A saúde do corpo começa sempre pela boca, por isso, antes de tudo é necessário cuidar muito bem de sua higienização. Nesse sentido, a digestão começa na boca e a mastigação é fundamental para o processo se completar de forma eficiente. Neste dia 28 de fevereiro de 2022, vamos ver dicas para combater o mau hálito.
Além de contribuir com as funções da digestão, a boca também é uma importante aliada na hora de se relacionar com as pessoas. Contudo, existem algumas pessoas que por diversos motivos exalam um odor desagradável quando vão conversar. Pensando nisso, o blogue Truques Caseiros apresenta uma dica essencial para combater este incomodo.
O mau hálito frequentemente não é sentido pelas pessoas que sofrem com este desagradável odor. Em outras palavras, é importante que alguém diga as pessoas que algo não está legal com seu hálito. Isto acontece porque o nariz se acostuma com o mau cheiro que exala da boca e a pessoa deixa de perceber que há algo errado.
Existem diversos motivos para que o hálito fique com um odor desagradável. Ao passo que o mais frequente é a higiene oral pouco eficiente. Uma escovação realizada às pressas sem o devido cuidado ou mesmo a falta constante de escovação, cria uma camada de bactérias na boca.
Estas bactérias frequentemente vão se multiplicando e causam o odor desagradável. Do mesmo modo, o fato de não escovar a língua também contribui para a formação destas bactérias.
Outra causa comum de mau hálito é o uso de medicamentos que diminuem a produção de saliva. Com a diminuição da saliva, as bactérias ficam mais propensas a se multiplicarem na boca, ou seja, ocorre um aumento nos odores indesejados. Problemas estomacais também contribuem com a formação de gases e odores ruins.
Para se ver livre do mau hálito, a primeiramente é necessário ter consciência da existência do problema. Logo em seguida procurar identificar a causa do odor, se é alguma cárie nos dentes, excesso de remédios, problemas estomacais ou mesmo uma má higiene bucal. De acordo com a origem do problema é que será encontrada a solução.
De toda forma, o ideal é começar sempre pela melhor higienização oral. Usar fio dental da forma correta, escovar bem os dentes e a língua, bem como finalizar a limpeza com um enxaguante bucal. Este cuidado diário já elimina uma boa parte dos odores provenientes da boca. Ainda assim se o problema persistir, é hora de consultar um dentista e avaliar se há algo errado com os dentes.
Uma dica para quem possui um mau hálito crônico é comer maçã ao longo do dia. A fruta auxilia no processo de limpeza dos dentes e das bactérias na boca. Da mesma forma mascar cravo da índia também contribui para a purificação do hálito e para completar basta bochechar água com própolis algumas vezes ao dia.
Como resultado é possível reduzir os maus odores provenientes do hálito e evitar os transtornos causados por esta incomoda situação. Para mais detalhes, acompanhe o canal Tua Saúde:
Em menos de dois meses de 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF) teve, em média, 12 servidores afastados por dia devido a transtornos mentais e comportamentais. São 569 trabalhadores ausentes. A Subsaúde homologou 266 atestados por quadros de ansiedade e 103 por episódios depressivos. Desse total, 17 licenças médicas foram protocoladas por esgotamento profissional. Os dados são da Secretaria de Economia do DF e foram computados até 15 de fevereiro.
Na Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), dos 6.603 servidores ausentes, a ansiedade é a principal causa de afastamento e chega a 19,61%. Os dados mostram que as mulheres são as que mais pediram licença médica, nos dois últimos anos, para tratar transtornos mentais e comportamentais: 20,62%. Os homens chegaram a 15,74% dos afastados.
Os profissionais de saúde relatam cansaço extremo. É o caso de uma servidora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que preferiu ter a identidade resguardada. A mulher teve crise de transtorno ansioso depressivo em 2020 e precisou ficar afastada do trabalho por dois meses. Ela já havia parado de trabalhar outras três vezes por esgotamento profissional.
“Estava sozinha no meu setor. Tiraram uma servidora que trabalhava comigo e nunca a substituíram. E é claro que eu não dava conta de tudo. Eu acabava ficando além do horário, e comecei a ter um cansaço muito grande físico e mental. Então, comecei a ter crises de choro e pânico. Quando pensava no trabalho já me dava tremedeira e desespero. Isso começou em 2015 e tive várias outras crises depois, sendo a pior em 2020”, lembra.
Saiba identificar sinais de que você precisa cuidar da saúde mental:
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A servidora conta que, todas as vezes em que ficou afastada, nunca foi substituída. Em tratamento psicológico, ela recebeu o diagnóstico de Síndrome de Burnout e transtorno ansioso depressivo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, resulta do estresse crônico no local de trabalho, que não foi administrado com sucesso. A medicina explica que é resultado de uma exposição contínua a condições de trabalho desgastantes e degradantes.
O quadro foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde em 2019 e, a partir de janeiro de 2022, passou a integrar, também, o rol de enfermidades ocupacionais, ou seja, ligadas ao trabalho.
Problema institucional
A mulher conta que ficou frustrada com a gestão dos atendimentos da Saúde do DF. Ela revelou ao Metrópoles que, muitas vezes, para evitar que o paciente morresse, os próprios servidores compravam pilhas para colocar nos aparelhos da ambulância que não funcionavam.
“Percebi uma saúde muito sucateada. Nós mesmos comprávamos pilhas para colocar no aparelho de verificar a saturação do paciente. Ou a gente comprava, ou não iria funcionar, então, eu decidia não me eximir. Não queria ver o paciente morrer na minha frente. Ficava sobrecarregada, e virou uma bola de neve”, lamentou.
Em nota ao Metrópoles, a Saúde informou que enfrenta o aumento de afastamentos, principalmente de profissionais da linha de frente, que, ou “foram contaminados, ou estavam abalados pelas perdas pessoais que vivenciaram naquele ano por conta da Covid-19”.
Para o professor do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da UnB, Emilio Peres Facas, a pandemia pode servir como agravador da situação, mas não explica o número alto de servidores afastados por esgotamento profissional. De acordo com ele, o estresse é resultado do estilo de gestão das instituições públicas.
“Nossa pesquisa mostra que o aumento do esgotamento mental dentro das intuições públicas está em curso desde antes antes da pandemia. Agora, só estamos dando mais visibilidade ao problema”, comenta.
O profissional explica que a síndrome pode atingir todos os ofícios, e o tratamento depende do quadro de cada trabalhador, mas, geralmente, os afastamentos se alongam e antecedem uma aposentadoria por invalidez. “Não adianta afastar o servidor e, depois, tentar readaptar o sujeito, se, do ponto de vista institucional, ele volta para o ambiente que o adoeceu. Temos de tratar como em problema institucional”, finaliza.
Longe da sala de aula
Na Secretaria de Educação, a realidade não é diferente. De acordo com o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF,) as doenças mentais e emocionais são as que mais afetam o magistério. Em 2020, a categoria registrou recorde de readaptações na profissão com professores e orientadores educacionais.
Uma professora de alfabetização que preferiu não se identificar iniciou um quadro depressivo em 2002. Em 2010, precisou deixar a sala de aula antes de o ano acabar. “Peguei a minha pior turma e não consegui ir até o fim do ano letivo. Senti-me impotente e incapaz. Não de alfabetizar, mas de dar conta da turma em termos comportamentais. Nela, havia crianças bem difíceis, com contexto familiar problemático. E eu não tinha suporte e apoio necessário da unidade escolar”, lamenta.
Após cumprir licença e passar por perícia médica, a funcionária voltou para a escola com restrição de função. Mesmo longe da sala de aula, no apoio pedagógico, a mulher conta que adoeceu ao voltar para o ambiente escolar.
“A princípio, voltei ao Subsaúde e pedi a revisão do meu processo de readaptação. A junta médica decidiu que não poderia manter a restrição do meu contato com alunos, já que eu atuava em ambiente escolar. Assim, ao menos limitaram o meu atendimento diário a alunos, em no máximo três ao dia”, explica.
A servidora voltou a fazer atendimentos individuais a alunos no Projeto Interventivo da Escola, uma espécie de resgate para crianças e jovens com dificuldades de aprendizado. Mas a funcionária relata que tinha recaídas para o processo de depressão. Atualmente, ela está na biblioteca da escola da rede pública e se considera jovem para desligar-se do trabalho e ficar em casa.
Ajuda
O projeto Clínica do Trabalho com Trabalhadores em Sofrimento e Adoecimento, da Universidade de Brasília (UnB), oferece atendimento gratuito para trabalhadores que estejam esgotados profissionalmente.
Basta entrar em contato pelo e-mail [email protected] e manifestar o interesse em ser atendido.
UOL - O que a indústria da saúde aprendeu com a pandemia e o que precisa mudar?
Fernando Torelly - Pela primeira vez na minha experiência na gestão de saúde, saímos do comando. Sempre tivemos o controle da operação, planejávamos quantos pacientes iríamos atender. Surge, então, um vírus novo para o qual não sabíamos qual o tratamento adequado, se havia medicação ou não e quantos pacientes iríamos receber no dia seguinte.
Os aprendizados são muitos, passam pelo uso da informação, da tecnologia, das políticas de comunicação interna, o achatamento dos níveis hierárquicos, a necessidade de ser eficiente porque não se sabe o que vai acontecer no mês que vem.
Tudo serviu de grande aprendizado para a sociedade para não voltarmos a viver o que vivíamos antes da pandemia, que era o pronto-socorro superlotado, filas de espera para as cirurgias, filas para consultas especializadas.
Como brasileiros, precisamos revolucionar o sistema de saúde, até em respeito aos mais de 600 mil mortos dessa pandemia.
E como foi o processo de ajuda entre os hospitais?
Aprendemos a ser mais eficientes, mais resilientes e a trabalhar de forma colaborativa com os outros hospitais.
Acredito que aprendemos a ter orgulho dos nossos concorrentes porque víamos os outros fazendo atividades de apoio ao SUS. Formamos um exército do bem para enfrentar um vírus desconhecido, e esse aprendizado, esse legado, continua nas nossas organizações.
A apendicite é uma doença que pode se tornar grave em pouco tempo. Sendo assim, ao detectar sinais dela é necessário buscar ajuda rapidamente. Entretanto, melhor que isso é evitar que ela se desenvolva em você. Para isso, a alimentação pode ser um diferencial importante. Entenda.
A apendicite ocorre quando o apêndice sofre uma inflamação, causando uma dor muito forte no indivíduo. Essa inflamação é decorrente do acúmulo de fezes, parasitas ou sementes no apêndice, que fica obstruído. Tal obstrução causa um inchaço no apêndice, que forma um abscesso e causa dor.
Nesse sentido, os principais sintomas são: dor incessante no abdômen, próximo ao umbigo; abdômen inchado; febre; náuseas e vômito; e dificuldade ao movimentar a perna direita. Ao observar esses sintomas é necessário procurar um médico, que irá realizar os exames e confirmar o diagnóstico. Sendo apendicite, o tratamento provavelmente seguirá para remoção do apêndice, que não traz malefícios ao corpo.
O que pode efetivamente fazer mal é demorar de buscar o médico, pois a doença evolui rapidamente podendo levar a ruptura do apêndice. Caso isso ocorra, as bactérias vão se espalhar e cair na corrente sanguínea, o que pode chegar a uma infecção generalizada que leve até a morte. Sendo assim, o melhor a se fazer é prevenir essa doença, que pode ser feita com a alimentação.
Os alimentos e a apendicite
Para evitar a apendicite é necessário inserir determinados alimentos na sua rotina, bem como retirar ou moderar outros. Desse modo, é preciso evitar alimentos muito processados, bem como o consumo excessivo de doces, massas e carnes vermelhas muito gordurosas.
Além disso, comer demais de uma só vez e/ou ter uma alimentação com baixo teor de fibras também podem ser fatores que te deixam mais vulnerável à apendicite.
Diante disso, inserir fibras na dieta é necessário. Nesse sentido, dentre os alimentos ricos em fibra estão as frutas, as verduras, as leguminosas (como feijão e lentilha), grãos e farinhas integrais, pães integrais e cereais.
Internada para tratar uma anemia e água no pulmão, a paranaense Marli dos Santos, 52, teve várias complicações e durante os exames foi constatado perda de função renal. Desde então, há 10 anos, ela faz diálise. A cozinheira demorava 4 horas para chegar na primeira clínica onde fazia as sessões, fazia 4 horas de procedimento e demorava mais 4 horas para voltar para casa. Apesar das dificuldades, Marli diz que o pessoal da diálise é a sua segunda família e afirma só estar viva por causa do tratamento.
"Na minha família, a primeira pessoa que a gente soube ter doença renal foi minha irmã mais velha, ela fez hemodiálise por nove anos e, infelizmente, morreu durante o transplante de rim. Depois dela, fui eu, mas não sabia do meu problema especificamente.
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Comecei a sentir dores nas costas, próximo aos rins. Era uma dor que não passava. A cor do xixi também mudou, de amarelo para branco. Um outro sintoma foi a falta de ar que piorava à noite, dormia sentada para conseguir respirar melhor. Também tive vômitos, perda de apetite e emagreci.
Esse mal-estar durou meses até eu ir ao médico. Ele disse que eu estava com pneumonia, —o que vim a descobrir depois que não estava— anemia e água no pulmão. Fiquei internada com balão de oxigênio, tomei duas bolsas de sangue e fui transferida de Aporé, em Goiás, onde morava, para um hospital com mais estrutura em Goiânia.
Durante o transporte na ambulância, sofri um infarto e tive hemorragia. Como meu caso era grave e ainda faltavam muitas horas de viagem, pararam em um hospital na cidade mais próxima, em Jataí. Cheguei quase morta, com a pressão muito alta, fui intubada e encaminhada para a UTI.
Fiquei assustada quando comecei a fazer hemodiálise
Na bateria de exames foi constatado que meus rins estavam parando de funcionar. A pressão alta e medicações fortes pioraram ainda mais o quadro, tive que começar a fazer diálise. No começo, fiquei assustada com aquela máquina e todo procedimento, era tudo novo para mim. Passava mal durante as sessões, a pressão baixava, tinha náuseas, vômitos.
Apesar do desconforto, precisei me acostumar, já que essa seria a minha rotina para o resto da vida. Como tenho problema no coração, o médico disse que eu não poderia fazer um transplante de rim e pediu para eu assinar um documento em que concordava com isso. Queria ter a possibilidade de fazer o transplante para voltar a ter uma vida normal, mas como não é possível, acabei aceitando.
Após 50 dias internada, fui para casa, mas três vezes por semana voltava para Jataí para fazer a diálise. Não havia o tratamento na minha cidade. Eram quatro horas de viagem até chegar à clínica, 4 horas de sessão e mais 4 horas para voltar para casa. Eu ia acompanhada da minha filha, a Bruna, que conseguiu um carro e um motorista pela secretaria de saúde da minha cidade.
Fiquei três meses nessa rotina exaustiva até que decidi voltar para minha terra natal, o Paraná, para ficar mais perto da família e fazer a diálise em um lugar que não fosse tão longe de onde morasse. Fui morar com a minha mãe e pedi transferência. Conseguiram uma clínica a 30 minutos da casa dela. Deixei em Goiás o meu emprego de cozinheira, consegui o auxílio-doença e foquei no meu tratamento. O problema renal está estável desde então.
Com a piora do diabetes, perdi a visão e amputei metade do pé esquerdo
O que piorou bastante e tem afetado a minha saúde nos últimos tempos tem sido o diabetes. Nos últimos três anos, a doença evoluiu de forma tão agressiva que eu, que já vinha com uma perda gradativa da visão, a perdi completamente. Não enxergo nada com o olho esquerdo e só vejo vultos brancos com o direito. Também tive complicações na perna esquerda, amputei quatro dedos e, posteriormente, a metade do pé esquerdo.
Ficar cega, amputar parte do corpo e me tornar cadeirante foram difíceis para mim, perdi minha independência, me sinto impotente de não poder cozinhar —algo que amava fazer. E fico triste de não conhecer o rosto da minha neta mais nova —tenho 7 netos e 4 filhos. Por mais complicado que seja, tenho esperança em Deus, sei que para ele nada é impossível e que ele pode fazer um milagre para eu voltar enxergar.
Atualmente, moro com a minha filha Bruna e o marido dela, que se mudaram de Goiás para o Paraná para cuidar de mim. Sigo com o tratamento três vezes por semana. O pessoal da hemodiálise é a minha segunda família. Tenho carinho pelos pacientes, quando alguém está triste ou desanimado, a gente dá apoio, conversa, coloca para cima.
Mas também fico com medo quando alguém morre, vem aquele pensamento: 'Quando será eu?' A equipe da clínica, as enfermeiras, nutricionista, psicóloga, médico, também são atenciosos e cuidam muito bem da gente.
Celebramos datas comemorativas juntos
Uma coisa legal que eles fazem é sempre celebrar as datas comemorativas. Nos dias das mães e dos pais, por exemplo, eles dão alguma lembrancinha. Também já fizeram festa junina durante as sessões com os comes e bebes todos prescritos pela nutricionista. Fomos vestidos a caráter. Em todas as festas, realizadas antes da pandemia, a gente fazia bingo e ganhava prêmios. Na festa de fim de ano, alugaram um espaço e pudemos levar nossos familiares. Esses momentos são bons e importantes porque nos distraem, tiram o foco da doença e funcionam como lazer para nós.
Depois da minha irmã mais velha falecida e de mim, descobrimos que mais pessoas da família têm problema renal, um dos meus irmãos, minha sobrinha e minha filha. Eu digo para eles se cuidarem.
O tratamento de hemodiálise não é fácil, muda nossa rotina, é cansativo, mas também salva vidas. Sou grata e feliz pela oportunidade de fazer diálise e continuar viva."
Saiba mais sobre a diálise
O que é diálise?
É uma terapia renal substitutiva, isto é, um tratamento que substitui os rins quando o paciente está com perda da função renal de forma grave. Na hemodiálise, o sangue do paciente passa por um filtro que elimina as toxinas e o excesso de água acumulado no organismo do paciente. Isto tudo é feito com o auxílio de uma máquina de alta complexidade.
Além deste método, a diálise peritoneal é uma modalidade em que o paciente realiza o tratamento em casa e o sangue é filtrado com o auxílio de bolsas especiais que são infundidas no abdome do paciente e depois retiradas com as impurezas. Este é um método muito utilizado em crianças.
Para quem ela é indicada?
A diálise como tratamento crônico está indicada para pessoas que têm perda de função renal em estágio avançado, chamado estágio 5, quando os dois rins filtram abaixo de 10 ml de sangue por minuto, ou seja, funcionam menos de 10%. Normalmente, os rins filtram mais de 90 ml de sangue por minuto.
As principais causas de perda da função renal são hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, obesidade, inflamações causadas no glomérulo, uma unidade funcional dos rins. Outras doenças também atingem os rins como o lúpus, uso crônico de anti-inflamatórios, e doenças genéticas como a doença renal policística.
Com qual periodicidade ela deve ser feita?
A diálise pode ser realizada durante 2 a 5 horas com frequências diferentes, até mesmo diariamente. Em geral, se faz entre 3 e 4 horas três vezes por semana para purificar o sangue do paciente e retirar toxinas como a ureia e o potássio acumulados. Além disso, o método auxilia no controle da pressão arterial eliminando o excesso de líquidos.
O que acontece se um paciente que faz diálise interromper o tratamento?
Pessoas que fazem diálise não podem ficar sem o tratamento. O risco de um problema sério como arritmias, falta de ar e morte súbita por aumento do potássio, de toxinas no corpo e o acúmulo de água é verdadeiro e a recomendação médica é a realização do tratamento conforme a prescrição. O paciente não deve ficar sem ter a sua sessão de diálise.
Como funciona o tratamento de diálise pelo SUS?
O paciente diagnosticado com doença renal crônica no posto de saúde receberá do clínico geral um encaminhamento para o nefrologista, médico especializado em tratar doenças renais, que irá fazer a avaliação do estágio da doença e indicar o tratamento específico para o quadro. Quando descoberto precocemente, várias ações podem ser tomadas para retardar a evolução da doença, incluindo o uso de medicações.
Quando o indivíduo precisa fazer diálise, ele é encaminhado para uma clínica que realiza o procedimento e que seja o mais próximo de sua casa. Isto ocorre por meio da regulação e liberação da Secretaria de Saúde do município em que o paciente vive.
As clínicas de diálise são contratadas pelos estados ou municípios para prestar este serviço, tratando os pacientes sob a supervisão de médicos especialistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistente social, técnicos de enfermagem e auxílio de equipe da área administrativa.
Fonte: Marcos Alexandre Vieira, nefrologista e presidente da ABCDT (Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante).
Com a chegada do bebê, muitos pais enfrentam dificuldades para ter uma noite de sono tranquila — e isso pode demorar semanas, meses ou até anos para voltar ao normal. Mas quais os perigos da privação de sono prolongada? Ficar sem dormir pode trazer consequências que vão desde mudanças de humor até quadros de psicose.
A recomendação geral das agências mundiais de saúde é de 8 a 10 horas de sono diárias, mas o brasileiro descansa, em média, apenas 6,4 horas por dia, segundo a Associação Brasileira do Sono. E a situação é ainda mais preocupante para os pais de recém-nascidos: alguns relatam dormir apenas 2 horas por noite.
De acordo com a Agência Einstein, uma pessoa que ficou 18 horas sem dormir passa a ficar mais lenta e com reflexos comprometidos. O efeito é parecido com o de estar embriagado (o equivalente a uma concentração de 0,05% de álcool no sangue). Já quando o período de privação de sono é de 24 horas, o efeito pode ser comparado à taxa de álcool no sangue de 0,10%, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).
Quem não dorme o suficiente também tem um aumento de corticosterona, um dos hormônios que o corpo libera em situações de estresse. “Isso provoca uma queda na produção de novas células do cérebro, afetando a cognição, especialmente a formação de memória e a capacidade de concentração”, explica o psiquiatra Adiel Rios, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, em entrevista à Agência Einstein.
'Cansaço sem fim'
A mãe Heidi Neves sentiu na pele todos os efeitos da privação de sono durante os primeiros anos de sua filha mais velha, hoje com 6 anos. “Ela nunca dormiu. Na primeira semana de vida dela, em uma semana inteira, eu dormi 8 horas”, lembra a mãe, em entrevista à CRESCER.
A advogada de 41 anos procurou médicos, especialistas e nenhuma das soluções pareciam ajudar. “Diziam que eu não tinha uma rotina, que era televisão, luz, barulho... Mas eu fiz de tudo e ela simplesmente não dormia”, conta sobre pequena, que só dormiu a primeira noite inteira depois de completar 2 anos. “Todos os dias eu via o dia amanhecer com ela no colo. Era um looping”, desabafa.
Com o acúmulo das noites em claro, somado aos cuidados que um bebê recém-nascido demanda, Heidi começou a sentir seu humor afetado e chegou até a ter alucinações nos primeiros meses de vida da filha. “É exaustivo. Não é uma semana... São meses, anos sem dormir. Eu tinha muita vontade de comer, engordei muito na época, sentia um cansaço sem fim. Durante um tempo tive até alucinações, imaginava coisas ruins com a minha filha e sinto que, entre tantas mudanças hormonais do pós-parto, isso foi agravado pelo fato de não conseguir dormir”, recorda.
Essa relação entre o sono e a balança já foi demonstrada há tempos pela ciência. Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em 2004, mostrou que há uma ligação entre noites mal dormidas e o aumento no Índice de Massa Corporal (IMC) — o que indica que a duração do sono é um importante regulador de peso e do metabolismo.
Hoje mãe de dois, a advogada diz que demorou para decidir ter o segundo filho por medo de ter que enfrentar uma privação de sono tão severa novamente. “Quando engravidei, lembro de rezar para que o bebê fosse saudável e para que dormisse", afirma. Atualmente, o caçula dela tem 1 ano e 1 mês e já dorme a noite inteira. “Existem crianças que são assim. Não importa o que a gente faça, elas não dormem. Queria que alguém tivesse me contado isso. Pelo menos teria sentido menos culpa e com a certeza de que, em algum momento, iria passar”, completa a mãe.
Estágios da privação de sono
De acordo com o psiquiatra Adiel Rios, a falta crônica de descanso favorece a fadiga, o envelhecimento precoce, queda na imunidade e sonolência durante o dia, além do aumento no risco de desenvolver doenças crônicas, como transtornos psiquiátricos e cardiovasculares.
Abaixo, reunimos os primeiros efeitos que as noites em claro podem provocar:
24 horas sem dormir: Um dia sem descanso já pode trazer consequências como irritabilidade, dificuldade de concentração e cognição, tremores, fadiga, redução na coordenação e compulsão alimentar (desejo por comidas especialmente calóricas).
36 horas sem dormir: Ao passar esse período acordado, é comum que a pessoa tenha pequenos cochilos, de cerca de 30 segundos, sem nem perceber. Além disso, está presente a sensação de fadiga extrema, dificuldade de socialização e de tomar decisões, além de mudanças de comportamento.
48 horas sem dormir: Nessa fase, a fadiga e a irritabilidade se tornam ainda mais intensas. É possível que a pessoa comece a ter alucinações. Aumento no nível de estresse e ansiedade também podem ocorrer.
72 horas sem dormir: Após ficar tanto tempo sem descansar, os cochilos involuntários tendem a ficar mais frequentes. A falta de sono impacta a percepção do indivíduo.
96 horas sem dormir: Depois de quatro dias sem dormir, a percepção da realidade tende a ficar distorcida. A pessoa pode apresentar quadros de psicose por privação de sono. Mas em geral, esses sintomas diminuem depois que a pessoa descansa o suficiente.
E para as crianças? Há riscos?
Pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) descobriram que a privação de sono causa estresse fisiológico ou, em outras palavras, um envelhecimento celular precoce nas crianças. O estudo, feito com 1.500 crianças, concluiu que quanto menos a criança dorme, menores ficam seus telômeros (pontas dos cromossomos).
O encurtamento dos telômeros acontece naturalmente ao longo da vida e pode ser observado em idosos. O problema é quando isso acontece de maneira precoce, como se observou nos pequenos que não dormem o suficiente. As células com telômeros mais curtos acabam morrendo ou se tornam mais suscetíveis às instabilidades genéticas, podendo levar a câncer, doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde no futuro.
Outra pesquisa, publicada no jornal científico Sleep Medicine, em junho de 2021, descobriu que a prevalência de problemas de sono em crianças e adolescentes durante a pandemia de covid-19 foi alarmante. A combinação de dormir mais tarde, acordar mais cedo e assistir a aulas online – que por si só já dificultam a concentração – levaram a prejuízos na aprendizagem, assim como à privação de sono, que acarreta outras consequências nas crianças, como irritabilidade, alterações de humor e até depressão.
“Horários desregulados, confinamento, mudança de hábitos, tudo isso aumenta o estresse. E no caso das crianças, o principal distúrbio do sono durante a pandemia foi a insônia”, afirma o pediatra Gustavo Moreira, especialista em medicina do sono e pesquisador do Instituto do Sono de São Paulo. De acordo com o médico, mesmo fora da pandemia, a insônia comportamental, caracterizada pela dificuldade de adormecer e/ou de manter o sono, está no topo da lista dos distúrbios do sono mais comuns na infância.
Mas quantas horas, em média, a criança deve dormir por dia?
0 a 3 meses: 11 a 19 horas
4 a 11 meses: 10 a 18 horas
1 a 2 anos: 9 a 16 horas
3 a 5 anos: 8 a 14 horas
6 a 13 anos: 7 a 12 horas
Veja dicas para o sono do seu bebê
Como sobreviver à privação de sono se a criança dorme por pouco tempo e logo desperta? Primeiro, é necessário entender que adormecer e despertar não estão sob o seu controle. O que você pode mudar? A maneira como encara a situação. Definir uma rotina é a chave para ajudar seu filho a aprender a dormir durante toda a noite. Mas, vá com calma, lembre-se de que durante os primeiros meses o horário de sono do bebê ainda será, em grande parte, ditado por seu padrão de alimentação (isso porque, muitas vezes, o bebê acorda para mamar).
No entanto, à medida que crescer, ele vai espaçar os intervalos entre as mamadas e, a partir daí, você poderá estabelecer uma rotina. Assim, atenção aos cochilos durante o dia (geralmente um em cada período), que devem ser curtos e não muito próximos ao final da tarde, para não atrapalhar o sono noturno. Mantenha o ambiente claro, com os sons e movimentos habituais da casa. Já à noite, deixe a iluminação suave e o ambiente calmo para o bebê diferenciar os horários e evite a superestimulação pelo menos 1 hora antes de dormir. É aconselhável que você siga um ritual diário, para que seu filho associe a noite com a hora de dormir. Por exemplo:
- Vista um pijama confortável. Evite agasalhar o bebê mais do que o necessário. Se sentir calor, ele ficará choroso e irritado. Lembre-se: dentro do quarto, seu filho sente tanto calor ou frio quanto você;
- Alimente-o com calma e tranquilidade;
- Leia um livro ou cante uma canção de ninar;
- Diminua a iluminação;
- Coloque-o no berço e dê um beijo de boa noite.
Aos poucos, com paciência e tranquilidade, vá incorporando esse ritual à rotina do seu filho. Com a constância dos hábitos logo, logo ele terá uma ótima noite de sono, e você também.
Quando se pensa em aumento de peso, a primeira coisa que vem à mente é a quantidade de comida ingerida. No entanto, existem outros que passam despercebidos e que praticamos todos os dias. Quer ver?
Mas antes vamos esclarecer uma coisa: dieta para emagrecimento ou criação de treino precisa ser feita com o profissional habilitado. É somente ele que pode prescrever a dieta ou treino certo, de acordo com sua idade e condições físicas.
O aumento de peso acontece quando queimamos menos energia do que a quantidade de comida ingerida. Para modificar esse quadro é preciso diminuir a ingestão de alimentos consumidos no dia a dia, dando preferência a alimentos orgânicos e naturais. E deixando de lado os industrializados, embutidos, as frituras e os alcoólicos.
Além disso, você tem que fazer exercícios físicos de acordo com sua idade e mobilidade, fatores que somente um preparador físico ou seu médico pode te esclarecer.
Contudo, existem ainda certos hábitos, situações que fazemos e (que poderíamos deixar de fazer), que elevam o acúmulo de gordura e nos fazem aumentar de peso.
Os 2 hábitos cotidianos que contribuem para o ganho de peso
Ser uma pessoa pouco ativa no cotidiano
Pode ser por falta de condicionamento físico, ou por estar mais acostumado com as facilidades, deliveries, home office entre outros. Tudo isso, faz com que a pessoa vá aos poucos deixando de se exercitar, passando a aderir a uma vida sedentária.
Para solucionar isso, os especialistas orientam, fazer caminhadas, tentar ir a pé nos lugares que exigem pouco percurso, ou deixar o carro estacionado mais longe.
Comer enquanto está no computador ou na televisão
Muitas pessoas nem percebem, mas acabam lanchando ou fazendo a refeição na frente do computador ou na frente da televisão. Parece que dá uma sensação tão positiva, não é mesmo?
Só que enquanto você está trabalhando ou está se distraindo na televisão, não percebe o quanto está ingerindo e, aqui, está a raiz do problema.
E para solucionar, basta criar regras, como comer somente à mesa e se desconectar dos dispositivos enquanto se alimenta.
E ainda, existem alternativas comomindfuleating, que é o processo de comer mais lentamente e dar atenção a cada fase da alimentação, apreciando mais o sabor e mastigando mais a comida.
A diabetes é muitas vezes uma doença que chega despercebida, sem sintomas muito claros. Isso se dá pois os sintomas mais comuns são coisas corriqueiras, que podem acontecer no dia a dia e que são confundidos com outras coisas. Dessa forma, é importante que todos conheçam esses sintomas, para reconhecê-los e buscar um médico para fazer o diagnóstico.
A diabetes é uma síndrome metabólica que pode ser causada por diversos fatores e se caracteriza pela falta de insulina ou pelo seu exercício indevido. Além disso, essa deficiência na insulina causa um déficit na metabolização da glicose, deixando o nível de açúcar no sangue muito alto.
Sendo assim, existem alguns tipos de diabetes, sendo o tipo 1 e 2 as mais comuns. O tipo 1 é quando o próprio sistema imunológico ataca e mata as células produtoras de insulina. Os sintomas mais comuns são: muita fome e sede, boca seca, vontade frequente de urinar e xixi na cama, pouca energia e fadiga, visão turva, náuseas e vômitos e perda repentina de peso.
Já o tipo 2, que é muito mais recorrente, é causado pela resistência à insulina e pela dificuldade de secreção desse hormônio. No que tange seus sintomas, muitos são similares ao tipo 1, a saber: urinar frequentemente, muita sede e fome, visão turva, pouca energia e fadiga, dormência e formigamento nas extremidades, muitas infecções, má cicatrização de feridas e furúnculos.
Como prevenir e tratar?
Tanto para prevenir quanto para tratar a diabetes, é preciso ter uma vida saudável. Então, é necessário se alimentar bem, fazer atividades físicas de maneira recorrente, não fumar, acompanhar a pressão arterial e evitar remédios que ataquem o pâncreas (produtor da insulina). Esses cuidados são importantes na prevenção da diabetes para todas as pessoas, mas se você possui um histórico familiar da doença, dê maior atenção a isso.
No caso de quem já é diabético, esses cuidados vão ajudar no controle da hiperglicemia e, assim, irão evitar complicações mais graves decorrentes da doença. Além disso, é necessário que, quando diagnosticado com a diabetes, você mantenha um acompanhamento médico. Ao fazer isso, você poderá acompanhar de maneira mais eficiente a evolução da doença e os níveis de glicemia e terá instruções para o tratamento e/ou medicamentos adequados ao seu caso.
Como você certamente sabe, existe o colesterol considerado bonzinho e o colesterol ruim. Nesse sentido, a alimentação interfere diretamente em ambos. Pensando nisso, iremos te contar como aumentar o colesterol bom. Portanto, confira as dicas e melhore sua alimentação!
O colesterol LDL é tido como ruim porque seu peso molecular é baixo e ele se deposita facilmente nos vasos sanguíneos. No longo prazo isso pode causar obstrução do sangue e desencadear um acidente vascular.
Por outro lado, o HDL é o bonzinho porque ele atua removendo o acúmulo de LDL dos vasos no organismo. Com isso, o LDL deve ser mantido em níveis mais baixos, enquanto o HDL deve ficar em maior quantidade. Tendo isso em vista, saiba agora o que comer para elevar seu HDL.
1. Linhaça
A linhaça é uma semente rica em gorduras boas, que são convertidas em ômega 3 no organismo e contribuem para o aumento do HDL. Nesse sentido, a recomendação para o consumo da linhaça é que ela seja preferencialmente triturada para melhorar a absorção dos seus nutrientes.
2. Azeite de oliva extravirgem
O azeite de oliva tem uma boa proporção de gorduras benéficas, especialmente o ômega 6. E, caso você não saiba, é muito importante para a saúde que haja uma proporção entre o consumo dos ômegas 6 e 3. Sendo assim, invista nesse alimento!
3. Castanhas
As oleaginosas são excelentes fontes de gorduras boas, além de minerais como o selênio e o zinco. Portanto, vale a pena incluir castanhas, amêndoas e nozes na sua rotina. Contudo, a ingestão diária deve ser de apenas algumas unidades, pois esses alimentos são bastante calóricos apesar do tamanho pequeno.
4. Ovo
O ovo, mais especificamente a gema, é um alimento com gorduras boas. Ademais, até alguns anos atrás existia um mito de que o ovo aumentava o colesterol total. Entretanto, os estudos já mostraram que isso não é verdade.
5. Frutas
As frutas também são importantíssimas para manter os níveis de colesterol dentro dos parâmetros, isso porque elas contêm fibras e, ademais, algumas delas (como o abacate, por exemplo) também contam com gorduras boas em sua composição.
Outras dicas
Enfim, outras dicas fundamentais para melhorar seu HDL são: pratique exercícios físicos, pois a inatividade física é inimiga de uma boa circulação e da saúde como um todo. Além disso, controle o consumo de alimentos que aumentam o colesterol ruim como frituras e carnes processadas.
Muitas pessoas adotam os banhos matinais para ajudar a despertar, mas também há quem ame um bom banho antes de dormir, afinal, a água quente oferece uma sensação de relaxamento. Na verdade, esse hábito traz mais do que apenas uma sensação, pois o nosso corpo de fato é relaxado durante um banho quentinho. Por isso, cada vez mais os médicos e psicólogos estimulam que as pessoas criem o hábito de tomar banho à noite, se não o tem.
Dormir bem envolve todo um preparo que precisa ser feito nas últimas horas do dia. No caso, esse cuidado é chamado de “higiene do sono” e consiste em cultivar hábitos que preparam o nosso corpo para as horas de sono.
Por exemplo, deve-se evitar alimentos com excesso de açúcar e também apagar as luzes para que haja produção de melatonina. Outro fator muito importante é separar um momento para relaxar, de modo a conseguir se esvaziar do estresse do dia-a-dia. Isso porque, muitas vezes, conservamos a inquietação da rotina de trabalho por horas antes de conseguirmos de fato descansar.
Assim, você pode aproveitar o momento do banho para relaxar, meditar e até mesmo refletir. Afinal, a água quente fará com que os seus músculos relaxem e você consiga se sentir melhor, e é exatamente disso que precisamos à noite.
Mas cuidado!
É importante que você tome cuidado apenas com o horário em que você tomará o banho noturno. Visto que, o essencial é que você esteja com o corpo resfriado antes de dormir, sendo esse um indicativo essencial de que chegou a hora de descansar.
Logo, prefira programar o seu banho noturno para pelo menos uma hora antes do horário em que você planeja dormir. Dessa maneira, comece o seu processo de higiene do sono pelo banho, e depois reserve um tempo para comer algo leve ou diminuir as luzes. Então, você verá que a sua noite de sono será muito mais proveitosa, de modo que estará mais disposto no dia seguinte.
Muitas vezes a dor de cabeça chega de forma repentina e rouba a nossa paz ao nos deixar desconfortáveis com o nosso corpo. Mas o que poucas pessoas sabem é que é muito comum desenvolver dor de cabeça por stress, visto que a cefaleia é um sintoma comum nesses casos.
Assim, o aflorar de dores constantes pode estar relacionado a gatilhos emocionais e fatores sociais. Por isso, é muito comum que pessoas sobrecarregadas de trabalho ou com uma rotina muito exaustiva desenvolvam dores de cabeça.
Além disso, a inquietação com algum fator do seu dia a dia ou situação estressante pela qual você esteja passando pode ser crucial. Sendo assim, é necessário primeiro reconhecer o problema e depois tentar tratá-lo.
Evite o “Burnout”
Infelizmente, é muito comum encontrar pessoas que sofrem com dores de cabeça, mas não identificam que há uma situação de stress envolvida. Nesses casos, a pessoa pode sempre reclamar da cefaleia que tende a surgir devagar e depois se torna mais intensa. Ademais, as dores de cabeça por stress costumam ser sentidas em ambos os lados da cabeça, além da região frontal e posterior. Isso sem falar que essa dor pode ser antecedente de uma crise maior de stress e até mesmo gerar Burnout.
Esse é o nome de uma síndrome muito comum na contemporaneidade, que se caracteriza pela exaustão por conta do excesso de trabalho. Ou seja, o stress do dia a dia pode ser tanto que a pessoa desenvolve sérios problemas de saúde, como enxaquecas, tonturas e muito mais.
Saiba quando é o momento de parar
Lembre-se sempre que organização é crucial para que você consiga lidar bem com as demandas diárias e que, muitas vezes, parar é indispensável para manter a sua sanidade mental. Portanto, busque maneiras de deixar a sua rotina mais suave, de maneira a impedir que o stress seja algo recorrente. Até porque ele irá funcionar como um bombardeio ao seu corpo, capaz de trazer danos irreparáveis. Por isso, caso você sinta dores de cabeça intensas e sente que é por stress, saiba quando parar para descansar e busque um médico assim que possível.
Banana da terra, prata, maçã, nanica e ouro são alguns dos tipos de banana presentes no Brasil. Rica em potássio e em diversos carboidratos, essa fruta pode ser uma excelente fonte de energia para nosso corpo. Contudo, cada tipo possui um determinado grau de nutrientes.
De acordo com os nutricionistas, comer cinco porções de frutas por dia é o ideal. O indicado, por exemplo, é alimentar-se de duas a três bananas por dia. Essa quantidade fornece 60 kcal por fruto.
A banana é rica em propriedades, dentre as mais conhecidas, está sua quantidade de potássio, que auxilia os atletas, pois evita aquelas famosas cãibras após os treinos. Além disso, ajuda no controle da pressão arterial, já que elimina o excesso de sódio no corpo.
Ela também é aliada nas dietas, por conter um baixo índice glicêmico. Ou seja, no processo de metabolização, a banana se transforma rapidamente em combustível para as células musculares. Sendo assim, é uma ótima opção de pré-treino.
Até mesmo a banana verde pode ser utilizada nas receitas, pois ela, nesse estado, já garante uma proteção da parede do estômago, auxiliando pessoas que sofrem de azia e gastrite.
Vitamina de banana com aveia
Utilizar a banana para fazer uma deliciosa vitamina também é uma ótima opção. Que tal estão preparar uma vitamina de banana com aveia? A receita é bem simples: reserve uma banana, duas colheres de aveia e um copo de leite, bata tudo no liquidificador e se delicie!
A aveia possui fibras que auxiliam na digestão e absorvem gordura. A banana, por sua vez, age com as suas vitaminas. Ela possui vitamina C, que absorve o ferro e garante a manutenção da imunidade. Além disso, a presença de vitamina B6, ligada ao magnésio, é capaz de sintetizar a serotonina, principal substância responsável pelo bem-estar. Gostou da ideia? Que tal utilizá-la como um pré-treino?
A cena é clássica: você apaga as luzes, deita em sua cama, fecha os olhos e espera dormir, sem sucesso. Às vezes, mesmo cansados e tentando pegar no sono, a sensação que temos é a de que dormir não é uma tarefa das mais simples.
Se você se identifica com esse cenário, tente colocar em prática as dicas que separamos aqui e que podem fazer com que você durma mais cedo e melhor. Confira:
1. Revise seus hábitos
Não é fácil mudar hábitos antigos, especialmente de uma hora para a outra. Por isso, revise a sua rotina e tente fazer pequenos ajustes em seu estilo de vida. Isso inclui atitudes básicas, como não beber café depois das 16h, evitar bebidas alcoólicas, deixar seu quarto escuro e fresco, evitar telas à noite e, claro, fazer refeições leves perto da hora de dormir.
Mas não se preocupe em fazer isso de um dia para o outro. Mude aos poucos o que for possível.
2. Pratique atividades físicas
Um corpo fisicamente ativo tem necessidade de descansar quando a noite chega. Só tente não ir para a academia muito perto da hora de dormir, pois aí o efeito pode ser contrário.
3. Aprenda a meditar
A meditação é uma atividade extremamente importante para a sua saúde mental e também para a qualidade do seu sono. Existem diversas meditações guiadas na internet e também em aplicativos de celular. Não custa tentar!
4. Faça do seu quarto o ambiente perfeito
Na hora de dormir, mantenha as cortinas fechadas, as luzes apagadas e o quarto arejado. Tudo isso colabora para que você pegue no sono com mais facilidade. Ah, e não se esqueça de trocar a roupa de cama frequentemente!
5. Deixe os problemas de fora
Muitas vezes não conseguimos dormir direito porque começamos a pensar em boletos, crises no casamento, problemas no trabalho. Tente ao máximo deixar esses pensamentos distantes na hora de dormir — a meditação ajuda nesse aspecto também.
6. Evite cochilos durante o dia
Se você tem dificuldades para dormir, não é uma boa ideia tirar aquele cochilo longo depois do almoço, pois isso pode atrapalhar ainda mais o seu sono à noite. Se for coisa rápida, como 15 minutos de duração, tudo bem, mas mais do que isso não é recomendado.
Essas dicas servem apenas como tentativas em casos esporádicos de insônia ou dificuldade para dormir mais cedo do que o normal. Se você tem problemas persistentes de sono, não hesite em procurar ajuda médica.