença e previnem centenas de mortes todos os dias, como vemos, agora, que também têm o impacto de reduzir as chances de transmitir a covid-19 para outros", disse Mary Ramsay, chefe da área de imunização da agência.

Ramsay acrescentou que, embora sejam dados encorajadores, é importante as pessoas infectadas agirem como se não tivessem sido vacinadas, mantendo as medidas de higiene e o distanciamento social.

O Ministério da Saúde do Reino Unido ressaltou que os domicílios são lugares de alto risco de contágio, por isso este estudo fornece evidências sobre o impacto das vacinas na redução da transmissão familiar.

No Reino Unido, o plano de imunização usa os imunizantes Pfizer, Oxford e Moderna. Quase 34 milhões de pessoas já receberam a primeira das duas doses da vacina.

O Brasil possui duas vacinas com uso emergencial autorizado pela Anvisa - a CoronaVac, fabricada pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e o fármaco de Oxford, feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) ao lado do laboratório britânico AstraZeneca. São esses dois imunizantes que chegam aos braços dos brasileiros desde janeiro.

O governo também já encomendou 100 milhões da Pfizer e o primeiro lote com 1 milhão da unidades deverá chegar nesta quinta-feira (29) ao Brasil. São necessárias duas doses desse imunizante para garantir a proteção.

Também foram adquiridas 38 milhões de doses da vacina da Johnson, que requer apenas uma aplicação para garantir a imunização do indivíduo.

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'Profissão Repórter' mostra os impactos da pandemia na saúde mental de brasileiros - G1

Profissão Repórter - 27/04/2021

Profissão Repórter - 27/04/2021

Com a pandemia de novo coronavírus, pessoas de todas as idades buscam ajuda para combater a ansiedade provocada pelo medo de se contaminar e as angústias causadas pelo isolamento social. Nesta terça-feira (27), o Profissão Repórter mostrou a importância dessa ajuda profissional em um momento tão difícil.

Menino de 7 anos passa a tomar remédio controlado durante a pandemia

Menino de 7 anos passa a tomar remédio controlado durante a pandemia

A repórter Mayara Teixeira acompanhou a rotina da diarista Márcia Cerqueira com o filho Gustavo, de 7 anos. Com a pandemia, o menino passou a ficar assustado e ansioso, o que fez a família buscar acompanhamento psicológico. Já a morte do pai por complicações de Covid-19 e a perda do emprego fizeram Isabele dos Santos, de 18 anos, buscar na terapia uma maneira de lidar com esta fase de sua vida.

Jovens procuram por terapia durante a pandemia

Jovens procuram por terapia durante a pandemia

O repórter Guilherme Belarmino mostrou o trabalho de psicólogos e assistentes sociais que atendem casos de transtornos mentais graves em uma unidade de saúde que funciona 24 horas por dia na periferia de Guarulhos, a segunda cidade mais populosa de São Paulo. Entre os vários pacientes, a história da Nalva Nascimento, de 38 anos, que está em tratamento psiquiátrico desde a adolescência.

Unidade de saúde na periferia de Guarulhos recebe mais de 800 pacientes por dia

Unidade de saúde na periferia de Guarulhos recebe mais de 800 pacientes por dia

As repórteres Clara Velasco e Nathalia Tavolieri contam a história de Maria Jesus, de 63 anos, e de Valdice Pires, de 59. As amigas de Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana de São Paulo, estão sofrendo as consequências psicológicas do isolamento. Enquanto uma cuida do pai, que tem problemas de mobilidade e de audição, a outra mora sozinha e passa o dia ouvindo rádio.

Conheça as amigas que, mesmo com o distanciamento, se apoiam pelo telefone

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Assista ao programa completo acima.

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Tuesday, April 27, 2021

Procon-SP pede que Queiroga barre reajuste de planos de saúde - Folha de S.Paulo

Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, enviou mensagem para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça (27) pedindo que a pasta imponha à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) um limite aos reajustes nos preços dos planos de saúde.

A agência não interfere na definição dos preços dos planos coletivos, mas Capez sugere o teto de 8,14% de aumento, que é o patamar hoje permitido pela ANS para os planos individuais ou familiares.

Ao ministro, o Procon-SP repetiu o que vem dizendo nas últimas semanas, quando elevou a pressão para combater o reajuste. O órgão diz que as operadoras não têm dado transparência na divulgação dos custos que justifiquem os aumentos e que a ANS não tem exigido comprovação da elevação das despesas.

“Dizer que haverá livre negociação é fechar os olhos à realidade e permitir que as operadoras fixem unilateralmente os novos valores”, escreveu Capez no pedido enviado o ministro.

Na segunda-feira (26), o Procon-SP entrou com uma ação civil pública contra várias operadoras, solicitando que elas apresentem em 30 dias informações sobre o impacto da queda da sinistralidade de 2020 nos reajustes dos planos coletivos, e obteve uma liminar.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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Como a menopausa pode afetar a nossa saúde mental? - Vogue Brasil

SEM IDADE (Foto: Arquivo Vogue)

(Foto: Arquivo Vogue)

Não estamos passando por um momento fácil, a pandemia trouxe muita insegurança, nervosismo, preocupações e outros problemas que afetam diariamente a nossa saúde mental. Tudo isso combinado acabou virando um gatilho que levou muitas pessoas a procurarem consultórios de psicólogos nesse período. 

Para mulheres que estão passando pelo período da menopausa, a situação pode se agravar ainda mais. "O momento mais crítico é a perimenopausa, que se inicia por volta dos 45 anos e termina até um ano após a menopausa, aos 51 anos de idade, em média. Essa fase é caracterizada por oscilações dos níveis hormonais — principalmente o estrogênio e a progesterona —, podendo desenvolver sintomas físicos (dores, ondas de calor e insônia), além de sintomas psíquicos como tristeza, ansiedade e irritabilidade, podendo progredir para uma depressão", explica o psiquiatra Dr. Joel Rennó Jr., que desde 1998 está à frente do Programa Saúde Mental da Mulher (ProMulher) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP.

"O climatério, que engloba também o momento da perimenopausa, é um período de transição na vida da mulher — que vai dos 40 até 65 anos de idade —, marcando o encerramento de sua fase reprodutiva, quando os ovários param de trabalhar e ela chega à menopausa. Num mundo repleto de apelos de sexualidade, busca constante da juventude, encarar o fim desse ciclo pode mexer, e muito, com o emocional e a autoestima de qualquer mulher. Se considerarmos as mudanças hormonais, metabólicas, físicas e sociais decorrentes, dá para imaginar o porquê esse período pode causar depressão, ansiedade e outros transtornos em tantas mulheres. É importante poder contar com um especialista em saúde mental feminina neste período que pode ser tão frustrante, dependendo da estrutura emocional, psicológica e familiar de cada mulher."

E o que contribui para esses sintomas depressivos além de genética e vulnerabilidade a essas oscilações hormonais? "Os fogachos, por exemplo, têm uma correlação muitas vezes com o agravamento e até o desencadeamento de alguns casos depressivos neste período", garante o médico. "Gatilhos expressores intrínsecos à pandemia, como desesperança, insegurança em relação ao futuro, falta de controle, sobrecarga de trabalho, acabaram aumentando a procura [na clínica]."

E como manter a nossa saúde mental nessa fase? "Em primeiro lugar, observar mudanças de comportamento, de socialização (embora restrito pela pandemia), problemas de concentração, memória, não ter vontade de acordar cedo pela manhã, aumento do consumo de doces, álcool e remédios tarja preta, ter pensamentos muito negativos. Tudo isso pode ser um sinal de alerta e a recomendação é procurar um especialista, mesmo que seja de forma online", diz Rennó. "Respeitando todas as regras, é importante fazer caminhadas, tomar um pouco de sol, dar pausas nos trabalhos diários, fazer algo prazeroso, as pessoas acabam não se dando esse direito por estar dentro de casa fazendo múltiplas tarefas nessa pandemia."

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Guedes: problema da saúde pública no Brasil é que ‘todo mundo quer viver 100 anos’ - O Antagonista

Guedes: problema da saúde pública no Brasil é que todo mundo quer viver 100 anos
Foto: Adriano Machado/CRUSOE

Na mesma reunião do Conselho de Saúde Suplementar em que disse que “o chinês inventou” o coronavírus, Paulo Guedes afirmou que o Estado “quebrou” e não será possível atender à demanda crescente na saúde pública do Brasil.

“Todo mundo vai procurar serviço público, e não há capacidade instalada no setor público para isso. Vai ser impossível”, disse o ministro da Economia, conforme o relato do G1.

Guedes afirmou, no entanto, que não foi a explosão de casos de Covid na pandemia que tirou a capacidade de atendimento do setor público, mas sim o “avanço na medicina” e o “direito à vida”.

“Todo mundo quer viver 100 anos, 120, 130. Não há capacidade de investimento para que o estado consiga acompanhar.”

Pois é, brasileiro. Quem mandou querer viver muito? Assim o ministro não consegue fechar as contas, francamente.

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Estresse e ansiedade causados pela pandemia podem piorar doenças de pele - VivaBem

A pandemia não afetou apenas a saúde mental das pessoas. O estresse e a ansiedade causados pelo isolamento social também foram responsáveis pelo surgimento ou agravamento de doenças da pele. Embora ainda não existam dados reais sobre o assunto, o que se viu nos consultórios de dermatologia nos últimos meses foi um aumento no número de casos de vitiligo, psoríase, urticária nervosa e dermatite atópica —todas consideradas doenças psicodermatológicas, ou seja, que têm relação com a saúde da mente.

Um dos motivos, segundo a dermatologista Márcia Senra, coordenadora do Departamento de Psicodermatologia da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), é que pele e sistema nervoso estão diretamente ligados. "Podemos claramente observar essa ligação da pele com a parte de emoções, do sistema psíquico do cérebro, onde estão localizadas as emoções. Pele e sistema nervoso vêm do mesmo folheto embrionário, que é o ectoderma, e depois se dividem", diz.

As emoções também estão na pele quando alguém fica ruborizado, arrepiado ou suado de nervoso. Mas essa ligação pode ir além. Isso porque algumas situações, como a pandemia, podem mexer com o estado natural do sistema nervoso. Ele se divide entre simpático e parassimpático —o primeiro nos prepara para uma ação (de luta ou fuga, por exemplo) e o segundo nos faz relaxar e descansar. O problema é que, em tempos anormais como estes, até o sistema parassimpático vive em alerta.

"Esse estado de hiperatenção faz com que nossas emoções fiquem desequilibradas. Quando o paciente está depressivo, está paralisado no sistema nervoso parassimpático, que é o de relaxar. Quando tem raiva, tem emoções negativas muito intensas, e ele mesmo nota reações mais importantes demonstradas na pele", conta Senra.

Emoções negativas são as principais causadoras de dermatites, como explica Cristina Abdalla, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês. E o estresse, muitas vezes, é apontado como o problema número um. Segundo ela, em média, surgem dois novos casos de dermatite desencadeada por estresse por semana:

"Nós estamos vivendo uma vida diferente por conta da pandemia, e o estresse é um fator contribuinte para uma série de doenças. No microuniverso do meu consultório, por exemplo, aumentaram os casos de queda de cabelo, herpes e acne provocados por estresse.

Para Tatiana Villas Boas Gabbi, dermatologista do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), emoções são mesmo sinalizadores de que algo está acontecendo, mas muitas doenças de pele têm causas multifatoriais. E isso também precisa ser levado em consideração. "Essas doenças têm uma causa multifatorial, e não uma explicação única para o desenvolvimento delas. Apesar de entender a influência da emoção, ela não é uma causa. Algumas doenças são idiopáticas, não têm uma causa definida e sofrem influência de uma série de circunstâncias do nosso meio", avalia.

Independentemente do que possa desencadear coceiras ou manchas vermelhas na pele, a orientação é sempre procurar um médico tão logo os primeiros sintomas apareçam. "Sempre que a pessoa notar que está tendo alguma alteração esquisita na pele, é importante procurar um dermatologista. Existem muitas doenças de pele que parecem umas com as outras, mas que são de diagnósticos totalmente diferentes", ressalta ela.

Eczema, dermatite de contato, pele irritada - iStock - iStock

A orientação é sempre procurar um médico assim que os primeiros sintomas aparecerem

Imagem: iStock

Aprendendo a lidar com emoções

Uma vez identificado, o estresse precisa ser tratado, independentemente do nível de pressão que a pessoa se encontra e da forma que ele está se apresentando no organismo dela. "Essa exigência que temos com nós mesmos e com outras pessoas, a rapidez das informações, os prazos, tudo é extremamente estressante e o indivíduo não está preparado psicologicamente e mentalmente para o tanto de informações que está sendo submetido o tempo inteiro. É uma questão de tempo acabar evoluindo para o burnout, depressão ou crise de ansiedade. Estresse piora a qualidade do sono, desregula o ciclo circadiano (que regula noite e dia em nosso organismo), desequilibra a microbiota intestinal e começa a levar ao surgimento de doenças autoimunes. Está tudo muito relacionado", diz Gabbi.

Doenças de pele como vitiligo, alopecia e psoríase têm uma causa psíquica, segundo a doutora em psicologia social pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Ingrid Figueiredo. "Ao invés de se manifestarem como uma psicopatologia, vão se manifestar no corpo, muitas vezes na pele". A especialista afirma que, dependendo do caso, é possível fazer um tratamento articulado e psicólogos e dermatologistas, juntos, podem indicar o melhor diagnóstico ao paciente.

Além das psicoterapias, para evitar que emoções acabem afetando diretamente a saúde da pele, também vale praticar meditação. "Dá trabalho? Dá, porque exige persistência, compromisso e, às vezes, é mais fácil tomar um comprimido do que entrar em contato consigo mesmo e aprender a se autorregular", diz Senra.

Outra maneira eficiente para ter maior controle sobre suas emoções é investir em práticas de mindfulness e respiração consciente, como destaca Gabbi. "Minha dica para melhorar a ansiedade e não só não desenvolver uma doença alérgica na pele, mas melhorar a saúde como um todo e viver com mais qualidade de vida, é prestar atenção no momento presente, praticar o mindfulness. Técnicas de respiração consciente são extremamente relaxantes. Journaling, que é o ato de escrever, botar para fora tudo que está na sua mente para não guardar as coisas para você também é uma opção. Tudo isso é muito bom para manter a saúde e, principalmente, evitar o surgimento de doenças que têm origem emocional."

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